Semana
de estudos de 06/07 a 10/07
"Como a maioria, talvez todos os escritores, eu aprendi a escrever escrevendo, e lendo."
Francine Prose (escritora norte americana, do Brooklyn)
Reflexão sobre Artigo de
Opinião:
1. Você
sabe o que é senso comum e senso crítico?
2. Você
consegue identificar o que é uma questão polêmica?
3. Você
se sente um cidadão? E um cidadão crítico?
4. Você
se acha um jovem “autônomo, solidário e competente”?
Todas estas reflexões você pode fazer junto com a
professora Tayana, do centro de mídias, na aula do link abaixo:
A aula que continua no próximo link vai falar sobre a
revolução 4.0; habilidades do profissional do futuro; proposta de redação e
tese:
É imprescindível assistir às aulas para saber de que
se trata cada assunto tratado!
Proponho a leitura de um artigo de opinião:
A economia e a vida em tempos de COVID-19
terça-feira 07
abril 2020 17:43
Por Do Leitor
Carta assinada pelos professores de
economia da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências
Econômicas FACE/UFG* – Economia e a vida
Após as primeiras semanas de isolamento social (a medida concreta
adotada pelos governos para diminuir a propagação do corona vírus e seus
impactos por recomendação de autoridades de saúde e cientistas nacionais e
internacionais) apareceu no debate público uma falsa contradição entre a
economia e a vida.
Pressionados por necessidades
individuais e pela lógica de mercado, diversos agentes atuam para boicotar esta
ação coletiva de proteção de todos, especialmente dos mais vulneráveis. Esse
falso trade-off entre economia e a vida brota tanto do desconhecimento de todos
os agentes sobre a função da economia em uma sociedade, quanto de seus
interesses imediatos em um ambiente de pânico que os impedem de enxergar a
coletividade em que estão inseridos. Dessa forma, tal contexto gerou um suposto
dilema, o de que estaríamos diante de uma escolha entre salvar vidas ou salvar
a economia. A verdade é que a economia existe para
garantir a vida.
A pandemia atual, assim como outras
pandemias vividas no passado (ex. a gripe espanhola em 1918, a gripe H1N1 em
2009) e qualquer crise de ordem natural como uma seca ou um período de chuvas
excessivas em determinada região, perturba o sistema econômico. Contudo, é
preciso lembrar que reproduzir materialmente a vida é condição essencial de
qualquer sistema econômico. As pessoas parecem não se dar conta que a maior
parte dos nossos esforços produtivos e a maior parcela dos produtos que geramos
não são essenciais para a nossa reprodução orgânica, ainda que sejam para a
nossa reprodução social, cultural e financeira. A maior parcela dos esforços é
voltada para atender necessidades que vão além do suprimento básico de garantia
da vida, o que mostra que temos capacidade de sobra para superar a crise atual
fazendo um ajuste temporário. Tudo depende de nossa união e
organização.
Todos estão preocupados legitimamente com seus próprios interesses
materiais. Garantir dinheiro a empresários e famílias é a condição primordial.
Os empresários precisam receber dinheiro para a sobrevivência de seus negócios
e deverão dar contrapartidas. As famílias precisam receber dinheiro com
urgência e sem burocracias para manter o circuito do consumo essencial. Isso
resolve um lado da equação, o de evitar um desarranjo econômico que comprometa
a vida. Este deve ser o papel do Estado neste momento, garantir as condições de
funcionamento da economia por meio de medidas que se traduzam em sobrevivência
para as famílias e para as empresas, especialmente as micro e pequenas. Para
isso, precisamos ter um planejamento efetivo do Estado, envolvendo empresários,
sindicatos e sociedade civil organizada, para a definição de metas e
operacionalização destas medidas.
Fundamental é organizar a economia
para o provimento do básico para todas as pessoas: alimentação, moradia,
saneamento, remédios, serviços de saúde, comunicação, educação, água e
segurança. Diversas políticas econômicas podem ser adotadas para viabilizar
esse módulo de sobrevivência da economia. Embora os detalhes delas possam ser
discutidos, não há dúvidas de que podemos superar esse momento com a troca de
ideias de modo civilizado no interesse de toda Humanidade, sem apelar para um
falso trade-off, já que a economia deve estar a serviço
da vida e nunca o contrário.
Goiânia, 30 de março de 2020.
Tarefa:
1. Qual
é o assunto discutido ou tema polêmico?
2. Para
que tipo de leitor o autor se dirige? Justifique com partes do texto.
3. Que
tese é defendida pelo autor?
4. Quais
são os melhores argumentos produzidos para a defesa da tese?
Responder e enviar para o e-mail:
Sigamos firmes nos estudos e em nossos objetivos!
Professora Zuleide
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