CRONOGRAMA DE POSTAGENS


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segunda-feira, 13 de julho de 2020

AULA 6-INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTO/LÍNGUA PORTUGUESA-MERCIA MAIA

Boa tarde alunos! Segue a atividade semanal de língua portuguesa. Enviar repostas para o e-mail: merciamaia@prof.educacao.sp.gov.br até 17/07/2020 sexta-feira.



Obs. Numere as questões no caderno e colocar só as respostas á lápis. Colocar também como titulo da atividade: Aula 6-Interpretação e compreensão de texto. E identifcar-se com seu nome e série.


Leia o texto para responder às questões
As flores da morte

Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que ela soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.

Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Caso fosse voltar para casa, queria rosas brancas. Caso fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, queria rosas amarelas. E, rosas vermelhas, caso estivesse próxima sua morte.

Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher se identifica como "mãe da Berenice". Nesse meio tempo, a moça que estava dormindo acordou, e a mãe avisou para ela que uma mulher havia deixado um buquê de rosas. Isso, sem saber do pedido que sua filha havia realizado em oração.

Ela ficou com uma cara de espanto, quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A única coisa que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há dez anos. A moça morreu naquela mesma noite. No hospital, ninguém viu a tal mulher entrando ou saindo.

Autoria desconhecida
Fonte: http://www.sobrenatural.org/

1) De acordo com o texto, podemos afirmar:
a) Desde o início do conto, a personagem central estava ciente das suas reais condições de saúde.
b) Sua família e seus amigos sempre a deixaram a par da sua atual situação.
c) O clima de terror do conto é trazido logo no início do texto.
d) O título do conto não possui nenhuma relação com o seu conteúdo.
e) O clima de terror é demonstrado no final do conto, por causa de uma revelação surpreendente.

2) Sobre o conto acima, não podemos afirmar que:
a) É um texto narrativo e ficcional, que possui uma pequena estrutura, pouquíssimos personagens e situações que possuem pouca complexidade.
b) É um texto que traz poucos personagens inclusos em uma única história ou conflito.
c) Os acontecimentos trazidos pelo conto levam a um unido desfecho.
d) É um texto que possui uma longa estrutura.
e) Os fatos narrados no conto são desenvolvidos em um único contexto.

3) Sobre o título do conto em questão, podemos afirmar que:
a) Ao ler o primeiro parágrafo do conto, já podemos perceber claramente a relação entre o título e os fatos do texto.
b) O título já é justificado claramente no primeiro parágrafo do conto.
c) Ao ler o terceiro parágrafo do conto, ainda não é possível estabelecer nenhuma relação entre o título e o destino da personagem.
d) Ao ler o último parágrafo do conto, o leitor consegue identificar claramente a ligação entre o título e o fato narrado.
e) Por ser muito pequeno, o título não justifica o conteúdo do texto.

4) Sobre a estrutura do conto acima, não podemos afirmar:
a) A estrutura do conto acima é bastante concisa.
b) Traz uma introdução (primeiro parágrafo), na qual é apresentada a trama inicial e o contexto onde as ações ocorrem.
c) Traz um desenvolvimento (segundo e terceiro parágrafo), nos quais os acontecimentos começam de fato a se desenrolar, demonstrando o destino da personagem.
d) Traz, no último parágrafo, o ponto mais alto do texto: uma revelação surpreendente e o destino da personagem principal.
Traz conflitos e tramas muito complexos.


Acidente na estrada

Todos os anos eu passava as férias de julho na fazenda dos meus tios, no interior do Rio de Janeiro. Os fatos que vou contar aconteceram em 1989, quando eu tinha 17 anos. Eles mudaram minha fé e visão do mundo. Meu tio, dois primos e eu estávamos jogando baralho enquanto, esperava minha tia terminar o jantar. A fazenda era muito antiga. Minha família morava ali há varias gerações. Infelizmente, nessa época, não havia eletricidade no campo. E os geradores eram muito caros para meu tio, então, era tudo iluminado através da vela e do lampião, o que dava um aspecto tenebroso ao lugar. Nesse dia, chovia muito forte e os cachorros estavam dentro da casa, mesmo assim estavam muito inquietos.

“Eu não gosto quando eles estão assim, sempre acontece algo estranho” – disse meu tio apontando os cachorros.

Todos nós rimos do comentário, que, no momento, pareceu engraçado. Ainda estávamos rindo, quando ouvimos alguém bater forte na porta. Todos nós pulamos, por conta do susto. Meu tio foi atender a porta, seguido de minha tia que veio rápido da cozinha ver quem era a visita inesperada. Quando meu tio abriu a porta, vimos um homem que estava todo molhado da chuva. Eu sabia que não era conhecido, porque eu conhecia todos os vizinhos da redondeza.

“Eu capotei meu carro ali na estrada. Preciso de ajuda, pois minha mulher está machucada e precisa de cuidados médicos. Eu vi sua casa da estrada e...” – disse o homem, sem fôlego, até ser interrompido por meu tio.

“Não precisa explicar mais.” – disse meu tio pegando a chaves da caminhonete saindo.

Sem perguntar nada, eu entrei com eles no veículo e partimos. Em um minuto, já estávamos onde o carro se encontrava. Eu e meu tio corremos para o carro, o homem ficou lá dentro do carro, paralisado, olhando na direção do carro e chorando quieto. Eu e meu tio agachamos, para ver a situação da mulher dele e para nosso choque ali estava o homem que bateu na porta da fazenda, todo ensanguentado. Sua mulher não estava diferente. Eu fiquei com medo, mas meu tio me olhou e disse:

“Rápido temos que levar os dois para o hospital.” – Disse ele, ignorando o fato sinistro e forçando a porta para abrir.

Tiramos os dois do carro e os levamos para o hospital. O homem, como eu e meu tio sabíamos, já estava morto. A mulher estava com ferimentos bastantes graves, mas sobreviveu. Algumas horas depois, saímos do hospital e fomos de volta para a fazenda. Quando chegamos, contamos a história para meus primos e minha tia. Eles ficaram morrendo de medo. Terminei de contar a história e alguém bateu na porta. Meus primos correram para o quarto com medo. Meu tio abriu a porta, só que desta vez não tinha ninguém.

Paulo Henrique Garcia
Disponível em: http://www.contosehistoriasdeterror.com/

1) Com base na leitura do conto acima, podemos afirmar:
a) Possui uma longa estrutura, que traz diversos fatos relacionados a vários conflitos.
b) Possui uma linguagem de difícil entendimento.
c) Traz acontecimentos muito complexos.
d) Traz diversos fatos, que acontecem em vários tempos e espaços.
e) Traz ações relacionadas a um único conflito.

2) Sobre o narrador do conto acima, podemos afirmar:
a) Não está incluso nos fatos trazidos pelo conto, ou seja, ele não participa dos acontecimentos.
b) Apenas descreve os acontecimentos, deixando de abordar as sensações e os sentimentos das personagens.
c) Apenas observa, sem participar dos acontecimentos.
d) Participa ativamente dos fatos narrados.
e) Narra apenas suas ações, sem mencionar as de outras personagens.

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