CRONOGRAMA DE POSTAGENS


7E, 8 ANOS, 9 ANOS, 1A
6 ANOS e 7 ANOS
1B,1C,1D,1E,1F, 2 ANOS, 
3 ANOS
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, EDUCAÇÃO FÍSICA

SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 10h00
PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES, EDUCAÇÃO FÍSICA

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PORTUGUÊS, INGLÊS, ARTES

SEGUNDAS-FEIRAS ÀS 20h00
HISTÓRIA, GEOGRAFIA

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QUINTAS-FEIRAS ÀS 10h00
PROJETO DE VIDA, TECNOLOGIA, ELETIVAS

QUINTAS-FEIRAS ÀS 15h00

PLANTÃO DE DÚVIDAS - TODAS AS MATÉRIAS E TURMAS: 
QUINTAS E SEXTAS-FEIRAS NO PERÍODO DE SUA AULA. LEMBRE-SE: PARA TER ACESSO AO CONTEÚDO DO PROFESSOR ACESSE (NO MENU ACIMA NEGRO) A MATÉRIA E A TURMA A QUAL FAZ PARTE


terça-feira, 21 de julho de 2020

Revisão dos Conteúdos - 2º Bimestre Geografia

Geografia
7º ano - Profª Maria do Carmo
Alunos, estamos chegando ao final de mais um bimestre e para revisar o conteúdo, aqui vão algumas dicas!
Por que é tão importante estudar diariamente? Vamos entender o motivo conhecendo alguns tipos de memória:
Memória de curtíssimo prazo: é aquela que dura apenas alguns segundos. Usamos quando gravamos momentaneamente o número de um celular, ou um número qualquer.
Memória de curto prazo: é a capacidade para manter a informação ‘ativa’ e utilizá-la por um breve período (dura algumas horas ou dias). A informação desaparece rapidamente porque o cérebro a considera como “não merecedora do armazenamento”.
Memória de longo prazo: também chamada de memória de armazenamento, é a capacidade para reter a informação por um tempo indeterminado e utilizá-la sempre que necessário. Ela é ilimitada e resgatável.
Decorar bem diferente de memorizar!
Estudar diariamente é muito importante para o processo de aprendizagem. Quando fazemos as tarefas no dia em que elas são passadas, revisamos o conteúdo trabalhado em classe. Desta forma, transformamos as informações em aula em aprendizado na memória de longo prazo.
Decorar é uma atividade de repetição mecânica; em geral é usada pela memória de curto prazo.
Memorizar envolve um armazenamento de informações em conjunto com o aprendizado. Memorizar é uma forma de aprender e assimilar.
A melhor forma para memorizar algo é executando.
Praticar, viver, relembrar aquilo que foi ensinado.
PARA FACILITAR siga o pequeno roteiro de construção de resumo:
LER
LER EM VOZ ALTA
GRIFAR – só as partes mais importantes do texto
ESCREVER – PODE SER COM AS SUAS PALAVRAS OU COPIADAS DO LIVRO.
RELER O QUE ESCREVEU
Mapa conceitual ou mapa mental
Como fazer?
Primeiro você localiza a ideia central do conteúdo, o foco temático de onde estão todas as outras referências, conceitos e palavras. Ele pode ser um desenho ou uma palavra que sintetize a ideia. Deve estar situado no centro da folha.
Depois pense sobre as divisões mais importantes derivadas do tema e através de setas, balões, desenhos etc. Complete o mapa destacando as ideias principais e secundárias.
Dica: para conseguir essa divisão, fica mais fácil se tentar elaborar respostas para as seguintes perguntas: Quem? Quando? Qual? Onde? Como? Para quê? Por quê? Escreva as respostas para essas perguntas ao redor do foco temático, em cores diferentes.
Importante: o mapa conceitual ou mental deve proporcionar, em primeira análise a identificação do FOCO (tema central) e suas ideias principais e secundárias. Deve ter aparência agradável, mas, a beleza estética não pode tomar grande parte do tempo do estudo.

Leia o texto com atenção e sintetize suas ideias em seu caderno para facilitar sua compreensão e entendimento do conteúdo. 


Formação Territorial do Brasil e características da população brasileira
Conexões e escalas:

Objetivos:
Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial e discutir os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas no Brasil, em especial no Estado de São Paulo.
Identificar os processos migratórios internos e externos, reconhecendo as contribuições dos povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos entre outros para a formação da sociedade brasileira, em diferentes regiões brasileiras, em especial no Estado de São Paulo.
Analisar as influências indígenas e africanas no processo de formação da cultura brasileira e relacionar com a atuação dos movimentos sociais contemporâneos no Brasil.

Regionalização socioeconômica do espaço mundial
Existem diversas formas de se regionalizar o espaço geográfico, haja vista que as regiões nada mais são do que as classificações observadas pelo intelecto humano sobre o espaço geográfico. Assim, existem regiões adotadas subjetivamente pelas pessoas no meio cotidiano e regiões elaboradas a partir de critérios científicos, que obedecem a pré-requisitos e conceitos de ordem natural ou social.
A regionalização socioeconômica do espaço mundial é, pois, uma forma de realizar uma divisão entre os diferentes países com base no nível de desenvolvimento no âmbito do capitalismo contemporâneo. Basicamente, trata-se de uma atualização da chamada “Teoria dos Mundos”, que regionalizava o planeta com base em países de primeiro mundo (capitalistas desenvolvidos), segundo mundo (de economia planificada ou “socialistas”) e terceiro mundo (capitalistas subdesenvolvidos). No caso da regionalização socioeconômica, considera-se apenas a existência do primeiro e terceiro mundos, haja vista que a perspectiva socialista ou planificada não possui mais abertura no plano internacional após a queda do Muro de Berlim.
Essa regionalização classifica os países em dois principais grupos: de um lado, os países do norte desenvolvido; de outro, os países do sul subdesenvolvido. Por isso, muitos chamam essa divisão de regionalização norte-sul.
Posto isso, considera-se que a maior parte dos países ricos encontra-se situada nas terras emersas posicionadas mais ao norte do globo, enquanto os países pobres estão majoritariamente no sul. No entanto, essa divisão não segue à risca a delimitação cartográfica do planeta, havendo aqueles países centrais no hemisfério sul, como é o caso da Austrália, e países periféricos no hemisfério norte, a exemplo da China.
É importante observar que, além de ser muito abrangente, essa forma de regionalização do espaço geográfico mundial possui uma série de limitações. A principal delas é a de não evidenciar a heterogeneidade existente entre os países de um mesmo grupo na classificação. Os países do norte desenvolvido, por exemplo, apresentam-se com as mais diversas perspectivas, havendo aqueles considerados como “potências”, a exemplo dos Estados Unidos, da Alemanha e outros, e aqueles considerados limitados economicamente ou que sofrem crises recentes, tais como Portugal, Grécia, Rússia e Itália.
Já entre os países do sul subdesenvolvido, também existem evidentes distinções. Por um lado, há aqueles países pouco ou não industrializados, como economias centradas no setor primário basicamente, e, por outro lado, aqueles países ditos “emergentes” ou “subdesenvolvidos industrializados”, tais como o BRICS (exceto a Rússia), os Tigres Asiáticos e outros. Alguns deles, como a China, possuem economias muito avançadas em termos de produção e geração de riquezas, porém sofrem com condições sociais limitadas, má distribuição de renda, analfabetismo, pobreza e problemas diversos.
Entender a dinâmica do espaço mundial, mesmo que em uma perspectiva específica, é uma tarefa bastante complicada, de forma que as generalizações tendem ao erro. No entanto, a regionalização norte-sul é importante no sentido de nos dar uma orientação geral sobre o nível de desenvolvimento social e econômico dos países e das populações nas diferentes partes do planeta. Assim, constrói-se uma base sobre a qual é possível nos aprofundarmos em termos de estudos e conhecimentos para melhor caracterizar as relações socioespaciais no plano político e econômico internacional.

Na regionalização socioeconômica do espaço mundial, temos a classificação dos territórios com base no nível de desenvolvimento.

Subdesenvolvimento
O subdesenvolvimento possui raízes históricas e expressa as desigualdades econômicas e sociais internacionais.
O Subdesenvolvimento é um termo utilizado para fazer referência aos países cujo desenvolvimento econômico e social é limitado, apresentando muitas desigualdades sociais e um elevado nível de pobreza e de miséria. Atualmente, a maior parte dos países é considerada subdesenvolvida.
Antigamente, utilizava-se a expressão “terceiro mundo” para se referir ao grupo de países hoje tido como subdesenvolvido, uma vez que o “primeiro mundo” seria os países desenvolvidos capitalistas e o “segundo mundo” seria os países desenvolvidos socialistas. No entanto, essa divisão não é mais utilizada e é considerada obsoleta.
Quais as origens do subdesenvolvimento?
Não há um total consenso na bibliografia especializada sobre as reais origens do subdesenvolvimento. No entanto, a corrente mais forte é aquela que preconiza que esse problema seja oriundo da exploração estrangeira colonial, em que países “descobridores” (as metrópoles) ocuparam e colonizaram outros povos (as colônias), submetendo-os à sua cultura e explorando intensamente os seus recursos naturais.
Entre as metrópoles, destacaram-se os países europeus, que colonizaram territórios nas Américas, na África e na Oceania, tendo eventualmente invadido e dominado alguns territórios localizados no continente asiático (a exemplo da dominação da Inglaterra sobre a Índia).
Além do colonialismo, registra-se também a ação do imperialismo, em que algumas nações – com destaque para a Inglaterra e os Estados Unidos – dominaram política, militar e economicamente outros países, impondo sobre esses os seus ritmos de produção e suas concepções de desenvolvimento.
Dessa forma, estabeleceu-se uma Divisão Internacional do Trabalho em que as colônias e países economicamente dependentes centravam seus esforços em produzir matérias-primas voltadas para o capital estrangeiro. Por outro lado, os países considerados centrais ou desenvolvidos transformavam essas matérias-primas em produtos industrializados, fornecendo suas mercadorias tanto para abastecer seu mercado interno quanto seu mercado externo.
Com isso, a economia interna e o mercado consumidor dos países subdesenvolvidos eram pouco dinâmicos, o que elevou o grau de dependência e acentuou os níveis de endividamento desses países para construir suas infraestruturas internas.
Quais são os critérios para definir um país como subdesenvolvido?
Para dizermos se um determinado país é subdesenvolvido ou não, são considerados alguns critérios específicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano, a dependência econômica e tecnológica, os elevados índices de pobreza e miséria, registros de amplas desigualdades sociais, dívida externa e balança comercial desfavorável.
Esses países também são, em sua maioria, dependentes de produtos primários, de forma que seu grau de industrialização é baixo. Naqueles países, como o Brasil, em que se registra uma elevada presença de indústrias, é possível notar que a maioria delas é, na verdade, multinacionais estrangeiras, ou seja, as empresas privadas dos países centrais deslocam boa parte de seu processo produtivo para esses países, graças aos baixos salários dos trabalhadores, ao fácil acesso a matérias-primas e à busca por novos mercados consumidores.
O resultado dessa dinâmica é o agravamento das diferenças internacionais, pois as riquezas de um território são exploradas e os lucros gerados, em sua maior parte, são destinados às sedes das grandes corporações que geralmente se encontram em países desenvolvidos.
Qual a diferença entre países subdesenvolvidos e emergentes?
Muitas pessoas costumam entender que países emergentes não são mais considerados subdesenvolvidos, pois suas economias passaram por sucessivas evoluções de modo que esses se diferenciaram das demais nações periféricas. Porém, isso é uma falsa realidade.
Países como China e Brasil, que estão entre as maiores economias do mundo, ainda são considerados subdesenvolvidos. Isso porque a expressão “emergente” é utilizada para designar o grupo de países periféricos que, eventualmente, podem abandonar o seu grau de subdesenvolvimento e apresentar as mesmas características sociais dos países centrais em um futuro relativamente próximo (embora ele pareça cada vez mais distante!).
Portanto, os emergentes seriam uma espécie de “grupo” dentro dos países subdesenvolvidos, por apresentarem economias mais dinâmicas em relação aos demais. A grande questão é que esses países acreditavam que o mais importante era o crescimento econômico, de forma que o crescimento social viria como consequência, o que vem se demonstrando como uma concepção falsa.
Entre os países emergentes, podemos citar os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o MIST (México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia).

Formação e organização do território brasileiro
Os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral em decorrência do modo de ocupação do território brasileiro.
A população brasileira está irregularmente distribuída, pois grande parte da população habita na região litorânea, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do que uma herança histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado, os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral.
Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.
Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país foram:

No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada à exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros centros urbanos no litoral, as cidades portuárias.
Século XVII e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país e pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades.
Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o surgimento de várias cidades.

Industrialização das sociedades
A industrialização das sociedades passou por etapas e momentos históricos diferentes.
Um dos principais, senão o principal, agentes transformadores do espaço geográfico é a indústria, em todas as suas etapas sempre realizou uma intensa exploração de elementos da natureza.
A atividade industrial teve e tem como base o investimento contínuo no desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias, para que sejam utilizadas no processo produtivo e nas linhas de produção, o principal objetivo é criar máquinas, equipamentos, fontes de energia, transporte e materiais, isso com o intuito de expandir mercado e sempre elevar a produtividade, diminuindo os custos e atingindo patamares de lucros cada vez mais altos.
A indústria mundial nem sempre teve a configuração atual, antes desse processo havia somente o artesanato e a manufatura, ambas com produtividade modesta. Então, a partir do século XVIII, determinados países da Europa, sobretudo a Inglaterra, ingressaram no processo de Revolução Industrial que vinculou a produção na mecanização, modernização e dinamização do processo, ou seja, produção em grande escala.
A industrialização é parte integrante das sociedades modernas que passaram por etapas e são divididas em momentos históricos, são elas: industrialização clássica, planificada e tardia, isso em caráter político-econômico.
No sentido tecnológico, a industrialização foi dividida em três etapas, A Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial que se diferenciam de acordo com avanços tecnológicos como a máquina a vapor, locomotiva, motor a combustão, biotecnologia, informática entre outros.

Industrialização e seus efeitos
O processo de industrialização é um dos principais fatores de transformação do espaço. Por isso, a compreensão de seus aspectos, tipos e características é de grande relevância.
Um dos principais agentes de produção e transformação do espaço geográfico na sociedade atual, sem dúvidas, é a atividade industrial, pois ela provoca efeitos sobre os movimentos populacionais e o crescimento das cidades; interfere nos tipos de produção no meio urbano e no meio rural, entre outros.
Entende-se por industrialização o processo de transformação de matérias-primas em mercadorias ou bens de produção (esses últimos podendo ser novamente transformados) por meio do trabalho, do emprego de equipamentos e do investimento de capital. Obviamente, o crescimento da atividade industrial aumentou a demanda por matérias-primas e mais recursos naturais, por isso o ser humano passou a explorar ainda mais a natureza e, sobre ela e o espaço em geral, realizar cada vez mais intervenções e impactos.
Na visão de muitos autores no campo das Ciências Humanas, o processo de industrialização é sinônimo da era da modernidade, ou seja, a industrialização das sociedades marca, assim, a inserção delas no mundo moderno.

Os efeitos da industrialização sobre o espaço geográfico
Como já mencionamos, a indústria é um dos principais agentes de transformação do espaço. Quando uma área antes não industrializada recebe um relativo número de fábricas, a tendência é receber mais migrantes para a sua área, acelerando a sua urbanização.
Com mais pessoas residindo em um mesmo local, gera-se mais procura pela atividade comercial e no setor de serviços, que se expandem e produzem mais empregos. Entre outros aspectos positivos, menciona-se a maior arrecadação por meio de impostos (embora, quase sempre, as grandes empresas não contribuam tanto com esse aspecto).
Dentre os efeitos negativos da industrialização, podemos citar os impactos gerados sobre o meio ambiente, haja vista que, a depender do tipo de fábrica e das infraestruturas para ela oferecidas, são gerados mais poluentes na atmosfera e nos solos e cursos d'água. Além disso, os incentivos fiscais oferecidos pelo poder público são criticados por fazer com que a população arque mais com os impostos do que as grandes empresas.
O poder de intervenção da indústria nas sociedades é tão elevado que até as suas modalidades de produção, ou seja, a forma predominante com que suas linhas de produção atuam, interferem na organização do espaço, gerando mais ou menos produtos e empregos, entre outros elementos. Na era do fordismo, a produção era em massa, com mais empregos situados no setor secundário; o que se transformou radicalmente na era do toyotismo.

Economias de Aglomeração
As economias de aglomeração são estratégias das grandes e médias indústrias para dinamizar suas ações e maximizar os lucros.
Entende-se por economias de aglomeração uma etapa do processo de industrialização em que ocorre a concentração da instalação de empresas produtivas ou de atividades econômicas em uma determinada região do espaço geográfico.
No processo de industrialização, os investidores procuram realizar a instalação de suas indústrias em locais estrategicamente viáveis, o mais próximo possível de matérias-primas, e que possuam um vasto mercado consumidor e mão de obra, além de uma infraestrutura adequada para o transporte de mercadorias.
Essa lógica promove uma concentração industrial tanto em âmbito local quanto em âmbito regional, o que pode reverberar diretamente na produção e transformação do espaço geográfico. Um exemplo é o processo de industrialização no Brasil, em que as vantagens produtivas direcionaram o setor secundário para a região Sudeste do país, sobretudo para a grande São Paulo. Essa concentração, no entanto, é mais pontual e não abrange todo o estado, registrando a presença de atividades industriais, principalmente, na região do ABC paulista.
Os centros industriais formados costumam receber uma ampla e dinâmica infraestrutura em termos de malha rodoviária, transportes, energia e comunicação, impulsionando o dinamismo industrial, o crescimento das cidades e o consequente aumento da oferta de força de trabalho, atraindo cada vez mais indústrias e formando as aglomerações ou economias de aglomeração. Formam-se verdadeiras manchas industriais.
Com o passar do tempo, essa prática, de vantajosa, passa a ser mal vista pelos investidores, uma vez que o crescimento das cidades gera efeitos diretos sobre a produção industrial, como a dificuldade de transporte em função da saturação do trânsito urbano, aumento no preço dos imóveis em razão da especulação imobiliária, aumento da força sindical, entre outros fatores.
Tal ocorrência contribui para a migração dessas indústrias para outras regiões que, além de oferecerem condições estruturalmente favoráveis, ofertam incentivos fiscais traduzidos em reduções ou isenções de impostos. Essa é a chamada fuga de indústrias, que propicia a emergência de deseconomias de aglomeração, que elevam o desemprego local e provocam um processo de emigração populacional e urbana na região afetada.
No caso brasileiro, as deseconomias de aglomeração contribuíram para uma relativa desconcentração industrial do Sudeste brasileiro, com a migração de indústrias, principalmente, para as regiões Sul e Centro-Oeste do país, embora o Sudeste ainda lidere a maior quantidade de indústrias no Brasil.

Hoje, no Brasil, existem muitas cidades e a população da zona urbana é muito maior do que a população da zona rural.
Mas nem sempre foi assim, até a década de 1960, a maioria da população morava no campo e a quantidade de cidades era bem menor do que a atual. Nesse período, as cidades existiam para atender às necessidades das atividades desenvolvidas no espaço agrário e das atividades mineradoras, principalmente da cana-de-açúcar, do ouro e do café.
Na década de 1970 o número de habitantes morando nas cidades foi, pela primeira vez, maior do que a população que vivia na zona rural. Esse crescimento do meio urbano proporcionalmente maior do que o do meio rural recebe o nome de Urbanização e no Brasil se iniciou no século XIX, intensificando-se a partir de 1920, motivados, principalmente, pela:
implantação de indústrias nas cidades brasileiras, que atraiu muitas pessoas da zona rural para a urbana em busca de trabalho e melhores condições de vida, provocando assim o êxodo rural brasileiro.
implantação de máquinas nas atividades do meio agrário, que substituíram a mão de obra assalariada, que sem trabalho migrou para as grandes cidades.
concentração de terras nas mãos de poucos proprietários, que tinham como comprar as máquinas e produtos agrícolas.
migração dos pequenos proprietários de terras para as cidades em busca de trabalho assalariado nas indústrias.
crescimento vegetativo da população brasileira, que cresceu muito nesse período.

A urbanização do Brasil provocou muitas mudanças na organização socioespacial do país, dentre elas se destacam:
o crescimento da quantidade de cidades;
o desenvolvimento das redes de transporte e comunicação, que passaram a interligar todas as regiões do Brasil;
o crescimento desordenado do meio urbano, que crescia sem nenhum planejamento, provocando diversos problemas ambientais e estruturais;
a formação de favelas, nas quais a população de baixa renda se fixava em razão da baixa valorização dos terrenos;
a acentuação das desigualdades sociais nos centros urbanos, pois muitas pessoas que chegavam às cidades não possuíam escolaridade e acabavam ficando desempregadas, aumentando, assim, os índices de pobreza e violência nos centros urbanos.


Economia do Estado de São Paulo
A economia do estado de São Paulo é uma das mais sólidas e diversificadas do país.
O Estado de São Paulo é o principal centro financeiro do país, por isso apresenta o maior e mais completo parque industrial, isso significa que atua em diferentes tipos de produção.
Indústria

Na grande São Paulo localiza-se as grandes montadoras de veículos, indústria química e de autopeças. Na capital e em algumas cidades do interior, como Sorocaba, Americana, Ribeirão Preto destacam-se as indústrias têxteis.
Ao lado dos polos de desenvolvimento da agropecuária, desenvolveu-se a indústria da alimentação. Por exemplo: usina de refinação de açúcar e moagem de café, na região de Ribeirão Preto, e grandes frigoríficos na região de Araçatuba.
Com a concentração e o aumento das indústrias, ocorreu também a organização dos trabalhadores em sindicatos. Eles se estruturaram e se fortaleceram a partir de 1979, principalmente na região do ABCD, na grande São Paulo.
O café promoveu o desenvolvimento de São Paulo, estimulada pela riqueza cafeeira, a indústria começou a se desenvolver no estado. A indústria é a consequência da ampliação do mercado consumidor. São Paulo se transformou no estado mais desenvolvido e industrializado do país.
A indústria, na grande São Paulo, já se faz presente no interior. Cidades médias, pequenas possuem sua própria indústria, o que tem dado um grande dinamismo do interior paulista.
São Paulo não deixa de ser, porém, o polo econômico de maior potencial do país. Forma-se a vanguarda da industrialização e da modernidade brasileira.
Atualmente possuímos o maior parque industrial brasileiro.

Comércio
Os produtos das fazendas e das indústrias precisam ser consumidos. É por meio do comércio que os produtos chegam até o consumidor. Assim, os produtos são vendidos e comprados nas lojas, bares, supermercados, feiras, açougueiros etc.
Existe o comércio atacadista, que é feito entre os produtos e os grandes comerciantes ou pelos comerciantes entre si. E o varejista, feito em pequenas quantidades, entre comerciante e consumidores.
O estado de São Paulo é um estado do Brasil onde o comércio (tanto interno, como externo) é mais intenso. O principal produto exportado é o café. Nosso estado localiza-se o porto de Santos, que é o principal porto de exportação do país.

Exportação - café; produtos têxteis; alimentícios e metalúrgicos; maquinarias; cimento; algodão; açúcar; milho; óleo; soja; frutas etc.

Importação - combustível; produtos químicos e farmacêuticos; fertilizantes; trigo etc.
O maior centro comercial do nosso estado é de São Paulo. Há também outras grandes centros comerciais, tais como a região do ABCD (Santo André, São Bernardo do campo, São Caetano do Sul, e Diadema), as cidades de Guarulhos, Osasco, Santos, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Piracicaba, Jundiaí, São José do Rio Preto, Mogi Das Cruzes, Bauru, Presidente Prudente, Araguaquara e etc.

Agricultura
A agricultura consiste no trabalho de preparar a terra, plantar e colher. A agricultura em nosso estado é uma das mais importantes do país. Ela apresenta uma variedade enorme de culturas e a produção é muito grande.
Os principais produtos agrícolas cultivados em nosso estado são: café, arroz, amendoim, cana-de-açúcar, milho, frutas, soja, legumes e verduras. O café é ainda o produto mais importado da nossa agricultura. Atualmente, o estado de São Paulo e o maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil. A finalidade de cultura de cana-de-açúcar é a fabricação de açúcar e de álcool.
Vários municípios do nosso estado se dedicam à fruticultura, isto é, à cultura de frutas. As principais frutas cultivadas são: laranja, uva, pêssego, figo, limão, melancia, abacaxi, banana, mamão, morango etc.
Com a cultura de algodão, amendoim, soja e milho desenvolveram-se na indústria de óleos comestíveis.
Na maioria dos municípios paulistas há as Casas da Agricultura, cuja finalidade é orientar os agricultores. A cultura de um só produto agrícola é chamada monocultura.
A cultura de vários produtos agrícola é chamada de policultura.
Além disso, São Paulo ocupa o 1º lugar na utilização de tratores na agricultura, mais do que todos os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste juntos. Isso demonstra não só a importância, mas o avanço e a mecanização da agricultura paulista.

Pecuária

A pecuária consiste na criação de animais com fins econômicos.
A pecuária abrange principalmente as seguintes criações bovinos, suínos, ovinos, caprinos.
A criação de gado bovino pode ser: de gado se corte, que é criador e engordado com finalidade de fornecer carne para a nossa alimentação e para as indústrias.
No estado de São Paulo, essa criação está muito desenvolvida no planalto ocidental, principalmente nas regiões de Andradina, Araçatuba, Barretos São José do Rio Preto, Presidente Prudente etc. De gado leiteiro, que é criado com a finalidade de fornecer leite para o nosso consumo e para as indústrias de laticínios.
A criação de gado leiteiro em nosso estado é feita no vale do Paraíba e nos municípios de Campinas, Araraquara, São Carlos, Rio Claro, Mococa, Franca, Porto Ferreira. Suinocultura é a criação de gado suíno com a finalidade de produzir carnes, toucinho, banha e couro para o consumo e para as indústrias.
A criação de suínos é fita em muitos municípios de estado. Em diversos municípios paulistas existem frigoríficos que compram o gado dos criadores, distribuindo a carne aos açougues.
Há no estado de São Paulo grandes fazendeiros de criação de animais. São fazendas modernas, com máquinas que hoje fazem boa parte do trabalho de homem.
INFLUÊNCIA AFRICANA NA CULTURA BRASILEIRA
Moleque, quiabo, fubá, caçula e angu. Cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu. Todas essas palavras do vocabulário brasileiro têm origem africana ou referem-se a alguma prática desenvolvida pelos africanos escravizados que vieram para o Brasil durante o período colonial e imperial. Elas expressam a grande influência africana que há na cultura brasileira.
A existência da escravidão no Brasil durante quase quatrocentos anos, além de ter constituído a base da economia material da sociedade brasileira, influenciou também sua formação cultural. A miscigenação entre africanos, indígenas e europeus é a base da formação populacional do Brasil. Dessa forma, a matriz africana da sociedade tem uma influência cultural que vai além do vocabulário.
O fato de as escravas africanas terem sido responsáveis pela cozinha dos engenhos, fazendas e casas-grandes do campo e da cidade permitiu a difusão da influência africana na alimentação. São exemplos culinários da influência africana o vatapá, acarajé, pamonha, mugunzá, caruru, quiabo e chuchu. Temperos também foram trazidos da África, como pimentas, o leite de coco e o azeite de dendê.
No aspecto religioso os africanos buscaram sempre manter suas tradições de acordo com os locais de onde haviam saído do continente africano. Entretanto, a necessidade de aderirem ao catolicismo levou diversos grupos de africanos a misturarem as religiões do continente africano com o cristianismo europeu, processo conhecido como sincretismo religioso. São exemplos de participação religiosa africana o candomblé, a umbanda, a quimbanda e o catimbó.
Algumas divindades religiosas africanas ligadas às forças da natureza ou a fatos do dia a dia foram aproximadas a personagens do catolicismo. Por exemplo, Iemanjá, que para alguns grupos étnicos africanos é a deusa das águas, no Brasil foi representada por Nossa Senhora. Xangô, o senhor dos raios e tempestades, foi representado por São Jerônimo.
O samba, afoxé, maracatu, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana na música brasileira que permanecem até os dias atuais. A música popular urbana no Brasil Imperial teve nos escravos que trabalhavam como barbeiros em Salvador e Rio de Janeiro uma de suas mais ricas expressões. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, são também elementos culturais provenientes dos africanos.
Historiadores como João José Reis chegam a afirmar que essa cultura da diáspora negra, essa cultura dos africanos saídos do continente, caracterizada pelo otimismo, pela coragem, musicalidade e ousadia estética e política, foi incomparável no contexto da chamada Civilização Ocidental. Como não foi fácil a vida em terras americanas, precisando lutar para sobreviver, a criação cultural “com a expressão de liberdade que a cultura negra possui” foi “um lutar dobrado” para imprimir na cultura brasileira sua influência

População e etnias de São Paulo
São Paulo é o estado mais populoso do Brasil, conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estadual totaliza 41.262.199 habitantes, esses são formados por povos das mais variadas origens nacionais e internacionais.
Esse imenso conjunto populacional dividido por cor e/ou raça, correspondem a 67,9% de pessoas brancas, os negros representam 5,8%, pardos 24,7%, amarelo 1,3% e indígena 0,3%.
Por causa da entrada de imigrantes no final do século XIX e início do século XX, o Estado conta com uma grande quantidade de estrangeiros, sobretudo, portugueses, italianos, espanhóis, alemães, libaneses, sírios, armênios, japoneses, coreanos, chineses e afrodescendentes.
Ocorreu também, durante muitas décadas, um grande fluxo de migração interna, dessa forma, São Paulo recebeu pessoas vindas da Bahia, Minas Gerais e Paraná, principalmente do Nordeste. Os imigrantes foram e ainda são atraídos para a capital em busca de novas perspectivas financeiras, tentando alcançar uma melhor qualidade de vida, mas isso raramente acontece, pois, a maioria fica marginalizada nas grandes cidades e às vezes nem conseguem voltar à sua terra natal.

Como o Estado possui uma grande população, são praticadas diversas religiões, as principais são: católicos 70,31%, evangélicos 17,04%, sem religião 7,28%, espíritas 2,10%, budistas 0,39%, umbandistas 0,21% e judeus 0,11%.

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