Bom dia Alunos,
Para esta semana trabalharemos extinção das espécies.
Lembrando que o bimestre esta terminando e para os que não conseguiram resolver as lições anteriores a tempo, eu ainda estou recebendo por e-mail.
Lembrando que a cada não entrega o aluno recebe as faltas penitentes a ausência de entrega das atividades.
PASSO A PASSO DAS ATIVIDADES:
·
Assistir a aula do canal Central de mídias e fazer as anotações no
caderno – Aula do dia 14/09/2020 -
· Terminar as atividades postadas na semana passada e enviar por e-mail até 28/09/2020
Acompanhamento do professor com plantão de duvidas através dos canais de comunicação ( E-mail, WhatsApp, Blogguer e central de mídias).
Watts: 99835-2009 ou Joelmaaparecido@prof.educacao.sp.gov.br
Texto complementar
Extinção
A extinção pode ser definida como o desaparecimento de todos os
indivíduos de uma espécie no planeta.
Dizemos
que uma espécie está extinta quando não existe mais nenhum indivíduo
pertencente àquela espécie na Terra. Esse processo, apesar de trágico, é comum e é bastante
importante para o processo evolutivo das espécies. Vale destacar ainda que
todas as espécies, sem exceção, acabam caminhando em direção à extinção. Estima-se que as espécies
viventes hoje não correspondam a nem 1% do número de espécies que viveram no
planeta.
A extinção pode ocorrer por vários motivos, dentre eles,
destacam-se a destruição do habitat,
competição, doenças, caça e matanças deliberadas, mudanças ambientais drásticas
e catástrofes ambientais.
Atualmente os processos de
extinção estão ocorrendo principalmente em decorrência da ação antrópica. Os
seres humanos frequentemente destroem o habitat das espécies, diminuem sua
população com a caça predatória e afetam diretamente os seres vivos com sua
poluição e contaminação do ambiente e inserção de espécies em novas áreas. Além
desses fatores, as alterações climáticas existentes, que prejudicam um grande
número de espécies, têm relação direta com as atitudes do homem.
As extinções podem ocorrer de três maneiras
diferentes: a extinção filética, de fundo ou em massa. A extinção filética, também chamada de pseudoextinção,
ocorre quando acontecem mudanças gradativas nas espécies ao longo do tempo que
as tornam diferentes das populações originais, sendo consideradas, portanto,
uma nova espécie.
As extinções de fundo ocorrem em decorrência da
interação normal entre as espécies
e destas com o meio. Como exemplo, podemos citar uma
espécie que ocupa o mesmo nicho ecológico que outra. Por estarem necessitando
de um mesmo recurso, a competição entre elas poderá levar uma das espécies à
extinção.
Já as extinções em massa são caracterizadas pela
destruição de um número elevado de espécies em pouco período de tempo. Dentre
as extinções em massa mais conhecidas, destaca-se a do Cretáceo-Terciário, que
levou ao fim dos dinossauros.
Para
que uma espécie seja extinta, vários fatores importantes devem ser avaliados.
Em caso de uma catástrofe ambiental, por exemplo, nem todas as espécies são
dizimadas. Isso ocorre porque alguns seres apresentam uma maior área de
distribuição e são capazes de sobreviver em condições extremas do clima, o que
dificulta a sua extinção.
Outros
pontos importantes a serem avaliados são a reprodução dos animais, a maturidade
reprodutiva e sua expectativa de vida. Imagine que uma espécie está sendo
amplamente caçada pelo homem. Se ela demora um tempo longo para atingir a
maturidade e reproduzir-se, logo as populações serão completamente mortas antes
dos indivíduos jovens chegarem à fase adulta.
Curiosidades: Você
sabia que o homem foi responsável, por exemplo, pela extinção recente de um
peixe denominado tristramella da mandíbula longa (Tristramella sacra) após a
destruição de seu habitat? Além disso, ele também foi responsável, em razão da
caça, pela dizimação dos tigres-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus) no início
do século 20.
Alguns dos animais em risco de
extinção com as queimadas no Pantanal
Emergência ambiental no Pantanal agrava os
riscos de espécies que já estavam vulneráveis
Segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), estima-se que uma área de cerca de 1 milhão de
hectares foi consumida pelas queimadas no Pantanal.
A região destruída equivale a 9 vezes a cidade do Rio de Janeiro.
Com tamanha destruição, a vida do bioma sofre as consequências. Confira 6 animais que já
estavam vulneráveis segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e
correm ainda mais riscos por causa das queimadas.
1. Onça-pintada
O maior felino das Américas, a onça-pintada é um mamífero carnívoro que pode
pesar até 135 kg e medir 1,90 m de comprimento. Nos últimos meses, diversos
vídeos viralizaram nas redes sociais com imagens das onças-pintadas sendo
resgatadas de incêndios. A caça ilegal é um dos motivos de o animal estar
ameaçado de extinção.
2.
Jacu-de-barriga-castanha
É parecido com uma
galinha e tem comportamento arredio, se afastando ao menor sinal de ameaça. O
desmatamento e a caça ilegal são as principais razões para sua possibilidade de
extinção.
3. Arara-azul
A ave se destaca pela beleza de suas cores vibrantes. Está
ameaçada de extinção por causa da caça, comércio clandestino e
degradação em seu habitat natural
4.
Cervo-do-pantanal
O maior cervídeo da
América Latina pode pesar até 125 kg e chegar a 1,80 m de altura. Estima-se que
60% de sua espécie já foi extinta devido a caça e perda de parte do seu habitat.
5. Ariranha
Conhecido também
como onça-d’água ou lontra-gigante, a ariranha é um mamífero carnívoro de hábitos
semiaquáticos. A espécie corre risco de extinção principalmente pela perda de
seu habitat
6. Anta
Conhecida também como tapir, é o
maior mamífero terrestre do Brasil, podendo alcançar até 2,40 m de comprimento
e pesar 300 kg. Solitária, a anta tem uma gestação de 400 dias e pode viver até
os 35 anos. No entanto, é um animal vulnerável que sofre as consequências da
caça ilegal, da perda de habitat e até mesmo de atropelamentos.
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