CRONOGRAMA DE POSTAGENS


7E, 8 ANOS, 9 ANOS, 1A
6 ANOS e 7 ANOS
1B,1C,1D,1E,1F, 2 ANOS, 
3 ANOS
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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Semana de estudos intensivos: campos e forças magnéticas.

Orientações aos alunos:
* Leiam os textos com atenção e observem os exemplos.
* Assistam às aulas pelo CMSP, TV, plataforma Stoodi.
* Pesquisem em livros didáticos ou pela internet.
* Enviem as atividades para o E-mail: josecorreia@prof.educacao.sp.gov.br
* Data de entrega: até 04/08.

Semana de estudos intensivos.

Olá pessoal! Vamos fazer a revisão do que aprendemos nesse 2° bimestre.

- Campo magnético: é a região do espaço, onde qualquer material ferromagnético sofre a ação de uma força magnética, originada por imãs ou por um objeto que foi imantado.
O campo magnético é representado por linhas de força do campo magnético. Veja:

Campo magnético: propriedades, fórmula e exercícios - Brasil Escola 

Característica das linhas de força do campo magnético:
1) As linhas de força saem do polo norte e vão para o polo sul magnético.
2) As linhas de força nunca se cruzam.
3) Nas regiões em que as linhas de força estão mais próximas umas das outras, a intensidade do campo magnético é maior do que nas regiões onde as linhas estão mais afastadas umas das outras.
4) O vetor campo magnético é tangente à linha de força num ponto e tem o mesmo sentido da linha de força.

- Campo magnético terrestre.
O planeta Terra tem um campo magnético. A bússola funciona devido ao campo magnético do planeta. O polo norte magnético aponta na direção aproximada do norte geográfico do planeta. Isso prova que o polo norte geográfico corresponde ao polo sul magnético, e o polo sul geográfico ao polo norte magnético. Veja:

Magnetismo Terrestre - O Campo Magnético da Terra - Cola da Web

A hipótese mais aceita para o magnetismo do planeta, é que devido a alta temperatura no centro da Terra, há níquel no estado líquido em movimento. Como níquel é um metal ferromagnético, e todo metal possui elétrons livres, cargas elétricas em movimento criam campos magnéticos.
De acordo com o experimento de Oersted, cargas elétricas em movimento criam campo magnético e campo magnético em movimento geram corrente elétrica.
As Auroras Boreais e Austrais são formadas devidos aos ventos solares que incidem com o campo magnético do planeta.
Alguns animais, como pássaros, e algumas bactérias, como as bactérias magnéticas, se orientam pelo campo magnético da Terra.

- Campo magnético ao redor de um condutor retilíneo longo.

Um fio retilíneo, ao ser percorrido por uma corrente elétrica (i), cria um campo magnético ao seu redor. Observe a figura.

Linhas de campo magnético geradas ao redor de um condutor retilíneo e longo
O campo magnético gerado por um fio retilíneo é calculado através da fórmula:


Onde:
B = campo magnético ( tesla(T))
μ = permeabilidade magnética do meio, no vácuo μ =  4π . 10-7 T.m/A.
i = corrente elétrica (ampère(A))
R = distância do fio até um ponto (metros(m))

No S.I., a unidade de medida de campo magnético é o tesla (T), em homenagem a Nicola Tesla.

- Regra da mão direita: é utilizada para determinar o sentido do campo magnético.
O polegar é colocado no mesmo sentido da corrente elétrica (i), e os demais dedos circulam em torno do fio indicando se o campo magnético entra ou sai do plano.
Na figura, o campo magnético sai do plano pelo lado esquerdo da figura e entra no plano pelo lado direito da figura.

A Regra da Mão Direita - Brasil Escola
.                                                                                                                                 x

Para representar o sentido do campo magnético é utilizado os símbolos:

Eletromagnetismo

- Campo magnético gerado por uma espira.

Considere que um fio condutor retilíneo seja percorrido por uma corrente elétrica contínua. Considere também que esse mesmo fio seja encurvado para formar uma espira plana circular de raio R, percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i, conforme mostra a figura acima.

Em uma espira circular plana, as linhas do campo magnético são circunferências perpendiculares ao seu plano, concêntricas com o condutor. O vetor indução magnética no centro O dessa espira tem as seguintes características:
intensidade: a intensidade do vetor  no centro da espira é dada pela expressão:
direção: normal ao plano da espira;
sentido: dado pela regra da mão direita.
Através da regra da mão direita podemos ver que o vetor B está na vertical
Através da regra da mão direita podemos ver que o vetor B está na vertical.


Onde:
B = campo magnético (tesla(T))
μ =  4π . 10-7 T.m/A.
i = corrente elétrica (ampère(A))
R = raio da espira (metros(m))

- Campo magnético gerado por bobinas chatas.

Se considerarmos n espiras iguais justapostas, ou seja, uma do lado da outra, de modo que a espessura do enrolamento seja muito menor que o diâmetro de cada espira, teremos a chamada bobina chata. A intensidade do vetor indução magnética B no centro O da bobina chata é determinada através da seguinte equação:


Onde:

B – é o campo magnético no interior da espira (ou bobina)
– é a corrente elétrica
R – é o raio da espira (ou bobina)
μ – é a permeabilidade magnética
n – é o número de voltas da bobina
- Campo magnético gerado por um solenoide.
Denomina-se solenoide um fio condutor, longo, enrolado, que forma uma bobina em espiral.
Ao ser percorrido pela corrente i, surge no interior do solenoide um campo magnético cujas linhas de indução são praticamente paralelas. O campo magnético no interior do solenoide é praticamente uniforme.
Nessas condições, em cada ponto do interior do solenoide, o vetor indução magnética tem as seguintes características:

• direção: é a do enxó do solenoide;
• sentido: é dado pela regra da mão direita;
• Intensidade: Sendo N o número de espiras existentes no comprimento l, a intensidade do vetor B é dada por:

Onde:
μ é a constante de permeabilidade magnética do meio;
N é o número de espiras do solenoide;
l é o comprimento do solenoide;
i é a intensidade de corrente elétrica.

Campo Magnético no interior de um solenoide.
Da mesma forma que a espira, um solenoide apresenta dois polos. Portanto, de acordo com a regra da mão direita, as linhas de indução magnética são perpendiculares ao plano do centro das espiras.
Solenoide
Solenoide



- Força magnética sobre cargas elétricas.
Para calcular a intensidade da força magnética (seu módulo) sobre uma carga elétrica que está em movimento dentro de um campo magnético, podemos usar a seguinte fórmula:
F = q .v.B.sen(θ)
  • F é a intensidade da força magnética, normalmente dada em Newtons (N);
  •  q é o módulo da carga elétrica, ou seja, não levamos em conta seu sinal, normalmente dada em Coulomb (C);
  • é a velocidade da carga elétrica, normalmente dada em metros por segundo (m/s);
  • B é o valor do campo magnético, normalmente dada em Tesla (T);
  • sen(θ) é o seno do ângulo entre o vetor da velocidade com o vetor do campo magnético;
- Regra da mão esquerda: é utilizada para determinar o sentido da força magnética. Veja:


A regra da mão esquerda, chamada de “regra da mão esquerda de Fleming”, também é usada para encontrar o sentido da força magnética.
O dedo polegar representa o sentido da força magnética (F). Já o dedo indicador representa o campo magnético (B), ou seja, o sentido da corrente elétrica. O dedo médio indica o sentido da velocidade (v).
Para compreender melhor, veja a figura abaixo:
Força Magnética
Observação: o sentido dessa força magnética é para uma carga positiva. No caso de uma carga negativa, a direção será a mesma, mas o sentido da força será contrário ao dado pela regra da mão esquerda (em vez de apontar para unha, apontará para dentro da mão).
Força magnética sobre fio conduzindo corrente elétrica.
Ao colocarmos um determinado fio percorrido por uma corrente elétrica dentro de um campo magnético, verifica-se que ele sofre a ação de uma força, que chamamos de força magnética, representada pela letra F.

Em um condutor retilíneo percorrido por corrente elétrica de intensidade i, cada uma das cargas, que se movem com uma velocidade v, fica sujeita à ação de uma força magnética cuja intensidade é F e é dada pela equação:
F = B.i.l.senӨ
Onde:
F = força magnética (newton(N))
B = campo magnético (tesla(T))
i = corrente elétrica (ampère(A))
l = comprimento do fio (metros(m)) 
sen Θ = seno do ângulo formado entre a corrente elétrica (i) e o campo magnético (B)
Observações:
Se o ângulo formado entre a corrente e o campo é de 90°, temos que sen 90° = 1
Se o ângulo formado entre a corrente e o campo é de 0°, ou seja, paralelos, temos que sen 0° = 0, e portanto a força magnética será nula ( F = 0 ).

Exemplos.
1) Vamos supor que uma corrente elétrica de intensidade igual a 5 A esteja percorrendo um fio condutor retilíneo. Calcule a intensidade do vetor indução magnética em um ponto localizado a 2 cm do fio. Adote μ= 4π.10-7 T.m/A.
Resolução:
Sabemos que a intensidade do vetor indução magnética no ponto P, devido à corrente elétrica i, é dada pela seguinte relação:
Retirando os dados fornecidos pelo exercício e substituindo-os na equação acima, temos:
= 5 A,     R = 2 cm = 0,02 = 2 . 10-2 m
2) Uma espira circular de raio π é atravessada por uma corrente elétrica de 0,5A. Sendo a permeabilidade magnética do vácuo de μ =  4π . 10-7 T.m/A., determine a indução magnética no interior dessa espira.
Resolução:
R = π
i = 0,5A
μ =  4π . 10-7 T.m/A
B = ?
B = μ . i/2.R
B = 4π . 10-7 . 0,5/2.π
B = 2 . 10-7 /2
B = 10-7 T
3) Uma bobina chata é formada de 50 espiras circulares de raio 10 cm. Sabendo que as espiras são percorridas por uma corrente de 3 A, a intensidade do vetor campo magnético no seu centro será de:
Obs: considere µ0 = 4π . 10-7 T.m/A.
B = μ . i  . n
        2.R
B = 4π.10-⁷ . 3 . 50
       2 . 0,1
B = 600π .10-⁷ 
           0,2
B = 3000π . 10-⁷
B = 3π . 10-⁴ T
4) Considere um longo solenoide ideal composto por 10.000 espiras por metro, percorrido por uma corrente contínua de 0,2 A. O módulo e as linhas de campo magnético no interior do solenoide ideal são, respectivamente:
Resolução:
Considerando que o solenoide tenha apenas 1 m, o número de espiras a ser considerado é de 10.000 (104). Assim, o campo magnético para esse solenoide é:
As linhas de campo magnético de um solenoide formam linhas paralelas ao eixo do solenoide, saindo do polo norte (N) e entrando no polo sul (S).
5) Um fio condutor retilíneo tem comprimento L = 16 metros e transporta uma corrente elétrica contínua, igual a I = 0,5 A, em um local onde existe um campo magnético perpendicular e uniforme, cujo módulo vale B = 0,25 Tesla, conforme indica a figura abaixo. O módulo da força magnética exercida pelo campo magnético sobre o fio será:

Resolução:
Aplicando a equação da força magnética sobre o fio retilíneo, teremos:

Agora faça você.

Exercícios.

1) A hipótese mais aceita pera se explicar o magnetismo da Terra é:

a) Devido ao movimento de níquel no estado líquido no centro do planeta.
b) Devido ao fato de que a agulha de uma bússola aponta para a direção Norte - Sul do planeta.
c) devido ao fato de existirem bactérias magnéticas no solo.
d) devido ao fato dos pássaros se orientarem de acordo com o polo Norte geográfico da Terra.
e) devido às auroras Boreais e Austrais.

2) A bússola representada na figura abaixo repousa sobre sua mesa de trabalho. O retângulo tracejado representa a posição em que você vai colocar um ímã, com os polos respectivos nas posições indicadas. Em presença do ímã, a agulha da bússola permanecerá como em: 

3) Vamos supor que uma corrente elétrica de intensidade igual a 2 A esteja percorrendo um fio condutor retilíneo. Calcule a intensidade do vetor indução magnética em um ponto localizado a 8 cm do fio. Adote μ= 4π.10-7 T.m/A.
a) 5 .10⁶ T
b) 5 .10³ T
c) 5 . 10-⁶ T
d) 5 .10 -⁵ T
e) 5 . 10⁵ T

4) Uma espira circular de raio 2π é atravessada por uma corrente elétrica de 4 A. Sendo a permeabilidade magnética do vácuo de μ =  4π . 10-7 T.m/A., determine a indução magnética no interior dessa espira.
a) 4 . 10-² T
b) 4 . 10-³ T
c) 4 . 10-⁵T
d) 4 . 10-⁷ T
e) 4 . 10-⁶ T

5) Uma bobina chata é formada de 100 espiras circulares de raio 40 cm. Sabendo que as espiras são percorridas por uma corrente de 4 A, determine a intensidade do campo magnético gerado pela bobina.

a) 2π . 10² T
b) 2π . 10 ³ T
c) 2π . 10-² T
d) 2π . 10-⁶ T
e) 2π . 10-⁴ T




Semana de estudos intensivos: trocas de calor com mudança de estado físico.

Recomendações aos alunos:
* Leiam com atenção e observem os exemplos.
* Assistam às aulas pelo CMSP, TV e plataforma Stoodi.
* Não se esqueçam de identificar as atividades co nome, ano, turma e n° de chamada (se possível).
* Enviem as atividades para o E-mail: josecorreia@prof.educacao.sp.gov.br
* Data de entrega: até 04/08.

Semana de estudos intensivos.

- Trocas de calor.
Corpos com temperaturas diferentes trocam calor entre si até atingirem o equilíbrio térmico.
Se o sistema for termicamente isolado, ou seja, sem haver perda de calor para o ambiente, a quantidade de calor que um corpo recebe é igual a quantidade de calor que o outro cede. Assim, temos: 
Q1 + Q2 + Q3 + Q4 + ... + Qn = 0

Sendo:

Q = m . c . (Θf - Θi)   ou   Q = C . ΔΘ,        pois:     C = m .c    e    ΔΘ = Θf - Θi

Onde: 

Q = quantidade de calor ( calorias(cal) ou joule(J))
1cal = 4,186J
m = massa (gramas(g))
c = calor específico da substância ( cal/g.°C)
C = capacidade térmica da substância (cal/°C)
ΔΘ = variação de temperatura (°C)
Θf = temperatura final (°C)
Θi = temperatura inicial (°C)
Aula 24: Capacidade térmica e calor específico - Aprendiz de ...
Observação:
Se um corpo recebe calor, Q é positivo.
Se um corpo cede calor, Q é negativo.

- Tipos de calor.

* Calor sensível: provoca variação de temperatura sem mudar o estado físico.

Fórmula:
 Q = m . c . (Θf - Θi) 


* Calor latente: provoca mudança de estado físico sem haver variação de temperatura.

Fórmula:

Q = m. L

Para a água, os valores de calor latente são:
Lf = 80cal/g      (calor latente de fusão do gelo)
Ls = -80cal/g     (calor latente de solidificação da água)
Lv = 540cal/g    (calor latente de vaporização da água)
Lc = -540cal/g   (calor latente de condensação do vapor de água)

Isso significa que para derreter 1g de gelo são necessárias 80cal. E para que 1g de água se transforme em vapor de água são necessárias 540cal.

* Calorímetros são recipientes termicamente isolados, utilizados nos estudos de trocas de calor.

Exemplos.

1) Qual a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1l de água de 20°C para 80°C?
Dado: calor específico da água  c = 1cal/g.°C.
Resolução:

1l de água = 1Kg = 1000g, pois a densidade da água é 1Kg/l
Θi = 20°C
Θf = 80°C
c = 1cal/g.°C

Q  = m . c . (Θf - Θi)
Q = 1000 . 1 . (80 - 20)
Q = 1000 . 60
Q = 60000cal    ( 1Kcal = 1000cal)
Q = 60Kcal

2) Qual a quantidade de calor necessária para derreter completamente um bloco de gelo de 400g que se encontra à 0°C? Dado: Lf = 80cal/g
Resolução:
Q = ?
m = 400g
Lf = 80cal/g

Q = m . L
Q = 400 . 80
Q = 32000cal
Q = 32Kcal

3) Ao misturar 1l de água à 70°C com 2l de água à 10°C, obtemos 3l de água a que temperatura? Dados: c = 1cal/g.°C e  densidade da água d = 1Kg/l.

Resolução:
Como não há mudança de estado físico, temos:
Q1 + Q2 = 0
m . c . (Θf - Θi) + m . c . (Θf - Θi) = 0
1000 . 1 . (x - 70) + 2000 . 1 .(x - 10) = 0
1000 . (x - 70) + 2000 . (x - 10) = 0
1000x - 70000 + 2000x - 20000 = 0
1000x + 2000X = 70000 + 20000 
3000x = 90000
x = 90000/3000
x = 30°C

4) Calcule a quantidade de calor necessária para transformar um bloco de gelo de 300g que se encontra a temperatura de -5°C em vapor de água à 100°C. Dados: calor específico do gelo 0,5cal/g.°C; calor específico da água 1cal/g.°C; calor latente de fusão do gelo 80cal/g; calor latente de vaporização da água 540cal/g.
Resolução:
Cuidado! Nesse exercício há variação de temperatura e mudança de estado físico. Vamos fazer por etapas. Serão 4 etapas.
1ª) Aquecimento do gelo de -5°C à 0°C ( calor sensível)
Q = m .c .(Θf-Θi)
Q = 300 . 0,5 . (0-(-5))
Q = 150 . 5
Q = 750cal

2ª) Fusão do gelo (calor latente)
Q = m . Lf
Q = 300 . 80
Q = 24000cal

3ª) Aquecimento da água de 0°C à 100°C (calor sensível)
Q = m . c . (Θf-Θi)
Q = 300 . 1 . (100 - 0)
Q = 300 . 100
Q = 30000cal

4ª) Vaporização da água (calor latente)
Q = m . Lv
Q = 300 . 540
Q = 162000cal

Agora vamos somar todas as quantidades de calor.
Qt = Q1 + Q2 + Q3 + Q4
Qt = 750 + 24000 + 30000 + 162000
Qt = 216750cal
Resp: Serão necessárias 216750cal para transformar o bloco de gelo totalmente em vapor de água.

5) O gráfico abaixo representa a curva de aquecimento de 50g de uma substância que se encontra inicialmente no estado sólido.

LISTA EXERCÍCIOS SINAL DA QUANTIDADE DE CALOR SENSÍVEL CURVA DE ...


Determine
a) o calor específico da substância;
b) o calor latente de fusão da substância.

Resolução:
Pelo gráfico, a 1ª parte indica o aquecimento da substância. A 2ª parte indica a fusão da substância e a 3ª parte, o aquecimento da substância no estado líquido.
Assim, temos:
a) Q = m . c . (Θf-Θi)
600 = 50 . c . (330 - 300)
600 = 50 . c . 30
600 = 1500 . c
600/1500 = c
c = 0,4cal/g.°C

b) Na 2ª parte do gráfico, temos
Q = m . Lf
1200 - 600 = 50 . Lf
600 = 50 . Lf
600/50 = Lf
Lf = 12cal/g

Agora faça os exercícios.

Exercícios.

1) Um bloco de ferro de massa 200 g está inicialmente a temperatura de 20°C. Sendo o calor específico do ferro igual a c = 0,1 cal/g.°C, determine a quantidade de calor necessária para que a temperatura desse bloco se eleve até 50°C.
a) 600 cal
b) 60 cal
c) 6000 cal
d) 6 . 10⁴ cal
e) 6 . 10⁵ cal

2) Determine a quantidade de calor necessária para transformar totalmente um bloco de gelo de 300 g, que se encontra à 0°C, em água à 0°C. Dados: Lf = 80 cal/g.

a) 240 cal
b) 2,4 . 10⁴ cal
c) 24 cal
d) 2,4 . 10³ cal
e) 2,4 . 10² cal

3) O gráfico representa o aquecimento de 80 g de uma substância que se encontra inicialmente no estado sólido.

7) (UEPG–PR) O diagrama abaixo representa a curva de aquecimento ...

Podemos afirmar que o calor latente de fusão dessa substância é:
a) 5 cal/g
b) 4 cal/g
c) 2,5 cal/g
d) 3 cal/g
e) 2 cal/g

4)  Calcule a quantidade de calor necessária para transformar um bloco de gelo de 500g que se encontra a temperatura de 0°C em vapor de água à 100°C. Dados: calor específico do gelo      0,5cal/g.°C; calor específico da água 1cal/g.°C; calor latente de fusão do gelo 80cal/g; calor latente de vaporização da água 540cal/g.

a) 3, 6 . 10² cal
b) 3,6 . 10 ³ cal
c) 3,6 . 10⁴ cal
d) 3,6 . 10⁵ cal
e) 3,6 . 10⁶ cal

5) Observe o gráfico abaixo. Nele está representado a curva de aquecimento de uma substância sólida que recebe calor de uma fonte térmica.

Curva de aquecimento da água. | Download Scientific Diagram

De acordo com o gráfico, a substância sofre vaporização entre os pontos:
a) A e B
b) B e C
c) C e D
d) E e F 
e) D e E


Semana de estudos intensivos: energia mecânica, potencia e trabalho.

Recomendações aos alunos:
* Leiam com atenção e observemos exemplos.
* Assistam às aulas pelo CMSP, TV, plataforma de estudos Stoodi e façam pesquisas em livros didáticos ou pela internet.
* Não esqueçam de identificar as atividades com nome, ano, turma e n° de chamada ( se possível ).
* Enviem as atividades para o E-mail: josecorreia@prof.educacao.sp.gov.br
* Data de entrega: até 04/08.

Semana de estudos intensivos.


Ola pessoal! Vamos revisar os conteúdos estudados nesse bimestre.

- Energia mecânica: é a energia associada ao movimento. É constituída por três diferentes formas de energia, energia cinética, energia potencial gravitacional e energia potencial elástica.
Fórmulas:

Em = Ec + Epg

Ec = m . v²
            2

Epg = m . g . h

Epe = K . x² 
              2


No S.I. a unidade de medida de energia é o joule (J). Em homenagem ao físico James Prescott Joule.

Onde:
Em = energia mecânica ( joule(J))
Ec = energia cinética (joule(J))
Epg = energia potencial gravitacional (joule(J))
Epe = energia potencial elástica (joule (J))
m = massa (quilograma (Kg))
v = velocidade (metros por segundo (m/s))
g = aceleração da gravidade metros por segundo ao quadrado (m/s²))
h = altura em relação ao solo (metros (m))
K = constante elástica (newton por metro (N/m))
x = deformação sofrida pela mola ou elástico (metros (m))

- Potencia: é a grandeza física que mede a rapidez com que um trabalho é realizado. 
No S.I. a unidade de medida de potencia é o watts (W). Em homenagem ao físico inglês James Watts.

Fórmula:

P = E 
      Δt
Onde:

P = potencia ( watts(W) )
E = energia ( joule (J))
Δt = tempo ( segundos (s))

Assim, temos que: 1W = 1J 
                                         1s
A potencia de um  veículo pode ser medida também em Horse power (HP) ou em cavalo vapor (CV).
1 HP = 745,7 W
1 CV = 735,5 W

- Trabalho: ocorre quando ao se aplicar uma força em um objeto, este sofre um deslocamento.
Trabalho de Uma Força: Constante, Variável, Total - Física - Cola ...

Fórmula:

T = F . d . cos Θ

Onde: 

T = trabalho da força ( joule (J))
F = força aplicada (newton (N))
d = distância percorrida pelo objeto (metros (m))
cos Θ = cosseno do ângulo formado entre a força e o deslocamento do objeto.

Exemplos.


1) Uma boneca de massa igual a 0,5 kg foi derrubada de uma janela do 3º andar, numa altura de 10 m do chão. Qual a energia cinética da boneca ao atingir o solo e qual a velocidade com que ela caiu? Considere a aceleração da gravidade como sendo 10 m/s².
Resolução:
m = 0,5kg
h = 10m
g = 10m/s²

A energia potencial se transforma em energia cinética durante a queda, e no solo a energia cinética é igual a energia potencial.
Ec = Epg
Epg = m . g . h
Epg =  0,5 . 10 . 10
Epg = 50J
Assim, temos: Ec = Epg = 50J

A velocidade com que a boneca chega ao solo é:

Ec =m . v² 
           2
50 = 0,5 . v² 
              2
50 . 2 = 0,5 . v²
100 = v²
 0,5
v² = 200
v = ⎷200
v ≅ 14,14 m/s

2) Numa montanha-russa, um carrinho com 300 kg de massa é abandonado do repouso de um ponto A, que está a 5,0 m de altura. Supondo que os atritos sejam desprezíveis e que g = 10 m/s2, calcule:
a) o valor da velocidade do carrinho no ponto B;
b) a energia cinética do carrinho no ponto C, que está a 4,0 m de altura.

Resolução:
a) Aplicando o princípio da conservação da energia mecânica, temos:
Ema = Emb
Eca + Epga = Ecb + Epb
0 + m . g .h = m . v² + 0
300 . 10 . 5 = 300 . v²
                           2
50 = 
        2
50 . 2 = v²
100 = v²
v = ⎷ 100
v = 10m/s.

b) Emb = Emc
Ecb + Epgb = ECc + Epc
m . v² + 0 = ECc + m. g . h
    2                 
300 . 10² = ECc + 300 . 10 . 4
       2
300 . 100 = ECc + 12000
       2
30000 = ECc + 12000
    2
15000 - 12000 = ECc
ECc = 3000J
                          

3) Imagine a seguinte situação: um operário da construção civil precisa carregar um saco de cimento de 50 kg. Ele levanta esse saco de cimento e se desloca por 20 metros na horizontal. Adote g = 10 m/s². Calcule o trabalho realizado pela força do operário sobre o cimento.

A resposta é zero. Embora o operário exerça uma força em módulo igual ao peso do saco de cimento, que é de 500 N, essa força é na vertical, enquanto seu deslocamento é na horizontal, ou seja, o ângulo entre a força e o deslocamento é 90°. Quando a força e o deslocamento formam um ângulo igual a 90°, o trabalho realizado por essa força é nulo. Veja: 
 T = F . d . cos θ
θ = 90°, logo cos 90° = 0, então T = 0
T = 500 . 20 . 0
T = 0
4) Um objeto é empurrado por uma força de intensidade 100 N que forma um ângulo de 60º com a horizontal. Sabendo que a velocidade do objeto durante a atuação da força é de 2 m/s, determine a potência média desenvolvida.
Resolução:
F = 50N
v = 2m/s
cos 60° = 0,5
P = ?
Sabemos que P  = E/Δt, a energia, nesse caso, é o trabalho realizado pela força. Assim, temos:
E = T
E = F . d . cos 60°
E = 100 . 2 . 0,5  ( 2m/s significa 2m a cada segundo, assim d = 2m e o tempo é t = 1s )
E = 100J

P = E/Δt
P = 100/1
P = 100W

5) Calcule a energia potencial elástica armazenada em uma mola, cuja constante elástica é 100 N/m, que está comprimida, apresentando uma deformação de 45 cm.
Resolução:
Epe = ?
K = 100N/m
x = 45cm = 0,45m
Epe = K . x²
             2
Epe = 100 . 0,45²
                 2
Epe = 100 . 0,2025
                  2
Epe = 20,25
              2
Epe = 10,125J

Agora faça os exercícios.

Exercícios.

1) Uma força constante, de intensidade 100 N, é aplicada numa caixa de 5 Kg. Sabendo que o ângulo formado entre a força e o deslocamento é de 60°. Nessas condições, qual o trabalho realizado pela força, caso o deslocamento da caixa seja de 2 m? Dado: cos 60° = 0,5.

a) 100 J
b) 110 J
c) 120 J
d) 90 J
e) 130 J

2) A potência de um veículo é de 58 CV. Pode afirmar que a potência desse veículo é de aproximadamente:

a) 43,2 KW
b) 42,6 KW
c) 41,5 KW
d) 44,6 KW
e) 45,4 KW

3) Uma bola de massa 250 g cai, a partir do repouso do 5° andar de um prédio. Se cada andar tem 3,24 m de altura, e adotando a gravidade local como 10 m/s², podemos afirmar que a bola atinge o solo com uma velocidade de:

a) 18 Km/h
b) 20 Km/h
c) 64,8 Km/h 
d) 38,4 Km/h
e) 50 Km/h

4) Uma motocicleta de 120 Kg que viaja com velocidade constante de 90 Km/h, tem uma energia cinética de:

a) 52,4 .10³ J
b) 48,6 . 10³ J
c) 3,75 . 10² J
d) 37,5 . 10³ J
e) 4,86 . 10² J

5) A figura representa um objeto de massa 500 g que é solto, a partir do repouso de uma altura 
H = 5 m de uma rampa perfeitamente lisa. Desprezando todas as forças dissipativas, a adotando a aceleração da gravidade local como g = 10 m/s². Qual é a constante elástica da mola, sabendo que ao ser atingida pelo bloco, ela se comprime 5 cm?
Obs: a energia potencial gravitacional se transforma em energia cinética que é transferida integralmente para mola na forma de energia potencial elástica.

Conservação da energia mecânica - Resumo de Física

a) 2  N/m
b) 20 N/m
c) 2 . 10² N/m
d) 2 . 10³ N/m
e) 2 . 104 N/m