Contato e entrega de atividades: via e-mail paulacelestino@prof.educacao.sp.gov.br e sempre uma cópia no caderno.
Você pode tirar foto do que foi feito no caderno, pode enviar no Word ou no corpo do e-mail.
Data de Entrega: 27/08/2020
Orientações para entrega de Atividades.
Coloque o nome completo, o ano (Ex. 7E) e a data de resolução em cada folha do caderno;
Coloque o Título da Atividade no Inicio (semana de XX ate XX de agosto - título da atividade);
Ao terminar toda a atividade, tire foto (legível) de cada folha e envie para o meu email (paulacelestino@prof.educacao.sp.gov.br), você pode fazer no Word também ou outro editor de texto, mas sempre deixem uma cópia no CADERNO;
No email, colocar o título da atividade no campo "ASSUNTO" e no corpo da mensagem o NOME COMPLETO E ANO/SÉRIE.
Tema: Esporte, Natureza e Preservação.
Atividade 1: Continuando com as nossas aulas de Esporte Radicais e de Aventura.
https://youtu.be/Ft7jQukz02k - Esportes Radicais e de Aventura - Aula 4
Noções de segurança e ações de Emergência nas Atividades Físicas na Natureza e Radicais.
Assista a aula e responda:
1-Quais são as Avaliações primárias?
2-Quais os manejos Básicos caso tenhamos algum ferimento?
3- O que podemos fazer para a prevenção de Acidentes e Segurança?
4- Quais probabilidades de Lesões?
5- Como podemos prevenir o risco e transformar em diversão?
6- Exemplos de Equipamentos de Segurança?
7- O que é primeiros Socorros?
8- O que fazer em caso de Hemorragia?
9- Como fazer Tipóias?
10- Em caso de afogamento como devemos proceder?
Atividade 2: Montanhismo
8 de agosto – O dia em que o montanhismo moderno nasceu
O dia 8 de agosto é uma importante data para os praticantes de montanhismo, pois foi nesse dia no ano de 1786 que ocorreu a conquista do Mont Blanc e começou a surgir essa modalidade esportiva. Subir montanhas simplesmente pelo prazer de desbravar o desconhecido ou aventurar-se não era nada comum até esse acontecimento.
A ideia da conquista dessa montanha começou muito tempo antes, em 1760, quando Horace Bénedict de Saussure se encantou com a sua beleza e ofereceu um prêmio para quem encontrasse uma forma de chegar até o topo. Saussure queria provar que no cume fazia 1000 graus negativos de temperatura.
Alguns aventureiros destemidos fizeram centenas de tentativas, mas voltaram sem alcançar o objetivo, pois não acreditavam ser possível dormir na montanha. Essa crença se dava em razão das questões climáticas e também ao misticismo da época no qual a montanha era vista como um lugar perigoso e assustador, habitado por monstros e espíritos maus.
Mas, no dia 8 de agosto de 1786, o camponês Jacques Balmat e o médico Michel Gabriel Paccard conseguiram realizar a façanha e pisar pela primeira vez no ponto mais alto dos Alpes. Balmat foi o grande responsável por essa conquista. O camponês saiu para procurar minerais e “Chamois” (cabra montanhesa) e não conseguiu retornar para a casa antes do cair da noite sendo obrigado a pernoitar na montanha. O infortúnio lhe rendeu o prêmio, a fama e o título de conquistador do Mont Blanc quando mais tarde se juntou a Paccard numa expedição até o topo. Saussure também pisou no cume dessa montanha guiado por Balmat após a conquista em 1787.
Monumento em homenagem a Balmat e Saussure em Chamonix
Até essa data pouquíssimas pessoas tiveram o interesse de subir a uma montanha e menos ainda a fizeram por lazer. Além do que a maioria da população não tinha nem tempo nem dinheiro para gastar subindo montanhas. Foi só após a conquista do Mont Blanc que houve uma revolução na forma como a montanha era vista e surgiram diversas novas conquistas na Europa. Os Alpes ficaram pequenos e os alpinistas passaram a buscar novas montanhas em outros países e continentes, disseminando assim por todo o mundo o montanhismo moderno.
Breve Histórico
1912: conquista do Dedo de Deus, considerado o marco inicial do Montanhismo no Brasil
1919: fundação, no Rio de Janeiro, do 1o clube de montanhismo da América Latina, o CEB - Centro Excursionista Brasileiro
1939: fundação da 1a escola de formação de Guias de Montanha do Centro Excursionista Rio de Janeiro - CERJ
2000 a 2002: fundação das Federações do RJ, RS, SP e PR
2004: fundação da CBME
2006: filiação da CBME à UIAA - União Internacional das Associações de Alpinismo, órgão máximo do esporte.
Formação dos Montanhistas
Possuímos conhecimentos das técnicas do montanhismo e escalada e alto grau de conscientização ambiental (programa Pega Leve! - www.pegaleve.org.br).
Adotamos e ministramos currículos padrão desde o nível básico até o Guia de Montanha em caráter amador (maioria dos Clubes) e também para Guias Profissionais de Escalada, através da Associação de Guias Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, a AGUIPERJ.
O conjunto de normas da CBME segue o padrão internacional desenvolvido pela UIAA – União Internacional de Alpinismo e Escalada.
Baixo índice de acidentes: 0,17 fatalidades por ano de montanhistas, ou seja, uma morte a cada 6 anos.
Certificação de Equipamentos
Todos os equipamentos de segurança utilizados no Montanhismo são regidos por normas internacionais.
Existem normas Norte Americanas (ANSI, ASTM...), Européias (EN, DIN...), internacionais (ISO) e, para alguns itens específicos (cordas dinâmicas e dispositivos descensores) existem normas específicas da UIAA.
Sistema atualmente em vigor funciona bem como ocorre na indústria de equipamentos de segurança em geral.
O montanhismo pode ser praticado por qualquer pessoa, dependendo da avaliação física de cada um, feita por um médico especialista. A idade ideal para se começar a pratica é de 12 anos. E como em todas as práticas esportivas, deve ser realizado o alongamento, pois os músculos serão muito exigidos.
História do Montanhismo
A prática do montanhismo iniciou-se na Cordilheira dos Alpes, em 1760, quando Horace Benedict Saussure resolveu escalar o ponto máximo do Mont Blanc nos Alpes. Com isso, a crença de que o topo das montanhas era inacessível por causa da presença de seres mitológicos foi totalmente desconstruída.
Antes desse feito por Saussure, outros homens já haviam escalado montanhas, mas não chegaram a escalar tão alto quanto ele. Dentre os escaladores estavam: Francesco Petrarca, que subiu no Mont Ventoux, em 1336, e Antoine de Ville, que subiu no Monte Aiguille, em 1492, ambos os montes na França.
A partir do século XX foram surgindo os primeiros registros de montanhismo no Brasil, quando as escaladas eram feitas por motivo de pesquisa e levantamentos topográficos. Uma das mais importantes, inclusive, foi a subida ao topo da montanha Dedo de Deus, no Rio de Janeiro, em 1912, considerada quase impossível para um ser humano.
Diversos alpinistas brasileiros e estrangeiros se esforçavam em chegar ao cume do Dedo de Deus, já que é uma montanha bastante conhecida no mundo todo, porém, até então ninguém conseguia. Até que cinco brasileiros conseguiram a proeza de chegar ao cume da montanha, que possui mais de 1600 m.
Não se sabe a data exata, mas é provável que os montanhistas tenham levado cerca de sete dias para escalar a montanha, já que à época não havia tantos recursos como atualmente. Ao descerem da montanha, conta-se que os brasileiros foram recebidos com um telegrama do Marechal Hermes da Fonseca que os parabenizava pela façanha, além de serem considerados como heróis.
O montanhismo atualmente
Ao passar dos anos, a atividade foi sendo evoluída com mais recursos e acabou tornando-se um esporte comum e com mais segurança para seus praticantes. Aos poucos o montanhismo foi chamando a atenção dos aventureiros que desejam se “desbravar” e contemplar a beleza de diferentes locais da natureza. Por isso, também se transformou em uma atividade recreativa e de diversão.
O esporte possibilita momentos de reflexão e o contato mais próximo com a natureza, já que a fauna e a flora estão presentes ao longo do caminho. Para os adeptos do esporte, conseguir escalar uma montanha também é sinônimo de força para vencer as dificuldades da vida.
As Cordilheiras dos Alpes, do Himalaia e dos Andes são os principais locais do mundo para fazer o montanhismo, porém existem outros lugares do mundo que também propiciam a prática, dentre eles:
Brasil
Monte Roraima, RR
Morro do Pai Inácio – Chapada Diamantina, BA
Pedra da Galinha Choca - Quixadá, CE
Pedra Grande - Atibaia, SP
Pico da Neblina - Santa Isabel do Rio Negro, AM
Pico de São Domingos – Cambuí, MG
Pico do Cristal - Serra do Caparaó, MG
Pico do Itobira - Rio das Contas, BA
Visual das Águas - Bragança Paulista, SP
Outros locais do mundo
Aconcágua - Argentina
Breithorn – Suíça
GR 20 – Córsega
Imja Tse ou Island Peak – Nepal
Laugavegur – Islândia
Pico de Orizaba – México
Pico Pikes - Estados Unidos
Tofana di Rozes - Itália
Modalidades: Algumas das várias modalidades do montanhismo só são indicadas para profissionais do esporte por causa da utilização de técnicas avançadas. Enquanto tipo de montanhismo denominado Big Wall, por exemplo, exige do praticante bastante força física, já a categoria Alta Montanha, precisa de resistência para condições diversas.
No entanto, para que todas as pessoas possam participar da atividade, existem modalidades para iniciantes que querem conhecer o esporte. Existe em alguns locais especializados uma estrutura artificial para escalada esportiva que pode ser feito por adolescentes e até por crianças.
Escalada em livre tradicional: esse tipo de escalada se baseia na subida de uma parede de rocha auxiliada apenas com apoios naturais;
Escalada esportiva: o iniciante tenta escalar a estrutura que possui uma altura de (10 e 30 metros) em condições seguras, mas sem se preocupar com a queda;
Escalada esportiva em estruturas artificiais: por meio agarras de resina fixadas em muros artificiais, geralmente de madeirite ou fibra, o praticante tem inúmeras possibilidades de vias para chegar ao topo;
Escalada esportiva de competição: nessa escalada, vários praticantes competem entre si subindo em paredes rochosas;
Boulder: sem o uso de equipamentos de proteção, o praticante realiza vários movimentos difíceis sobre os blocos de rocha;
Progressão artificial em rocha: nessa modalidade é necessário usar os equipamentos de proteção para conseguir avançar na via;
Big Wall: as técnicas de escalada livre e artificial são mescladas nessa categoria que leva mais de dois dias para ser concluída;
Escalada alpina: escalação de grandes montanhas similar às alpinas;
Rapel: se refere a uma técnica básica, mas não simples, de descida da montanha. Três de quatro acidentes acontecem na descida de rapel.
Alta montanha: Para praticar essa categoria de montanhismo é preciso estar bem preparado, pois se refere à subida de montanhas com cerca de 4000m de altitude, altura que pode provocar dores de cabeça e enjoos por causa da pressão atmosférica.
Cascatas de gelo: realizada em cascatas de gelo, essa modalidade exige do praticante muita força física, habilidade, técnicas e equilíbrio psicológico;
Equipamentos utilizados: Dentre alguns equipamentos básicos para fazer uma caminhada, é necessário levar:
Barraca
Canivetes
Kit de primeiros socorros
Lanternas
Mochila
Saco de dormir
Tênis ou botas
Porém, se o intuito for praticar a atividade de modo mais radical como a própria escalada ou o rapel é necessário levar outros equipamentos específicos juntos aos básicos, como:
Cadeirinhas
Capacete
Cordas
Fita solteira
Freio
Mosquetões
Sapatilha (cadarço, velcro, slipper)
https://youtu.be/Ngx73tfABYw - Serra Fina: Globo Repórter.
https://youtu.be/GgxAF4FKA0A - Travessia Serra Fina | Serra da Mantiqueira
A Serra Fina está entre os maiores desafios do montanhismo brasileiro. Seu percurso inicia-se na "Toca do Lobo" no município de Passa Quatro e termina na Região de Itamonte. O trajeto figura nas maiores altitudes do país, ficando atrás apenas da região da Serra do Caparaó onde é o Pico da Bandeira e a Serra do Imeri com o Pico da Neblina na Amazônia. Assim estes 3 cenários formam os mais altos cumes do Brasil.
Já há alguns anos eu tinha a vontade de fazer essa travessia, mas sempre ocorriam imprevistos, agendas conflitantes, trabalho, nossa vida corrida, enfim... quando eu consegui acertar tudo e casar as agendas, eu realmente estava precisando um pouco desse momento... Foram 4 dias de imersão nessa maravilha de lugar...
SOBRE ESTE FILME:
Sou um filmaker amador, ainda engatinhando no processo de captação e edição.
Quando pensei em fazer um filme (um curta) sobre a travessia da Serra Fina, logo vieram alguns "pré-requisitos" das coisas que deveriam constar no vídeo tipo:
como se preparar
peso ideal da mochila
que comida levar
quanta água devo levar/consumir x dia
nível de dificuldade, etc etc
Enfim, pensei em "responder" dúvidas básicas pra esse tipo de aventura... mas quando comecei a ver as imagens que captei por lá, tive um pequeno problema: sou um amante do montanhismo, do trekking de montanha e travessias em terrenos de altitude... o que acabei registrando (inconscientemente) foi o quão linda é aquela região, o quão hostil e ao mesmo tempo quão sensível é aquele bioma (basta uma faísca pra fazer um estrago enorme). Aí a ideia de um filme sobre a minha experiência na Serra Fina acabou perdendo o foco e o que ganhou força mesmo (e não me arrependo) foi mostrar que temos umas das travessias mais bonitas que já vi! E olha que já fiz trekking dentro e fora do Brasil e a Serra Fina tá ali, no grupo "top" das melhores travessias que tive a oportunidade de realizar.
Também acabei concluindo que temos muitos e ótimos vídeo sobre a "própria experiência" na travessia da Serra Fina, e que na minha opinião isso é muito particular. Posso dizer que a travessia foi muito tranquila ou pesadíssima, mas cada pessoa tem um estilo de vida, um preparo, um gosto ou um propósito para resolver encarar uma travessia dessa, logo cada um terá a própria experiência... Mas, pra não ficar um baita textão por aqui, minha experiência e aquelas "dúvidas básicas" estão no meu blog (https://trailsandtravels.com.br/serra), resumo aqui que fisicamente foi cansativo, mentalmente libertador e espiritualmente harmonizante.
Fazer Atividade 2: Depois de toda a informação adquirida sobre o Montanhismo, percebemos que algumas modalidades já foram vistas, como a escalada o Trekking, não somos mais tão leigos, quero que com isso faça um mapa conceitual sobre o montanhismo ou um resumo de no mínimo 15 linhas sobre o tema abordado (Montanhismo) entre a leitura e a reportagem e o filme.
Atividade 3: Paraquedismo.
Esporte radical praticado no ar
O paraquedismo é um dos esportes radicais para quem é amante de belas paisagens e, claro, para aqueles que gostam de aventura. Isso porque o indivíduo deve realizar saltos em queda livre a partir de uma determinada altura.
O paraquedas, equipamento indispensável para a prática do esporte, fica armazenado em uma espécie de “mochila” e é usado durante o salto para diminuir o impacto do pouso e reduzir a velocidade que pode chegar até 350 km/h.
Logo, ele precisa ser aberto pelo paraquedista antes de chegar ao solo. Para quem se interessou pela modalidade, saiba que o paraquedismo pode ser praticado em dupla ou individualmente. Conheça mais detalhes sobre essa prática esportiva.
Origem e evolução do paraquedismo:
Existem relatos de que o paraquedismo teve as suas primeiras experimentações na China, em meados do século XIX. Antigamente, ele era praticado por chineses animadores de festas imperiais como uma forma de entreter os convidados. Os chineses saltavam de torres altas amparados por guarda-sóis. Anos depois, já no século XX, o primeiro paraquedas foi desenhado e projetado no formato de uma pirâmide por Leonardo da Vinci. Sendo assim, o primeiro salto profissional aconteceu no ano de 1797, em Paris, na França, por Andrew Jacques Garnerin e sua esposa. Foi nesse momento que o paraquedismo começou a se expandir pelo mundo.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o paraquedismo auxiliou as tropas militares a defenderem seus tripulantes em meios as guerras. No entanto, a sua evolução mais conceituada aconteceu durante a Segunda Guerra, período em que o paraquedas foi usado como meio de transporte para o desembarque de tropas e distribuição de alimentos na linha de defesa dos inimigos.
Nessa época, o paraquedismo ainda estava muito ligado às ações militares e a uma estratégia de combate ofensiva. Por conta disso, os militares decidiram inovar, aproveitando a oportunidade para se divertir e explorar novos saltos. No início do paraquedismo no mundo, a grande dificuldade era lidar com a falta de dirigibilidade do paraquedas e o impacto do pouso, que era muito forte. Mas, com o passar dos anos, as técnicas foram aperfeiçoadas e o paraquedismo atingiu o seu ápice.
Na década de 70, grandes empresas norte-americanos investiram no desenvolvimento de equipamentos modernos. Entre as melhorias alcançadas, vale destacar o aparecimento do sistema de liberação de três argolas (three ring), considerada a invenção do século pelo paraquedismo devido a sua dirigibilidade. Além disso, essa década promoveu a criação de um formato retangular para o paraquedas. A década de 80 também teve o seu valor para o paraquedismo, pois foi nesse período que surgiram os primeiros paraquedas de nove células (modelo mais tradicional usado até os dias atuais).
Paraquedas de nove células.
A invenção permitiu a variação de muitos saltos como por exemplo, o tandem. Além das variações de formações em queda livre, como a Accelerated Free Fall (Queda Livre Acelerada). Isso tudo favoreceu a expansão do paraquedismo.
Salto tandem: O Tandem é um salto variado do paraquedismo tradicional. A principal diferença é que ele pode ser realizado com a presença de duas pessoas, sendo uma delas o instrutor, mais experiente, e a outra é o aluno iniciante. O salto é realizado em queda livre a uma altura de 3000 a 4000 metros, utilizando uma paraquedas especial para suportar a dupla. O equipamento deve ser aberto após 50 minutos de queda livre e o atingimento da velocidade de 200 Km/h.
Onde e como praticar o paraquedismo: No Brasil, A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não exige e nem emite habilitação para este tipo de prática. Contudo, os saltos só devem ser realizados em áreas permanentes ou temporárias reservadas para este fim e mediante autorização do Departamento de Controle do espaço Aéreo (DECEA) ou do órgão de controle de tráfego aéreo (ATC) local.
Além disso, vale ressaltar que o paraquedismo, além de ser um dos esportes mais antigos, tem uma grande importância para os órgãos e corporações militares. Neste caso, os pilotos lançadores de paraquedistas devem ser qualificados e possuir licenças específicas para a atuação.
Modalidades do esporte: Ao longo do tempo, o paraquedismo aprimorou suas técnicas e os paraquedistas começaram a participar de competições. Nos dias de hoje, é possível encontrar várias modalidades do esporte. A mais popular é a formação em queda livre com diferentes categorias como, por exemplo: 2-way, 4-way, 8-way, 16-way e Big-ways (grandes formações, onde os saltos têm mais de 30 pessoas). Confira outras modalidades do esporte:
Precisão: é uma das modalidades esportivas mais antigas do paraquedismo. O objetivo é atingir uma placa no centro de um determinado alvo com apenas 5 centímetros de diâmetro, sendo praticado com a calote aberta. Atualmente, alvos modernos possuem marcações eletrônicas na área próxima à placa, o que viabiliza a precisão das marcações.
Freefly: é uma modalidade em que o paraquedista pode utilizar diferentes técnicas de voo como o head down (cabeça para baixo), sitfly (sentado), standup (de pé), backtrak (de dorso), bellyfly (de barriga para baixo) ou algum outro tipo que seja aceitável. Isso faz do Freefly uma das modalidades mais apreciadas do paraquedismo.
Wing Fly: essa modalidade faz uso de uma roupa especial que segura melhor os efeitos causados pelo vento. Muito popular em países da Europa, nessa modalidade, os paraquedistas percorrem grandes distâncias, chegando a fazer deslocamentos de 160 Km/h.
Skysurf: esse salto é praticado em dose dupla. O paraquedista principal(skysurfer) salta com uma prancha similar a uma prancha de surf e realiza movimentos radicais no ar, por isso, recebe esse nome. Já o outro participante(cameraflyer) também sente a adrenalina do salto, pois ele é responsável por filmar a performance do skysurfer com a ajuda de uma câmara presa em seu capacete.
Freestyle: esse salto foi desenvolvido junto com as primeiras técnicas do paraquedismo. O freestyle se assemelha-se ao skysurf por ser realizado em dupla, mas nesse tipo a qualidade das imagens é fundamental. Ele é conhecido como um ballet aéreo, visto que os movimentos apresentados parecem com os de ginástica acrobática.
Base Jump: é um dos saltos mais perigosos do paraquedismo. O objetivo dessa modalidade é saltar de um ponto fixo bastante alto como montanhas ou prédios, e alcançar uma velocidade desejada, visto que o tempo para atingir o impacto é bastante curto. O primeiro salto de base jump no mundo foi dado em 1970 pelo paraquedista Don Boyles. O atleta saltou de uma ponte no Colorado (EUA) com uma altura aproximada de 321 metros.
Cross Country: O objetivo do crosscountry é percorrer a maior distância possível. A maioria dos paraquedistas preferem praticá-lo em dias ventosos, pois o vento ajuda a atingir a velocidade desejada, já que o segredo desse salto é calcular o tempo corretamente, contando o ponto de saída aeronave.
UM POUCO DE HISTÓRIA: A história do paraquedismo teve início no dia 22 de outubro 1797. Durante o período de férias, André-Jacques Garnerin desenvolveu um balão de salto. Sua esposa, Jeanne Genevieve Labrosse foi a primeira mulher paraquedista da história, com salto datado de 12 de outubro de 1799.
Durante o início dessa prática, o paraquedismo era realizado por militares, que se valiam da atividade para deixar homens e equipamentos em lugares de difícil acesso.
Com o passar dos anos, o esporte passou a compor momentos de lazer e, na segunda metade do século XX, passou a contar com atletas.
A partir dos anos 1980, graças à melhoria de equipamentos, o paraquedismo passa a agregar o famoso salto duplo. Dessa forma, qualquer pessoa passou a ter a oportunidade de se aventurar no céu com segurança.
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE SALTO DE PARAQUEDAS: O Dia do Paraquedista, a cada ano que passa, agrega em sua história elementos que passam por recordes, técnicas, evolução dos equipamentos e uma série de itens que são responsáveis pela popularidade do esporte.
Se você não sabe muito sobre o paraquedismo ou já realizou o seu salto e descobriu no esporte uma paixão vitalícia, confira as informações a seguir:
SALTO PADRÃO: Nessa modalidade, o paraquedista deixa o avião quando este atinge uma distância de, aproximadamente, 12 mil pés de altitude (3600 metros).
BAGAGEM DO PARAQUEDISTA: Nas costas, o paraquedista carrega uma mochila que contém o velame principal e de reserva devidamente dobrados.
VELOCIDADE: Assim que salta do avião, o paraquedista passa por um período de queda livre. A velocidade do percurso vai aumentando progressivamente, até que ele atinja, aproximadamente, 200 km/h. São alguns segundos de pura adrenalina!
ABERTURA DO VELAME: O paraquedas é aberto quando a altitude atinge 5 mil pés ou 1500 metros. Paraquedistas mais experientes podem acionar o equipamento quando chegarem a 900 metros do solo.
SLIDER: O equipamento possui vários elementos. O slider, por exemplo, é utilizado para regular a velocidade de abertura do velame e evitar que ele se enrole.
ESTRUTURA DO VELAME: O velame é formado por células de náilon. Quando aberto, elas inflam e dão ao equipamento o formato de uma asa. A velocidade do voo com o paraquedas acionado é de, aproximadamente, 30 km/h.
BATOQUES: São os instrumentos utilizados para a condução do paraquedas. Eles estão ligados à cauda do velame por linhas direcionais. Ao puxar o batoque esquerdo, o paraquedas vira para a esquerda. O mesmo ocorre com o batoque direito.
VENTO DE POUSO: Depois de, aproximadamente, 5 minutos após a saída do avião, para realizar momento do pouso de paraquedas, o ideal é pegar um vento frontal (ou de nariz). Com isso, basta puxar os dois batoques simultaneamente para baixo.
Esse movimento empina o paraquedas e funciona como freio. Isso garante um pouso tranquilo e suave.
ABERTURA DO PARAQUEDAS: A maior parte dos paraquedistas se vale do método manual para a abertura do velame. No entanto, também existe uma opção automática que garante a segurança de todos, caso haja algum imprevisto.
PILOTINHO: Diz respeito ao miniparaquedas que é puxado da mochila na hora de abrir o velame. Ao ser solto, o pilotinho é inflado pelo ar puxa o paraquedas principal para fora da mochila.
DOBRAGEM: Após o pouso, os equipamentos são levados para uma área específica para serem dobrados. A dobragem possui prazo de validade, o que evita a possibilidade de falhas ou outros tipos de problemas.
https://youtu.be/P7JCwdyl2Gw- [SALTO DUPLO] Você Sabe Realmente O Que É Um Salto Duplo de Paraquedas?
Nesse vídeo incrível entrevistamos dois dos nossos muito experientes profissionais de Salto Duplo para explicar corretamente como funciona essa modalidade dentro do Paraquedismo. Os nossos instrutores Pombinho e Willian, representando a equipe, dão dicas valiosas para você entender melhor sobre essa modalidade e realizar seu Salto Duplo de forma mais emocionante e proveitosa.
Atualmente o Salto Duplo é a forma mais tranquila de experimentar o prazer, a emoção e a adrenalina que somente o Paraquedismo é capaz de proporcionar aos seus praticantes!
Então aconchegue-se e curta com a gente essa experiência com a melhor escola de Paraquedismo do Brasil!
Atividade 3 Fazer: Quero que vocês faça uma pesquisa desvendando as técnicas, as curiosidades, as regras básicas, qual a importância pessoal e saúde, qual a sensação de pular de paraquedas.
