CRONOGRAMA DE POSTAGENS


7E, 8 ANOS, 9 ANOS, 1A
6 ANOS e 7 ANOS
1B,1C,1D,1E,1F, 2 ANOS, 
3 ANOS
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, EDUCAÇÃO FÍSICA

SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 10h00
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, EDUCAÇÃO FÍSICA

SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 15h00
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES

SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 20h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA

TERÇAS-FEIRAS ÀS 10h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA

TERÇAS-FEIRAS ÀS 15h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA,FILOSOFI,SOCIOLOGIA 

TERÇAS-FEIRAS ÀS 20h00
MATEMÁTICA, CIÊNCIAS 

QUARTAS-FEIRAS ÀS 10h00
MATEMÁTICA, CIÊNCIAS 

QUARTAS-FEIRAS ÀS 15h00
MATEMÁTICA, FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA

QUARTAS-FEIRAS ÀS 20h00
PROJETO DE VIDA, TECNOLOGIA, ELETIVAS

QUINTAS-FEIRAS ÀS 10h00
PROJETO DE VIDA, TECNOLOGIA, ELETIVAS

QUINTAS-FEIRAS ÀS 15h00

PLANTÃO DE DÚVIDAS - TODAS AS MATÉRIAS E TURMAS: 
QUINTAS E SEXTAS-FEIRAS NO PERÍODO DE SUA AULA. LEMBRE-SE: PARA TER ACESSO AO CONTEÚDO DO PROFESSOR ACESSE (NO MENU ACIMA NEGRO) A MATÉRIA E A TURMA A QUAL FAZ PARTE


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

3°Bimestre - Esporte, Natureza e Preservação

 Data: semana – 10 até 14 de agosto.           Número de aulas: 2

Contato e entrega de atividades: via e-mail paulacelestino@prof.educacao.sp.gov.br  e sempre uma cópia no caderno.

Você pode tirar foto do que foi feito no caderno, pode enviar no Word ou no corpo do e-mail.


Data de Entrega:20/08/2020


Orientações para entrega de Atividades.

  • Coloque o nome completo, o ano (Ex. 7E) e a data de resolução em cada folha do caderno;
  • Coloque o Título da Atividade no Início (semana de XX ate XX de agosto - título da atividade);
  • Ao terminar toda a atividade, tire foto (legível) de cada folha e envie para o meu email (paulacelestino@prof.educacao.sp.gov.br), você pode fazer no Word também ou outro editor de texto, mas sempre deixem uma cópia no CADERNO;
  • No email, colocar o título da atividade no campo "ASSUNTO" e no corpo da mensagem o NOME COMPLETO E ANO/SÉRIE.


Tema: Esporte da Natureza “Trekking e Canionismo”.




https://youtu.be/k3yU-vNnDTo  - Esportes Radicais e de Aventura -  Aula 2

Falo agora um pouco sobre a Pedagogia da Aventura no contexto escolar e não escolar.




https://youtu.be/0TCC0ayjmMQ  - Esportes Radicais e de Aventura - Aula 3

Iremos abordar tópicos relacionados ao Meio Ambiente, são questões pertinentes para o aluno poder estruturar seu trabalhos acerca da preservação e fazer análises.





Manual para Trekking: Aprenda a Desfrutar Deste Prazer.

Conheça nosso pequeno manual de trekking. Caminhar em contato direto com a natureza, sentir o ar puro, observar o céu, escutar o canto dos pássaros e ainda desfrutar de paisagens exuberantes. Tudo isso é possível para quem pratica o trekking. E cada vez mais pessoas têm buscado esse esporte para ter mais saúde, aliviar o estresse do dia a dia e obter um contato mais próximo com o meio ambiente.


Mas afinal, o que é o trekking? É seguro? Quais são os tipos de trekking? E os equipamentos, quais devem ser utilizados? Como esse esporte pode melhorar a qualidade de vida? Essas e outras perguntas serão respondidas. Acompanhe e se encante por essa modalidade que não exercita somente o corpo, mas também a alma e a mente.


1- Conheça o Trekking



O termo trekking tem origem africana e quer dizer seguir, a pé, um ritmo ou percurso. Ou seja, o trekkingé uma modalidade de caminhada (curta ou longa) por trilhas e montanhas que une a atividade física saudável ao contato com a natureza.

Por ser uma atividade física de baixo impacto, é uma excelente opção de esporte para ser praticado por diversos perfis de pessoas, desde os mais sedentários até os mais ativos e em todas as idades. Conheça um pouco mais de sua história!


História do trekking: O trekking como conhecemos hoje, nasceu no século XIX, mais precisamente com os holandeses que colonizaram a África do Sul. Em um primeiro momento, eles usavam o termo “trekking” para se referir à resistência física e ao sofrimento. Contudo, com a chegada dos ingleses na região, a palavra teve modificações e passou a significar longas caminhadas pela qual os trabalhadores ingleses precisavam passar.

Hoje, trekking se refere a um dos esportes que mais vem crescendo em todo o mundo, tendo, inclusive, campeonatos nacionais e mundiais.

O trekking é, com toda certeza, o esporte que melhor possibilita a ligação entre condicionamento físico e mental. Isso porque ele une a prática da atividade física ao contato com o meio ambiente, ajudando no relaxamento, na reflexão e no contato com o “eu” interior. Essa ligação direta com o natural e consigo mesmo age positivamente, tanto a saúde física, quanto a saúde emocional de seus praticantes.

Vivendo num dia a dia tão agitado e cheio de atribulações como na vida moderna, a experiência de oferecer um tempo a si mesmo, em contato com a natureza, é uma ótima chance de relaxar, recuperar as energias e se preparar para levar a rotina com mais leveza e serenidade.


2. Saiba quais são os tipos de trekking


O trekking é um esporte democrático que pode ser praticado de diversas maneiras e por diferentes perfis de pessoas. Isso se dá pela amplitude dos seus tipos e modalidades: lazer, competição, duração, velocidade, distância e níveis de dificuldade.

Conheça, os principais tipos de trekking e saiba qual combina mais com o seu estilo de vida!


Trekking de um dia: Este é um dos trekkings mais praticados em todo mundo e se caracteriza pelo lazer. Em geral, são caminhadas de curta duração, em que são percorridos cerca de 10 km. Suas marcas de início e fim são bem delimitadas, tendo como destino um cume específico ou a travessia entre um local e outro. Essa modalidade pode ser vivenciada individualmente ou em grupos. No país, existem diversas trilhas que atendem à estas características.


Trekking de longa distância ou travessias: Assim como o trekking de um dia, as travessias são caminhadas feitas com intuito de lazer e tem como objetivo a travessia entre dois pontos específicos. Geralmente, são praticadas em grupos, sendo necessário equipamentos para pernoite na trilha, como barraca, mantas, saco de dormir e alimentação adequada para a quantidade de dias. A duração dessa caminhada depende da distância entre os dois pontos e o nível de dificuldade da trilha a ser percorrida.

Alguns desses trekkings de longa distância ainda podem ser consideradas expedições quando, em sua equipe, há carregadores, guias, cozinheiros e outros profissionais que ajudam no dia a dia da travessia.


Trekking de regularidade: Diferente dos primeiros dois tipos, esse trekking tem como objetivo a competição e possui regras bem delimitadas, sendo praticadas por grupos com de 3 a 6 integrantes. O percurso, nesse caso, é determinado pela organização das provas, que escolherá uma trilha com local e duração bem definidos. Além disso, outra característica desse trekking, é que, obrigatoriamente, os participantes não podem conhecer o percurso até o momento da prova.

Nesta competição, a velocidade não tem muita importância, pois o objetivo é se manter no percurso correto e dentro do tempo determinado. Para isso, faz-se uso de ferramentas de controle como mapas para navegação e planilhas com velocidade média, distâncias e referências. Nas equipes, cada integrante possui uma tarefa/função, sendo as mais comuns a de navegador, calculista e contador de passos.


Trekking de velocidade: Assim como o trekking de regularidade, o de velocidade possui objetivo competitivo e é popularmente conhecido como “corrida de aventura”.

Nessa competição, o objetivo dos atletas é chegar aos postos de controle, previamente definidos pela equipe organizadora da prova, no menor tempo possível. Nesse caso, o caminho (ou trajeto) não é predefinido, o que permite aos atletas optarem por aquele que julgarem melhor. Usa-se, para isso, cartas de navegação e bússolas.

Independente da motivação, esse esporte traz benefícios significativos para a saúde e o bem-estar dos atletas – sejam aqueles de um dia, ou os que praticam a modalidade de regularidade e velocidade.


3. Entenda como o trekking atua na qualidade de vida


A prática do trekking promove o bem-estar do corpo e da mente. E não é para menos! Afinal, caminhar em contato com o meio ambiente, respirando o ar puro e sentindo o vento correr pela pele é um convite à reflexão, ao contato com seus sentimentos e pensamentos. Isso faz com que a mente relaxe, melhorando, consideravelmente, a autoestima e a qualidade de vida.

Além disso, a caminhada por si só ajuda a promover a saúde do corpo em seus diversos sistemas. Sendo assim, o esporte é um dos mais indicados para as pessoas que precisam manter a forma.

Mas esses não são os únicos benefícios para o praticante de trekking. Conheça as vantagens desse esporte para todo o corpo.


1. Melhora da resistência cardiovascular: A caminhada é um exercício que aumenta a frequência cardíaca, melhora o condicionamento físico e, por ser uma atividade aeróbica, condiciona também o coração, facilitando o controle da pressão e peso.


2. Fortalecimento do sistema circulatório: Durante a caminhada o fluxo de sangue aumenta, levando as artérias, veias e vasos capilares a se dilatarem, deixando-os cada vez mais elásticos. Com isso, o transporte de oxigênio se torna mais eficiente em todo o corpo, inclusive nos membros periféricos como braços e pernas. E o melhor tudo: esses efeitos duram por até 24 horas após fazer a atividade física!


3. Diminuição do estresse: A natureza é um excelente remédio contra o estresse diário e até mesmo de combate à depressão. Isso porque os sons do ambiente natural e o ar puro melhoram o humor e potencializam a sensação de bem-estar. Aliada à caminhada, que possibilita ao cérebro um momento meditativo, melhora a respiração e libera endorfina, temos a receita perfeita para o equilíbrio entre o corpo e a mente, reduzindo significativamente os malefícios do estresse.

A soma de todos esses benefícios age positiva e significativamente na qualidade de vida de todos que praticam o trekking. O contato direto com a natureza e o equilíbrio entre o corpo e a mente faz com que as dificuldades do cotidiano sejam superadas com mais tranquilidade. Com isso, o sono melhora, o humor se transforma, a ansiedade é controlada, a mente desacelera e os dias se tornam mais leves e menos estressantes.


4. Equipamentos para trekking: Assim como todo esporte, o trekking também exige alguns equipamentos específicos, que devem ser escolhidos com atenção e cuidado. Mas temos uma boa notícia: esses itens são bem mais baratos que os necessários para a prática de outros esportes, por isso, nem pense em se iniciar nessa modalidade sem conhecer todos os equipamentos necessários.


Calçados: Como estamos falando de caminhadas, o calçado é fundamental para que a experiência seja positiva, longe dos calos e dores. Os itens mais indicados para a caminhada são as botas, que dão mais segurança aos tornozelos nos diversos terrenos que serão percorridos.



Meias: Além do calçado, as meias são essenciais para que o atrito entre o pé e o calçado não acabe com as chances de uma caminhada leve e tranquila. Por isso, dê preferência para meias de lã, que diminuem o atrito. Meias térmicas também podem ser ótimas opções.



Cantil: Durante a atividade física praticada ao ar livre é indispensável se hidratar. Por essa razão o cantil é uma peça fundamental na mochila do atleta de trekking. Dê preferência aos compartimentos que possam carregar cerca de 1 litro.


Chapéu/bonés: O cuidado com o sol e a chuva também é muito importante para que a caminhada seja uma experiência positiva para aqueles que a praticam. Além disso, para os competidores, esse item auxilia na leitura das planilhas durante todo o percurso. Não pode ficar de fora!



Bússolas: Esses itens são, principalmente, para os competidores de trekking de velocidade ou de regularidade. O sucesso da prova está diretamente ligado ao bom uso dessa equipamento de orientação. E lembre-se de utilizá-la da maneira correta, uma vez que o erro de direção pode minar as chances de vitória nas provas.



Mochilas: Para guardar todos os objetos necessários para o trekking, uma mochila impermeável e de bom tamanho é essencial. Dê preferência às mochilas que ofereçam sistema Dry System nas partes em contato com o corpo, para que o suor seja absorvido. Ainda, é bom escolher um modelo que não seja grande demais, para facilitar o transporte durante a caminhada.



Bastões de caminhada: Dependendo da distância entre os pontos em que se faz o trekking, um bastão é indispensável para facilitar as passadas, dando mais estabilidade nos terrenos com desnível.



Além de todos os equipamentos essenciais para um trekking com segurança e tranquilidade, não podem ficar de fora itens como protetor solar, alimentos energéticos, lanterna, kit de primeiros socorros e reserva de pilhas. Lembre-se, prevenir é melhor que remediar.


5. 4 dicas para praticar trekking com segurança


O trekking é uma das atividades praticadas na natureza mais seguras que existe. Porém, algumas coisas devem ser observadas e analisadas antes de partir em caminhada. Os itens mais importantes para que você possa ter uma experiência com segurança.


1. Faça uma avaliação física: Embora o trekking seja uma atividade de baixo impacto, que pode ser realizada pela maioria das pessoas, é fundamental, antes de se aventurar por trilhas, fazer uma avaliação médica apenas por segurança. Dessa forma, você estará conhecendo melhor o seu corpo e estabelecendo seus próprios limites físicos.


2. Contrate um guia: Em suas primeiras experiências nas trilhas, é essencial estar acompanhado de um guia experiente, que conheça os caminhos. Ele te auxiliará a encontrar o ritmo ideal e avaliará suas necessidades e dificuldades durante a trilha. Além disso, ele saberá indicar a melhor trilha, com nível de dificuldade compatível com seu preparo físico e objetivos.

Além de dar mais segurança, essa é uma forma de ganhar experiência na resolução de problemas, na escolha dos melhores caminhos e de aprendizado sobre como caminhar na natureza.


3. Participe de equipes: Outra maneira bastante usual de se iniciar no trekking é participando de grupos organizados, como clubes de excursionistas. Neles, as trilhas são feitas com um número maior de pessoas e, principalmente, com outras mais experientes que saberão indicar a intensidade e dificuldade de trilhas ideais para cada perfil de participante.

É uma excelente forma de fazer amizades, ter novas experiências e curtir a natureza de maneira segura. Vale ressaltar que esses grupos sempre respeitam o ritmo dos companheiros, afinal, no trekking o mais significativo não é a chegada, mas sim o percurso.


4. Respeite seu corpo: Essa, talvez, seja a dica de segurança mais importante para quem pratica o trekking. O cansaço é a maior fonte de acidentes e percalços nas caminhadas, por isso, ouça o seu corpo, entenda suas necessidades e limites. Dores intensas e fadiga são sinais claros de que algo não vai bem, ou que seu corpo atingiu o ápice. Respeite esses sinais e saiba quando é hora de dar um tempo ou até mesmo retornar.


6. Conclusão


O trekking é um excelente exercício para conectar o corpo e mente, aliviando o estresse e revigorando as energias. Muito seguro, o esporte pode ser praticado pelos mais diversos públicos e idades. Se permita viver essa experiência de contato consigo mesmo e com o meio ambiente que nos cerca. Aproveite o silêncio, sinta o ar que refresca a pele, descanse a mente e fortaleça o corpo.


Canionismo: Conheça a História Desse Esporte



Você já ouviu falar no canionismo? Esse é um ótimo esporte para quem gosta de atividades ao ar livre e também é indicado para quem adora uma aventura. Afinal, a palavra canionismo vem do inglês canyoning, que significa a exploração esportiva de cânions. A prática consiste em percorrer cursos d’água, na vertical ou na horizontal, passando por diferentes obstáculos. O melhor é que esse esporte não causa impacto nenhum no meio ambiente.


Como o canionismo é praticado


O canionismo é praticado em ambientes aquáticos, geralmente descendo um rio, um riacho ou um córrego. Falando assim pode até parecer algo simples, mas, em um ambiente natural, você vai encontrar corredeiras, cachoeiras, poços e pedras cobertas pela mata. É na ultrapassagem desses obstáculos que estão os desafios do esporte.



Então, se você está interessado em conhecer essa atividade, prepare-se para muita aventura e para superar os seus limites em meio à natureza selvagem. Árvores, mata, água e rochas não vão faltar!

Imagine caminhar dentro do rio, sempre no sentido da correnteza, passando por mata fechada, retornando ao rio e, de repente, encontrar uma cascata altíssima que você precisa encarar! Ou seja, você pode ter certeza que adrenalina e lindas paisagens te acompanharão durante todo o trajeto.

Por envolver muitos obstáculos, o recomendável é que o canionismo seja praticado por grupos de, no mínimo, três pessoas, para que elas possam se ajudar no caso de imprevistos e também na ultrapassagem dos obstáculos.


Equipamentos e conhecimentos necessários para a prática


O canionismo é considerado um esporte contemplativo e recreativo. As competições são baseadas no trabalho em grupo e na união, com foco na desenvoltura e na regularidade das equipes.

Para praticá-lo é necessário conhecer bem técnicas verticais (ascensão por corda, rapel e escalada), águas brancas (canoagem e rafting), natação em corredeiras (floating), caminhada (water-trek), slides (tobogãs) e saltos.

Também é importante ter noções apuradas de auto resgate, orientação e primeiros socorros — além, é claro, de saber utilizar os equipamentos necessários. São eles:


roupas adequadas: como o contato com a água é constante, as roupas de neoprene ajudam a manter a temperatura do corpo e também a proteger você de arranhões, por exemplo. Jaquetas também costumam ser úteis. Além disso, em travessias de rios e poços mais profundos, pode ser importante um colete salva-vidas;

equipamentos de segurança: capacete, cotoveleira, tênis adequado;

equipamento de técnicas verticais: corda, cadeirinhas, mosquetões, freios, ascensores, ancoragem e outros;

sacos estanques: possibilitam o transporte de uma muda de roupa seca para emergências, equipamentos eletrônicos e kit de primeiros socorros.

Dependendo do lugar onde você for praticar o canionismo, outros equipamentos podem ser necessários. Afinal, o esporte pode envolver rapel, rafting, trekking, arvorismo e tirolesa.

Mesmo com os conhecimentos técnicos e os equipamentos necessários, é preciso prestar atenção nos obstáculos no caminho. As pedras escorregadias, por exemplo, podem causar torções e atrapalhar a caminhada.

Outro ponto importante é acompanhar a previsão do tempo. Afinal, uma chuva inesperada pode aumentar o nível do rio de repente e pegar os praticantes desprevenidos.

Por isso, é fundamental observar o céu: pode não estar chovendo onde você se encontra, mas se houver chuva na cabeceira do rio, o volume de água pode aumentar em pouco tempo. Esteja sempre atento!


Como surgiu o canionismo


Não se sabe o ano exato em que o canionismo começou a ser praticado no mundo. Há quem acredite que ele tenha começado ainda no período pré-histórico, quando diferentes populações habitavam locais selvagens no mundo — inclusive as regiões de cânions.

Como essas regiões geralmente são íngremes, com vales profundos e com correntes de água, essas populações se aventuravam em meio à natureza e, sem querer, praticavam canionismo — afinal, essa prática era algo do cotidiano e não era reconhecida como um esporte.

Apesar disso, os primeiros relatos de expedições relacionados à exploração de desfiladeiros e cânions é um pouco mais recente, do século XIX.


O nome do canionismo no século XX


Um nome se torna muito conhecido no século XX: Edouard-Alfred Martel. Considerado o pai da espeleologia, área que estuda as grutas e cavernas, Martel realizou explorações de cavernas e cânions no maciço dos Pirineus, entre a Espanha e a França.


Martel Going Down Gaping Gill (1895) by J. A. Farrer. © Yorkshire Ramblers’


No início do século XX, em 1904, Martel e sua equipe fizeram a primeira descida completa do rio Verdon, localizado no sul da França, nos departamentos de Alpes-de-Haute-Provence e Var.

Mesmo com equipamentos muitos rudimentares e pesados a equipe conseguiu a façanha de percorrer todo o trecho em apenas quatro dias, enfrentando correntezas, altas cascatas e pedras escorregadias.

Martel, sua equipe e outros dois franceses — Lucien Briet e Armand Janet — continuaram a fazer expedições no período. No entanto, em determinado momento, devido à falta de equipamentos de segurança, os trajetos foram se tornando mais complicados, com cascatas muito altas e de difícil ultrapassagem.


O canionismo enquanto atividade sistemática


Depois de Martel, poucos se aventuraram pelas cavernas no início do século XX. Somente nos anos 1970 a atividade exploratória passou a ser realizada mais sistematicamente, com o desenvolvimento de equipamentos de segurança adequados — principalmente aqueles voltados para a exploração vertical dos territórios.

Nesse momento, o que era conhecido como espeleologia a céu aberto passou a percorrer um caminho próprio, incluindo não somente cavernas, mas também rios em garganta e cânions.

O canionismo — com esse nome — surge, então, nesse período, inspirado nas técnicas de esportes praticados em águas brancas, como o caiaquismo, o rafting e o hidro speeding.


Europa: o berço da prática


Rapidamente o canionismo se difundiu na Europa, ganhando nomes diferentes em cada localidade —“barranquismo”, na Espanha, “canionisme” ou “gargantisme”, na França, “torrentismo”, na Itália. No entanto, se você quer se fazer entender no mundo todo, basta falar a palavra inglesa “canyoning”.

Atualmente, o esporte ainda é mais praticado em países europeus, embora esteja ganhando cada vez mais adeptos em diferentes partes do mundo. O que acontece é que, na região dos Pirineus, diferentes trajetos e cânions já foram mapeados.

Não é à toa que os franceses se destacam em número de praticantes do esporte — seguidos pelos espanhóis. Dentre os europeus, cinco nomes se destacam na prática do esporte: Jean-Paul Pontroué, Alex Batllori, Patrick Gimat, Fernando Biarge e Enrique Salamero. O norte-americano Rich Carlson também está entre os mais conhecidos.


Linha do tempo do canionismo na Europa


1888: Édouard Martel, considerado o pai da espeleologia, realizou o que pode ser comparado a uma descida de cânion — a travessia da grota de Bramabiau, na França;

1889: os cânions de Alto-Aragão, na Espanha, são explorados por Lucien Briet, a partir de Gavarnie, na França;

1890: F. Fournier desenvolve expedições e estudos sobre alguns cânions;

1893: os cânions dos Alpes-de-Haute-Provence são explorados por Armand Janet;

1902: é realizada uma descida nas Gargantas de Nesque, na França;

1903: início da exploração das ribanceiras de Alto-Aragão;

1906: Édouard Martel e equipe descem a primeira parte do Verdon, além de fazer a primeira tentativa de descida da Clue D’Aiglun, no Vale do Esteron, nos Alpes Marítimos;

1904-1908: os mistérios dos Pirineus Aragoneses são descobertos por Lucien Briet, que também realizou o inventário de cânions e barrancos da região;

1907-1909: Édouard Martel realiza as primeiras expedições nas Gargantas de Kakouetta, em Holzarte e em Ehujarre, na França. Nesse mesmo período também começam as explorações das gargantas do Bitet d’Olhadubie;

1925: chega ao fim a primeira exploração e travessia completa do cânion da Artuby, na França;

1928: é realizada a primeira descida completa do Verdon, na França;

décadas de 1950-1960: Paul Minvielle e seu filho Pierre exploraram, mesmo sem muitos registros, um número grande de cânions na região dos Pirineus espanhóis — como os Estréchos do Balces, Los Oscuros, Le Choca, Mascun e Rio Vero. A década de 1950 também marca o começo da exploração dos primeiros cânions como prática esportiva;

década de 1970: as primeiras atividades de canionismo começam a ser organizadas sistematicamente, sempre conduzidas por monitores de espeleologia e montanhistas. Esse início se dá na Serra de Guara (Pirineus Espanhóis) e nos Alpes do Sul. Com isso, começa uma nova prática esportiva, que se difunde rapidamente entre os franceses e os europeus. A França começa, inclusive, a divulgar campanhas para a prevenção de acidentes.


O canionismo no Brasil


No Brasil, a prática do canionismo começou entre os anos de 1980 e 1990. Porém, um pouco antes, em 1950, se tem notícia de que fazendeiros e criadores de gado faziam algo parecido na região da Serra Geral, localizada na fronteira dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.


Em busca de regiões bem irrigadas e próprias para a agricultura e a criação de gado, os gaúchos percorriam áreas ainda pouco exploradas e de difícil acesso. Eles faziam, por exemplo, travessias entre cânions e cursos d’água.


A prática no Brasil


Quando a notícia da prática de canionismo na Europa, mais especificamente na França, começou a ser difundida no Brasil, entre as décadas de 1980 e 1990, o esporte passou a ser praticado por aqui de maneira mais sistemática.

A partir disso, algumas equipes de exploração de cânions foram formadas e a prática foi ganhando espaço entre os brasileiros. O grupo pioneiro no Brasil foi encabeçado pelo espeleólogo e fotógrafo Carlos Zaith, considerado o pai do esporte no Brasil.


Carlos Zaith

A equipe de Zaith (formada por Barreta Filho, Paulo Roberto de Oliveira, Marisa Góes e Walther Guerra) buscava e mapeava os mais desconhecidos cânions brasileiros. O projeto passou a se chamar H2Omem, que ainda hoje produz roteiros turísticos, capacita profissionais e organiza passeios e expedições —mesmo após a morte de Zaith, em 2012.

No início, o foco do grupo era o quintal de casa, ou seja, a equipe começou a explorar as regiões serranas de São Paulo. No entanto, os membros da equipe ficaram conhecidos como os primeiros a descer os 340 metros da cachoeira da Fumaça, na Chapada Diamantina (BA), em 1996.


Descida pioneira da Cachoeira da Fumaça na Chapada Diamantina em 1996

Atualmente, os principais brasileiros praticantes do canionismo são Fernando Santana, Álvaro Barros, Henry Lummertz, Neyton Reis e Rafael Brito, reconhecidos nacional e internacionalmente.


Expedições brasileiras mais conhecidas: Não precisamos nem falar que o Brasil é um país com muitas possibilidades para a prática de canionismo, não é mesmo? Afinal, nosso país é conhecido por suas belas paisagens naturais. É até difícil listar onde se pratica canionismo em terras brasileiras, mas vamos a alguns dos lugares mais conhecidos:


Chapada dos Veadeiros: A Chapada dos Veadeiros, em Goiás, se tornou um dos locais mais conhecidos para a prática de canionismo. O local possui expedições de níveis e durações variadas, como a dos cânions do Macaquinho, Raizama, Morada do Sol e do Alto Tocantins, que têm duração média de seis dias.



Essas expedições têm como foco os principais córregos que formam o rio Tocantins: Macaquinho, Macaco, Raizama e Farias. No entanto, há também locais mais inóspitos a serem explorados, como a região do sítio histórico Kalunga — povoado formado por descendentes de escravos.

O esporte chegou à Chapada dos Veadeiros em 1997 e, de lá para cá, tem crescido rapidamente.


Serra da Mantiqueira: Uma cadeia de montanhas que se estende por três estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro) só podia render boas expedições. O local começou a ser explorado pelos montanhistas Bruno Dias e Rogério Cabral.



A dupla explorou o cânion do Bugio, nas proximidades do município de Baependi — essa foi considerada a sua primeira conquista. Depois disso, Bruno e Rogério realizaram várias outras expedições.

As conquistas mais conhecidas são a sequência de quedas da cachoeira da Juju, um dos cânions mais visitados de Minas Gerais, e o Cânion do Cavalo Baio, em Baependi. Essa última também contou com a participação de Filipe Condé e Roberto Paiva Filho.


Cânion do Cavalo Baio: Atualmente, o Cânion do Cavalo Baio faz parte da área de proteção do Parque Estadual da Serra do Papagaio (PESP), em Baependi (SP). Após a conquista desse cânion, em 2003, a expedição ficou conhecida nacionalmente e foi muito celebrada.



O Cavalo Baio foi notícia em várias revistas especializadas e virou uma referência nacional por ser considerado o maior em desnível, com 1.050 metros.

E então? Pronto para partir para uma expedição de canionismo? Basta aprender as técnicas necessárias e contar com os equipamentos de segurança, que são fundamentais para a prática do esporte.



Atividade


Responda:

1- O que é canionismo?

2- Regras do Canionismo?

3- Quais os benefícios do Canionismo?

4- Quais os benefícios para a saúde dentro do Canionismo?

5- Onde é praticado o Canionismo?

6- Quais os riscos do Canionismo?

7- Pesquisar sobre o Canionismo em Brotas?


8- O que é um trekking?

9- Quais os tipos de trekking?

10- Qual a diferença de trekking e trilha?

11- Quais os equipamentos de trekking?

12- Quais as regras do trekking?

13- Temos competição dentro da modalidade trekking?Como funciona?

14- Quais as modalidades de trekking?

15- Existe risco dentro do trekking?

16- Quais os benefícios ao praticar trekking?

17- Qual a tradução de trekking?

18- Temos curiosidades dentro de trekking?

19- Referente as vídeos aulas sobre esporte radicais e aventura, relate seu entendimento, faça um resumo de no mínimo 10 linhas.



Na torcida contínua para que todos estejam bem.

Bom Estudo!!!




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não esqueça de colocar seu nome completo e série/ano turma