CRONOGRAMA DE POSTAGENS


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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Aula 14 - 3º Bimestre - Extinsão das espécies - 9C e 9D

Bom dia Alunos, 

Para esta semana trabalharemos extinção das  espécies.

Lembrando que o bimestre esta terminando e para os que não conseguiram resolver as lições anteriores a tempo, eu ainda estou recebendo por e-mail.

Lembrando que a cada não entrega o aluno recebe as faltas penitentes a ausência de entrega das atividades.

 

PASSO A PASSO DAS ATIVIDADES:

·         Assistir a aula do canal  Central de mídias e fazer as anotações no caderno – Aula do dia 14/09/2020  Extinção

·         Terminar as atividades postadas na semana passada e enviar por e-mail até 28/09/2020

       Acompanhamento do professor  com plantão de  duvidas através dos canais de   comunicação ( E-mail, WhatsApp, Blogguer e central de mídias).

       Watts: 99835-2009 ou Joelmaaparecido@prof.educacao.sp.gov.br 


Texto complementar 

Extinção

A extinção pode ser definida como o desaparecimento de todos os indivíduos de uma espécie no planeta.

Dizemos que uma espécie está extinta quando não existe mais nenhum indivíduo pertencente àquela espécie na Terra. Esse processo, apesar de trágico, é comum e é bastante importante para o processo evolutivo das espécies. Vale destacar ainda que todas as espécies, sem exceção, acabam caminhando em direção à extinção. Estima-se que as espécies viventes hoje não correspondam a nem 1% do número de espécies que viveram no planeta.

A extinção pode ocorrer por vários motivos, dentre eles, destacam-se a destruição do habitat, competição, doenças, caça e matanças deliberadas, mudanças ambientais drásticas e catástrofes ambientais.

Atualmente os processos de extinção estão ocorrendo principalmente em decorrência da ação antrópica. Os seres humanos frequentemente destroem o habitat das espécies, diminuem sua população com a caça predatória e afetam diretamente os seres vivos com sua poluição e contaminação do ambiente e inserção de espécies em novas áreas. Além desses fatores, as alterações climáticas existentes, que prejudicam um grande número de espécies, têm relação direta com as atitudes do homem.

As extinções podem ocorrer de três maneiras diferentes: a extinção filética, de fundo ou em massa. A extinção filética, também chamada de pseudoextinção, ocorre quando acontecem mudanças gradativas nas espécies ao longo do tempo que as tornam diferentes das populações originais, sendo consideradas, portanto, uma nova espécie.

As extinções de fundo ocorrem em decorrência da interação normal entre as espécies

e destas com o meio. Como exemplo, podemos citar uma espécie que ocupa o mesmo nicho ecológico que outra. Por estarem necessitando de um mesmo recurso, a competição entre elas poderá levar uma das espécies à extinção.

Já as extinções em massa são caracterizadas pela destruição de um número elevado de espécies em pouco período de tempo. Dentre as extinções em massa mais conhecidas, destaca-se a do Cretáceo-Terciário, que levou ao fim dos dinossauros.

Para que uma espécie seja extinta, vários fatores importantes devem ser avaliados. Em caso de uma catástrofe ambiental, por exemplo, nem todas as espécies são dizimadas. Isso ocorre porque alguns seres apresentam uma maior área de distribuição e são capazes de sobreviver em condições extremas do clima, o que dificulta a sua extinção.

Outros pontos importantes a serem avaliados são a reprodução dos animais, a maturidade reprodutiva e sua expectativa de vida. Imagine que uma espécie está sendo amplamente caçada pelo homem. Se ela demora um tempo longo para atingir a maturidade e reproduzir-se, logo as populações serão completamente mortas antes dos indivíduos jovens chegarem à fase adulta.

Curiosidades: Você sabia que o homem foi responsável, por exemplo, pela extinção recente de um peixe denominado tristramella da mandíbula longa (Tristramella sacra) após a destruição de seu habitat? Além disso, ele também foi responsável, em razão da caça, pela dizimação dos tigres-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus) no início do século 20.


Alguns dos animais em risco de extinção com as queimadas no Pantanal

Emergência ambiental no Pantanal agrava os riscos de espécies que já estavam vulneráveis

Segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), estima-se que uma área de cerca de 1 milhão de hectares foi consumida pelas queimadas no Pantanal. A região destruída equivale a 9 vezes a cidade do Rio de Janeiro.

Com tamanha destruição, a vida do bioma sofre as consequências. Confira 6 animais que já estavam vulneráveis segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e correm ainda mais riscos por causa das queimadas.

1. Onça-pintada
O maior felino das Américas, a onça-pintada é um mamífero carnívoro que pode pesar até 135 kg e medir 1,90 m de comprimento. Nos últimos meses, diversos vídeos viralizaram nas redes sociais com imagens das onças-pintadas sendo resgatadas de incêndios. A caça ilegal é um dos motivos de o animal estar ameaçado de extinção.

2. Jacu-de-barriga-castanha
É parecido com uma galinha e tem comportamento arredio, se afastando ao menor sinal de ameaça. O desmatamento e a caça ilegal são as principais razões para sua possibilidade de extinção.

3. Arara-azul
A ave se destaca pela beleza de suas cores vibrantes. Está ameaçada de extinção por causa da caça, comércio clandestino e degradação em seu habitat natural

4. Cervo-do-pantanal
O maior cervídeo da América Latina pode pesar até 125 kg e chegar a 1,80 m de altura. Estima-se que 60% de sua espécie já foi extinta devido a caça e perda de parte do seu habitat.

5. Ariranha
Conhecido também como onça-d’água ou lontra-gigante, a ariranha é um mamífero carnívoro de hábitos semiaquáticos. A espécie corre risco de extinção principalmente pela perda de seu habitat

6. Anta
Conhecida também como tapir, é o maior mamífero terrestre do Brasil, podendo alcançar até 2,40 m de comprimento e pesar 300 kg. Solitária, a anta tem uma gestação de 400 dias e pode viver até os 35 anos. No entanto, é um animal vulnerável que sofre as consequências da caça ilegal, da perda de habitat e até mesmo de atropelamentos.




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