Boa noite alunos .
Em aulas anteriores nós aprendemos a parte da
física que trabalha a mecânica envolvida
na cinemática , dinâmica e estática ( força , gravidade e trabalho) e, semana passada demos inicio ao estudo da
composição física do Universo.
Nesta aula, daremos continuidade
ao tema falando de alguns dos tipos de
elementos que compõem universo na física.
Passo a passo das atividades
a serem realizadas na semana :
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Assistir a aula do central de mídias do dia 11/08/2020 , com o tema Universo e seus elementos
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Realizar a leitura do texto complementar e resolver as questões sugeridas
Texto : O Universo e seus
Elementos
Toda matéria e energia existentes formam o Universo. A origem
latina da palavra confirma a definição: Universo deriva de universum “todo inteiro” ou
“tudo em um só”.
Estudos científicos mostram que a estrutura e todos os elementos do Universo se
formaram a partir de uma grande explosão. A Teoria do Big Bang, o modelo
cosmológico mais aceito, conclui que a cerca de 14 bilhões de anos houve uma
grande explosão e os variados fragmentos resultantes resfriaram e originaram
diferentes tipos de corpos celestes: galáxias, buracos negros, estrelas,
planetas, meteoros, cometas, poeira, gases, entre outros.
Inúmeras perguntas sobre o Universo ainda não foram respondidas. Qual seu tamanho?
O Universo está se expandindo? O Universo é estático ou está em contração?
Existem outros universos (Universo Paralelo)? O que é um buraco negro? Existem
vidas em outros planetas? Porém, cosmólogos, astrofísicos e astrônomos dedicam
seus estudos e pesquisas para ampliar o conhecimento sobre o Cosmo.
Cosmologia, Astronomia, Astrofísica entre outras são as ciências do Universo.
Cosmologia é estudo do Universo como um todo, e de sua estrutura e evolução.
Astronomia não se volta tanto ao mecanismo geral do Universo, mas sim aos
funcionamentos específicos, desde pequenos fragmentos até grandes planetas,
estrelas, ou outros corpos ou fenômenos celestes. A Astrofísica estuda o
Universo através das leis da Física, fazendo cálculos matemáticos, e criando teorias
físicas.
As galáxias
O Universo é
preenchido por galáxias. Cada galáxia é o conjunto de nebulosas, planetas,
satélites, cometas, estrelas, poeira, gases, enfim, um amontoado de corpos
celestes que gira ao redor de um núcleo e apresenta formatos diversos:
espirais, elípticos, esferoidais ou irregulares.
O Universo apresenta cerca de 100 bilhões de galáxias que raramente se
apresentam isoladas, pois o comum é a formação de aglomerados, ou seja,
conjuntos de galáxias ligadas gravitacionalmente entre si. Os aglomerados
maiores são chamados de superaglomerados. Entre estas estruturas estão os
espaços intergalácticos.
A galáxia que o Sistema Solar está localizado é a Via Láctea e ela pertence a
um aglomerado chamado Grupo Local de Galáxias que possui cerca de 30 galáxias
sendo três grandes – Via Láctea, a Galáxia de Andrômeda (a maior) e a
Triângulo – e a maioria anãs. O Grupo Local faz parte do chamado
Superaglomerado de Virgem ou Superaglomerado Local.
A Via Láctea tem o formato espiral constituído por um halo, um disco e um
núcleo composto por há um objeto central massivo, um buraco negro. A galáxia
espiral é formada por 4 braços maiores – Perseu, Norma, Crux-Scutum e
Carina-Sagitário – e os braços menores de Órion e Cignus. Atualmente, o Sistema
Solar ocupa uma posição na periferia da Via Láctea, conhecida como Braço de
Orion.
Sem o auxílio de lentes ou de instrumentos ópticos, é possível enxergar uma
faixa esbranquiçada que atravessa o hemisfério celeste de um horizonte a outro,
é a Via Láctea. No Hemisfério Sul é melhor observável durante as noites de
inverno (junho e julho). A parte mais brilhante fica na constelação de
Sagitário.
A Via Láctea ou Estrada do Leite recebeu este nome de povos antigos em virtude
do seu aspecto esbranquiçado, de aparência leitosa: Kiklios Galaxios vem do
grego círculo leitoso. Dos Tambés, indígenas do sul do Pará, recebeu o nome de
Caminho das Antas, pois os desenhos do céu noturno os lembravam os momentos de
fartura e de escassez que a natureza determina aos seres da Terra, no decorrer
do tempo.
Buraco Negro
Buraco Negro
é um campo gravitacional muito intenso que atrai para si qualquer coisa. Nenhum
tipo de partícula ou radiação consegue sair, inclusive a luz. Os buracos negros
estão localizados nos centros das galáxias, e espalhados pelo Universo. No
centro da Via Láctea, há um desses, e o nome é Sagittarius A.
O buraco negro apresenta uma enorme quantidade de massa concentrada num espaço
reduzido. O centro de todas as grandes galáxias é ocupado por um buraco negro
supermassivo. Contudo, os tamanhos são variados. Existem buracos negros maiores
– massivos – que surgiram da colisão de vários buracos negros estelares.
Existem buracos bem pequenos, os buracos negros primordiais, tamanho de um
átomo, massa total de uma montanha até os imensos, supermassivos – centro das
galáxias – 40 bilhões de vezes a massa do Sol.
A ergosfera é a zona mais periférica do buraco negro; é a região limite para as
partículas não serem sugadas, ou seja, não atrai corpos com o campo
gravitacional, porém os corpos ganham movimentos e ao girar, em velocidade
centrípeta, as partículas entram em fricção, criam energia, atinge altas
temperaturas e emite luz. É a parte visível do buraco negro. A ergosfera
envolve o horizonte de eventos que é um ponto de não-retorno, ponto limite de
onde já não sai mais nada do buraco. Uma partícula para sair do horizonte de
eventos tem que ter uma velocidade superior a da luz, é a velocidade de escape.
Já no centro do horizonte de eventos, se localiza uma densidade de massa incalculável,
chamada singularidade.
A origem do buraco negro está na morte de estrelas massivas. Este fenômeno é
chamado de supernova. Após a explosão a estrela continua se aquecendo e
arrastando matéria por meio de gravidade até o seu núcleo até se estabilizar, e
se esse núcleo tiver massa o suficiente ele forma uma estrela de nêutrons ou
buraco negro. Já o buraco negro massivo formou-se junto com as galáxias no
Universo primitivo.
A primeira imagem de buraco negro foi revelada no dia 10 de abril de 2019, pela
Comissão Europeia. Cerca de 200 cientistas trabalharam no projeto Event Horizon
Telescope (EHT), e depois de muitos estudos e uso de oito radiotelescópios,
conseguiram tirar uma foto do buraco negro no centro da Galáxia Messier 87 ou
M87.
Professor Renato Las Casas, em novembro de 1999, disse que “o buraco negro é
uma coisa que de negro tem tudo, mas de buraco não tem nada. ” Esta afirmação
mostra o enigma que é o buraco negro, que apesar do interesse dos cientistas,
muitas questões não foram respondidas. Talvez, uma das principais questões é
saber o que acontece com os corpos quando são sugados.
Não é de hoje que grandes nomes das ciências tratam desses corpos astronômicos.
Há um século, Albert Einstein calculou que a força da gravidade poderia
distorcer o espaço-tempo. Suas equações previram que uma área de atração que
estaria além do horizonte de eventos, o limite a partir do qual a atração do
buraco negro é inescapável. A foto do buraco negro é mais uma evidência
concreta da Teoria da Relatividade de Albert Einstein de 1905.
Stephen Hawking disse que os buracos negros emitem pequenas quantidades de
radiação térmica, é a Radiação Hawking. Buracos negros perderiam massa com a
radiação liberada e em um processo extremamente lento diminuiriam até
desaparecerem.
Questões para responder no caderno
Q1) Todos os astros do Sistema Solar
estão em movimento. Porque esses corpos não se espalham pelo Universo?
Q2) Segundo os astrônomos, um corpo
celeste é considerado planeta quando apresenta determinadas características.
Cite quais.
Q3) A Lua é o satélite natural da
Terra. Que outros planetas do nosso Sistema Solar possuem satélites?
Q4) O que é órbita? Cite um exemplo.
Q5) Além dos planetas e dos seus
satélites, que outros corpos celestes fazem parte do Sistema Solar?
Q6) Da Terra, os asteroides só
são vistos por telescópio. Em quais regiões do Sistema Solar se encontram os
cinturões de asteroides?
Q7) O que mantém a Lua em órbita
ao redor da Terra?
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