Página dedicada para publicações de atividades, roteiros de estudos e conteúdo direcionado aos alunos da Escola Estadual Herbert Baldus.
CRONOGRAMA DE POSTAGENS
7E, 8 ANOS, 9 ANOS, 1A
6 ANOS e 7 ANOS
1B,1C,1D,1E,1F, 2 ANOS, 3 ANOS
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, EDUCAÇÃO FÍSICA
SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 10h00
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, EDUCAÇÃO FÍSICA
SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 15h00
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES
SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 20h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA
TERÇAS-FEIRAS ÀS 10h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA
TERÇAS-FEIRAS ÀS 15h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA,FILOSOFI,SOCIOLOGIA
TERÇAS-FEIRAS ÀS 20h00
MATEMÁTICA, CIÊNCIAS
QUARTAS-FEIRAS ÀS 10h00
MATEMÁTICA, CIÊNCIAS
QUARTAS-FEIRAS ÀS 15h00
MATEMÁTICA, FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA
QUARTAS-FEIRAS ÀS 20h00
PROJETO DE VIDA, TECNOLOGIA, ELETIVAS
QUINTAS-FEIRAS ÀS 10h00
PROJETO DE VIDA, TECNOLOGIA, ELETIVAS
QUINTAS-FEIRAS ÀS 15h00
PLANTÃO DE DÚVIDAS - TODAS AS MATÉRIAS E TURMAS:
QUINTAS E SEXTAS-FEIRAS NO PERÍODO DE SUA AULA. LEMBRE-SE: PARA TER ACESSO AO CONTEÚDO DO PROFESSOR ACESSE (NO MENU ACIMA NEGRO) A MATÉRIA E A TURMA A QUAL FAZ PARTE
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
EXERCÍCIO
FÍSICO E ATIVIDADE FÍSICA
Já sabemos qual a diferença entre Atividade física e
exercício físico agora faça uma lista de atividade física e exercício físicos
que estão presentes no seu dia a dia ou são realizados por você:
Já sabemos qual a diferença entre Atividade física e
exercício físico agora faça uma lista de atividade física e exercício físicos
que estão presentes no seu dia a dia ou são realizados por você:
Roteiro de Estudos Semanal - De 21/09/20 a 25/09/20
1) Teoria: Matemática 2 - Kátia Stocco - Unid. 2 - Cap. 5 - Item 4 (Pag. 106 a 109) 2) Resolver os exercícios: nº 48 e 49 da pag. 109 do Livro Didático
Recomendações: Estudar material didático em anexo (Matemática 2 - Kátia Stocco - Unid. 2 - Cap. 5 - Item 4 - 21-09 a 25-09-20) e assistir os vídeos de exercícios resolvidos do Prof. Adailson no Youtube, que serão disponibilizados posteriormente.
Observação: O exercício proposto nº 48 (pag. 109 do Livro Didático) deve ser resolvido no caderno, fotografado e enviado ao professor via Google Classroom, e-mail ou Whatsapp.
Dúvidas entrem em contato. Prof. Adailson (11-96778-8946)
Esta semana estudaremos o Realismo no
Brasil, cujo principal escritor foi Machado de Assis. Façam as atividades e enviem
as respostas para o seguinte e-mail: mmaraujo@prof.educacao.sp.gov.br até o dia 28/09/2020.
I.
Assista à videoaula do CMSP a seguir e depois responda às questões.
a)Você
já leu algum livro escrito por Machado de Assis?
Se sim, qual a sua opinião a
respeito dele?
b)O
que seriam memórias póstumas?
c)O
que é preciso para um livro ser lido por diferentes gerações e continuar
importante ao longo dos séculos?
d)Qual
talento um escritor precisa ter para escrever livros que envolvam seus leitores
e os faça querer ler toda a sua obra?
e)Segundo
o trecho que você acabou de assistir, quais características levaram Machado de
Assis a tornar-se um excelente escritor?
f)Assista
a esta aula, também do CMSP, que poderá ajudar na análise do capítulo Do trapézio e outras coisas.
II.
Referente ao Realismo, você vai ler um capítulo extraído da obra de Machado de
Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881, marcando o início
desse estilo literário no Brasil. Trata-se de um clássico significativo da
literatura realista. Nessa obra, Machado de Assis muda, drasticamente, o
panorama da literatura brasileira ao criar um narrador que conta sua vida após
a morte e, também, expõe, de forma irônica, os privilégios da elite da época,
bem como seu comportamento.
Leia
o capítulo 17, da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, para responder às
questões propostas.
CAPÍTULO
17
Do
trapézio e outras coisas
...Marcela
amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo
que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso
excedia as raias de um capricho juvenil.
—
Desta vez, disse ele, vais para a Europa; vais cursar uma universidade,
provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno.
E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim, senhor; não é outra coisa
um filho que me faz isto...
Sacou
da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele, e sacudimos na
cara. — Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Pensas
que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a vadiar pelas ruas?
Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem coisa nenhuma.
Estava
furioso, mas de um furor temperado e curto. Eu ouvi-o calado, e nada opus à
ordem da viagem, como de outras vezes fizera; ruminava a ideia de levar Marcela
comigo. Fui ter com ela; expus-lhe a crise e fiz-lhe a proposta. Marcela
ouviu-me com os olhos no ar, sem responder logo; como insistisse, disse-me que
ficava, que não podia ir para a Europa.
—
Por que não?
—
Não posso, disse ela com ar dolente; não posso ir respirar aqueles ares,
enquanto me lembrar de meu pobre pai, morto por Napoleão...
—
Qual deles: o hortelão ou o advogado?
Marcela
franziu a testa, cantarolou uma seguidilha, entre dentes; depois queixou-se do
calor, e mandou vir um copo de aluá. Trouxe-lho a mucama, numa salva de prata,
que fazia parte dos meus onze contos. Marcela ofereceu-me polidamente o
refresco; minha resposta foi dar com a mão no copo e na salva; entornou-lhe o
líquido no regaço, a preta deu um grito, eu bradei-lhe que se fosse embora.
Ficando
a sós, derramei todo o desespero de meu coração; disse-lhe que ela era um
monstro, que jamais me tivera amor, que me deixara descer a tudo, sem ter ao
menos a desculpa da sinceridade; chamei-lhe muitos nomes feios, fazendo muitos
gestos descompostos. Marcela deixara-se estar sentada, a estalar as unhas nos
dentes, fria como um pedaço de mármore. Tive ímpetos de a estrangular; de a
humilhar ao menos, subjugando-a a meus pés. Ia talvez fazê-lo; mas a ação
trocou-se noutra; fui eu que me atirei aos pés dela, contrito e súplice;
beijei-lhos, recordei aqueles meses da nossa felicidade solitária, repeti-lhe
os nomes queridos de outro tempo, sentado no chão, com a cabeça entre os
joelhos dela, apertando-lhe muito as mãos; ofegante desvairado, pedi-lhe com
lágrimas que me não desamparasse... Marcela esteve alguns instantes a olhar
para mim, calados ambos, até que brandamente me desviou e, com um ar
enfastiado:
—
Não me aborreça, disse.
Levantou-se,
sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou para a alcova.
—
Não! bradei eu; não hás de entrar...não quero... Ia a lançar-lhe as mãos: era
tarde; ela entrara e fechara-se.
Saí
desatinado; gastei duas mortais horas em vaguear pelos bairros mais excêntricos
e desertos, onde fosse difícil dar comigo. Ia mastigando o meu desespero, com
uma espécie de gula mórbida; evocava os dias, as horas, os instantes de
delírio, e ora me comprazia em crer que eles eram eternos, que tudo aquilo era
um pesadelo, ora, enganando-me a mim mesmo, tentava rejeitá-los de mim, como um
fardo inútil. Então resolvia embarcar imediatamente para cortar a minha vida em
duas metades, e deleitava-me com a ideia de que Marcela, sabendo da partida,
ficaria ralada de saudades e remorsos. Que ela amara-me a tonta, devia de
sentir alguma coisa, uma lembrança qualquer, como do alferes Duarte... Nisto, o
dente do ciúme enterrava-me no coração; e toda a natureza me bradava que era
preciso levar Marcela comigo.
—
Por força... por força... dizia eu ferindo o ar com uma punhada.
Enfim,
tive uma ideia salvadora... Ah! trapézio dos meus pecados, trapézio das
concepções abstrusas! A ideia salvadora trabalhou nele, como a do emplasto
(capítulo Era nada menos que fasciná-la, fasciná-la muito, deslumbrá-la,
arrastá-la; lembrou-me pedir-lhe por um meio mais concreto do que a súplica.
Não medi as consequências: recorri a um derradeiro empréstimo; fui à Rua dos
Ourives, comprei a melhor joia da cidade, três diamantes grandes, encastoados
num pente de marfim; corri à casa de Marcela.
Marcela
estava reclinada numa rede, o gesto mole e cansado, uma das pernas pendentes, a
ver-lhe o pezinho calçado de meia de seda, os cabelos soltos, derramados, o
olhar quieto e sonolento.
—
Vem comigo, disse eu, arranjei recursos... temos muito dinheiro, terás tudo o
que quiseres... Olha, toma.
E
mostrei-lhe o pente com os diamantes. Marcela teve um leve sobressalto, ergueu
metade do corpo, e, apoiada num cotovelo, olhou para o pente durante alguns
instantes curtos; depois retirou os olhos; tinha-se dominado. Então, eu
lancei-lhe as mãos aos cabelos, coligi-os, enlacei-os à pressa, improvisei um
toucado, sem nenhum alinho, e rematei-o com o pente de diamantes; recuei,
tornei a aproximar-me, corrigi-lhes as madeixas, abaixei-as de um lado, busquei
alguma simetria naquela desordem, tudo com uma minuciosidade e um carinho de
mãe.
—
Pronto, disse eu.
—
Doido! foi a sua primeira resposta.
A
segunda foi puxar-me para si, e pagar-me o sacrifício com um beijo, o mais
ardente de todos. Depois tirou o pente, admirou muito a matéria e o lavor,
olhando a espaços para mim, e abanando a cabeça, com um ar de repreensão:
—
Ora você! dizia.
—
Vens comigo?
Marcela
refletiu um instante. Não gostei da expressão com que passeava os olhos de mim
para a parede, e da parede para a joia; mas toda a má impressão se desvaneceu,
quando ela me respondeu resolutamente:
—
Vou. Quando embarcas?
—
Daqui a dois ou três dias.
—
Vou.
Agradeci-lho
de joelhos. Tinha achado a minha Marcela dos primeiros dias, e disse-lho; ela
sorriu, e foi guardar a joia, enquanto eu descia a escada.
a)
Brás Cubas, o “defunto-autor”, narra a história de quando viveu em meio a
regalias, sendo protegido pela conivência paternal. Nesse capítulo, o autor
utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor perceba o relacionamento do
protagonista com Marcela, que tem grande interesse nos caros presentes que ele
lhe dava. Ainda assim, Brás Cubas, afirma decididamente que ela o amou, mas é
possível perceber que, nesse relacionamento, amor e interesse financeiro estão
intimamente ligados.
Quando
seu pai vê a rapidez com que o rapaz esbanja a herança da família, o envia-o, à
força, a Portugal, para estudar na Universidade de Coimbra.
Considerando
o tom irônico próprio do estilo machadiano e o contexto da obra quanto à
desmitificação do ideal romântico, qual sua opinião a respeito do início do
capítulo: “Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”?
b)
Que crítica implícita é possível identificar quanto à idealização romântica do
amor? Qual é a resposta de Marcela ao pedido de Brás Cubas? O que essa resposta
pode revelar a respeito da moça?
c)
Na tentativa de convencer Marcela a viajar com ele, Brás Cubas lança mão de
outro argumento: “— Vem comigo, disse eu, arranjei recursos... temos muito
dinheiro, terás tudo o que quiseres... Olha, toma. E mostrei-lhe o pente com os
diamantes.” O que há de diferente em relação à primeira tentativa de
convencê-la a ir com ele? Comente.
d)
No trecho “Que ela amara-me a tonta, devia de sentir alguma coisa, uma
lembrança qualquer, como do alferes Duarte... Nisto, o dente do ciúme
enterrava-me no coração; e toda a natureza me bradava que era preciso levar
Marcela comigo.”, como em outros momentos do texto, Machado de Assis apresenta
indícios sobre o comportamento de Marcela. O que se pode inferir a respeito do
tipo de interesses que ela possuía?
e)
Nesse capítulo, a palavra “trapézio”, no trecho “Ah! trapézio dos meus pecados,
trapézio das concepções abstrusas!”, expressa uma metáfora. Pense nos
significados dessa palavra, os quais nos remetem à ideia de acrobacias,
astúcia, destreza. Desse modo, o que se pode inferir sobre o emprego da palavra
“trapézio” neste texto?
f)
Um dos temas da obra machadiana é a abordagem das relações humanas que
aconteciam apenas pelo interesse financeiro. Machado escancara a hipocrisia das
personagens que vivem numa sociedade mascarada pelos valores morais do momento.
A partir desse capítulo da obra, é possível antecipar a visão que o autor tinha
sobre as pessoas e, também, da sociedade da época. A esse respeito, comente
sobre:
·A postura de Brás Cubas.
·A postura de seu próprio pai.
·O amor - inversão do conceito romântico de
amor
g)
O que se pode dizer a respeito do fato de o autor ter escolhido um
“defunto-autor” para narrar a própria história, levando-se em conta que o
narrador conhece o caráter de todos as personagens?
Bibliografia: SP Faz Escola, Caderno do aluno 2ª série do
ensino médio. Vol. 3. Governo do Estado de São Paulo.
Observações: Leiam os textos
com atenção para responder às questões. Não deixem de perguntar, caso tenham
dúvidas.
A atividade a seguir é uma oportunidade
para relembrarmos um assunto já abordado em atividade anterior: Variação linguística. Realizem as atividades e enviem as respostas para o
e-mail: mmaraujo@prof.educacao.sp.gov.br até
o dia 28/09/2020.
Assunto: Variação linguística
e interpretação de texto.
I.
Assista a esta aula sobre Variação linguística e depois responda às questões.
a)Depois
de ter assistido à aula, destaque os principais componentes que fazem parte da
variação linguística.
II. Leia o texto a
seguir e responda às questões para analisá-lo.
Causo mineiro
Sapassado,
era sessetembro, taveu na cuzinha tomando uma pincumel e cuzinhando um
kidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaí de
susto quanduvi um barui vinde denduforno parecenum tidiguerra. A receita
mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô, e o fiofó
da galinhispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um
trem doidimais!
a)A fala da personagem é
proveniente de uma pessoa que por morar em uma região rural e de difícil
acesso, provavelmente, não teve como frequentar a escola regular. Pesquise na
internet, o que é preconceito
linguístico e responda: é possível afirmar que ele está cometendo um erro
gravíssimo ao falar dessa maneira? Ele deveria falar de oura maneira? Explique
com argumentos convincentes.
·Intertextualidade e cinema - Cinema e preconceito -
Orações condicionais: tipo 2
METODOLOGIA(S)/ RECURSOS
Através de pesquisa na internet o aluno traduzirá a
atividade no caderno (pode ser transcrita no Word), tirar uma foto e enviar.
ORIENTAÇÃO(ES) DO PROFESSOR(A) AO ALUNO:
1º momento – Assista ao vídeo
para entender o emprego de second contitional através do link: https://www.youtube.com/watch?v=5EDhw1vCmzs&ab_channel=tiadoingles
Roteiro de Estudos Semanal - De 21/09/20 a 25/09/20
1) Teoria: Unidade 4 – Cap. 9 – Força e Movimento – Pag. 149 a 150 2) Resolver os exercícios Nº 36 e 38 da Pag. 154
Recomendações: Estudar material didático em anexo (Fisica1 - Bonjorno - Unidade4 - Cap9 - Item 4 - 21-09 a 25-09-20) e assistir os vídeos de exercícios resolvidos do Prof. Adailson no Youtube, que serão disponibilizados posteriormente.
Observação: O exercício proposto Nº 38 (Pag. 154) deve se resolvido no caderno, fotografado e enviado ao professor via Google Classroom, e-mail ou Whatsapp.
Dúvidas entrem em contato. Prof. Adailson (11-96778-8946)
Nesta semana focaremos na lusofonia, mulher negra,
colonialismo e literatura. Para tanto, selecionamos as aulas do centro de mídias que
trazem estes assuntos. Você pode acompanhar utilizando o Caderno do Aluno do
São Paulo faz Escola. https://www.youtube.com/watch?v=j7kMWMY4YFs
* A atividade desta semana deve ser feita com muita atenção e capricho. Ela é relevante no bimestre. São 5 questões dissertativas. É fundamental assistir aos vídeos!
A ilustração geralmente é uma
imagem figurativa podendo ser abstrata ou não, porém ela acompanha um caráter
explicativo, com o objetivo de acrescentar informação, sintetizar, decorar ou
representar visualmente um texto. Em livros infantis, na maioria das vezes, a
ilustração assume o papel mais importante, fazendo com que em uma só imagem o
texto seja entendido, esse caso, em cada página. Claro que a ilustração não
exclui a grande importância do texto e do roteiro passado para o ilustrador,
mas isto já é outro assunto. A ilustração funciona como um material ligado a um
objeto, no caso o texto. A ilustração é em sua maioria uma atividade profissional,
pode ser encomendada por um cliente, seja ele quem for, gerando recursos
financeiros ou não. Este é um trabalho conceitual que visa ilustrar qualquer
assunto em qual- quer método ou técnica. O desenho é uma ilustração
descompromissada, é um suporte artístico para qualquer assunto ou ideia. O
trabalho feito da mesma forma que a ilustração, porém, sem nenhum objetivo ou
texto é apenas um desenho, sendo bonito ou feio, com detalhes ou sem, com
acabamento ou não. As formas que surgem do ponto linha ou plano divagam no suporte
escolhido para o trabalho. O trabalho do desenhista, na maioria das vezes, é
bidimensional e também uma imitação da realidade podendo ser modificado e
transformado com suas próprias características e técnicas usadas. As
ilustrações são formas de expressar várias coisas através de desenhos e
imagens, você pode se deparar com uma ilustração em quase todas as coisas, como
por exemplo, uma imagem ilustrando um texto, essa imagem irá com certeza tentar
mostrar o que o texto está falando, sem que você precise ler o conteúdo. Nos
textos e livros infanto juvenis é bem comum a presença de várias ilustrações,
já que as crianças assimilam muito melhor as imagens do que as palavras, sem
contar que isso estimula a imaginação. DESENHO ILUSTRATIVO clássico “Os
saltimbancos”, está de volta, agora, ilustrado por Ziraldo e lançado pela
Editora Autêntica. A bicharada que conquistou crianças (e adultos) promete
encantar o público mais uma vez. “Os saltimbancos” é uma peça de teatro de
Sérgio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov, inspirado no conto “Os músicos de
Bremen”, dos Irmãos Grimm. Eles criaram uma alegoria política, na qual o burro
representaria os trabalhadores do campo; a galinha, a classe operária; o
cachorro, os militares; e a gata, os artistas. O barão, inimigo dos animais,
seria a personificação da elite, ou dos “detentores do meio de produção”. Em
1977, Chico Buarque, além da criação das canções para transformar a história
num musical, traduziu a fábula e a adaptou para o português. A história de “Os
saltimbancos”, portanto, destaca quatro bichos, que abandonam seus donos por
causa dos maus tratos: o jumento que não aguenta mais carregar tanto peso sem
recompensa alguma, um cachorro que está muito velho para guardar a casa, uma
galinha que não consegue mais botar ovos e uma gata que está cansada de servir
como companhia de luxo de sua patroa. Eles se juntam e partem para a cidade em
busca do sonho de se tornarem artistas. Na verdade, deixam para trás a opressão
que sofrem de seus “patrões” e vão em busca da liberdade. Parece que, desde os
anos de vida dos Irmãos Grimm (1785-1863) até o musical de Chico Buarque, da
era contemporânea, a carga política da história continua bem atual.As primeiras ilustrações surgiram nos
manuscritos religiosos e documentais. Tinham a função de explicar o texto, dar
uma ideia do seu conteúdo às pessoas que não sabiam ler, que eram a maioria da
população, ou de documentar uma imagem. Com o passar do tempo, o papel da
ilustração se ampliou e o ilustrador ganhou autonomia como profissional e
artista. A ilustração pode ser de caráter explicativo, como nos textos técnicos
e didáticos, em que sua função é mostrar em imagens o que as palavras dizem,
para facilitar a compreensão; mas pode ser também interpretativa, como na literatura.
Nesse caso, o ilustrador tem um trabalho mais livre, criativo, dá uma
interpretação ao texto e se coloca ao lado do escritor em termos de expressão
artística, ampliando e enriquecendo a escrita.
O clássico “Os saltimbancos”,
está de volta, agora, ilustrado por Ziraldo e lançado pela Editora Autêntica. A
bicharada que conquistou crianças (e adultos) promete encantar o público mais
uma vez. “Os saltimbancos” é uma peça de teatro de Sérgio Bardotti e Luis
Enríquez Bacalov, inspirado no conto “Os músicos de Bremen”, dos Irmãos Grimm.
Eles criaram uma alegoria política, na qual o burro representaria os
trabalhadores do campo; a galinha, a classe operária; o cachorro, os militares;
e a gata, os artistas. O barão, inimigo dos animais, seria a personificação da
elite, ou dos “detentores do meio de produção”. Em 1977, Chico Buarque, além da
criação das canções para transformar a história num musical, traduziu a fábula
e a adaptou para o português. A história de “Os saltimbancos”, portanto,
destaca quatro bichos, que abandonam seus donos por causa dos maus tratos: o
jumento que não aguenta mais carregar tanto peso sem recompensa alguma, um
cachorro que está muito velho para guardar a casa, uma galinha que não consegue
mais botar ovos e uma gata que está cansada de servir como companhia de luxo de
sua patroa. Eles se juntam e partem para a cidade em busca do sonho de se
tornarem artistas. Na verdade, deixam para trás a opressão que sofrem de seus
“patrões” e vão em busca da liberdade. Parece que, desde os anos de vida dos
Irmãos Grimm (1785-1863) até o musical de Chico Buarque, da era contemporânea,
a carga política da história continua bem atual.
1 —
Você conhece livros que são ilustrados? Quais?
2
— Explique com suas palavras o
que é ILUSTRAÇÃO.
3 —
Qual a diferença entre a ilustração e desenho?
4 –
Após a leitura do texto sobre a obra “Os Saltimbancos” e observar as
ilustrações, escreva com suas palavras a importância da ilustração na obra e na
literatura.
5–Tendo como exemplo a obra
“Os Saltimbancos”, ilustradapor
Ziraldo, crie um texto pequeno usando a sua imaginação e faça uma linda
ilustração em seu caderno. LEMBRE-SE UM TEXTO E OBRA DE SUA AUTORIA .
A história do cinema teve
como ponto de partida a busca de criar o movimento de uma imagem. Logo, foi
através de pesquisas com a fotografia que se produziu a sensação do movimento.
Em fins do século XIX, o cinema passou a divertir e deixar a plateia de todo o
mundo intrigadas, mesmo com imagens em preto e branco e com a ausência de som. A
sequência de imagens estava relacionada ao cotidiano pacato, e graças aos
irmãos Lumière, o cinema tornou-se um item constante na programação da
sociedade da época. Os irmãos Lumière, apresentaram cenas comuns, como “Saída
da fábrica”, “O almoço do bebê” e “A chegada do trem à estação”, etc. Mais
tarde, os filmes começaram a ser cortados em cenas e montados. Surge assim a
edição, ou seja, a justaposição de duas cenas em movimento. Em 1910, Georges
Mé- liès, ilusionista francês, utilizou-se o cinema para criar “Viagem à Lua”,
um filme de curta duração. Um dos primeiros experimentos foi o cinematógrafo,
aparelho movido a manivela. A velocidade das imagens chegou a 24 fotogramas por
segundo, o que dava a sensação de movimento e continuidade. Nada que se comparem
as imagens produzidas no cinema hoje, com a velocidade das chama- das super câmeras,
quando em alta resolução, são capazes de captar mais de 6000 quadros por
segundo.
O início do cinema deu-se
essencialmente pelo visual, através da sequência de fotogramas. O som foi
incluído com um acompanhamento de pianos durante a exibição do filme. Por volta
de 1910, surge o disco e a vitrola, logo o pianista foi substituído. Em 1926,
foi lançado o vitaphone, e em 1927, foi exibido o filme “O cantor de jazz” (The
Jazz Singer), de Alan Crosland, em Nova York. O filme foi o primeiro a ter
passagens faladas e cantadas e a usar um sistema sonoro eficaz. O filme marca
esse período de transição entre o cinema mudo e o falado. Em 1906, iniciam-se
experiências com filmes coloridos. Inicialmente, eram coloridos manualmente,
quadro a quadro. Na década de 20, tons de sépia, azul e verde foram utilizados
para trazer um tom natural aos filmes. O uso de filtros coloridos nos processos
de filmagens também foi uma técnica que caracterizou a era dos filmes bicolores
e a tentativa de deixar as imagens cada vez mais vivas. Em 1922 foi realizado o
teste com o Kodachrome, que seria um dos mais utilizados tanto para fotografias
quanto para filmes. O vídeo pertence à coleção da
George Eastman House International Museum of Photogra- phy and Film, e foi
recuperado e escaneado por um perito da Kodak. Em 1935, 13 anos após este
experimento, foi lança- do pelo Estúdio Fox, a obra “Vaidade e Beleza” de Rouben
Mamoulian. Com o surgimento de uma concorrente de peso — a televisão — empresas
cinematográficas começaram a investir na expansão da imagem, na melhoria do som
e aperfeiçoar do colorido. Novas películas foram criadas, para que a luz
pudesse atingir uma gama ainda maior de cores e as câmeras ficaram cada vez
mais leves, para facilitar o processo de filmagem.
Fonte do texto: Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_arte_
Figura 2 — Pôster de divulgação
do filme (Wikimedia/Creative Commons)