CRONOGRAMA DE POSTAGENS


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3 ANOS
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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Artigo de opinião


Semana de estudos de 06/07 a 10/07

"Como a maioria, talvez todos os escritores, eu aprendi a escrever escrevendo, e lendo." 
Francine Prose (escritora norte americana, do Brooklyn)






Reflexão sobre Artigo de Opinião:
1.     Você sabe o que é senso comum e senso crítico?
2.     Você consegue identificar o que é uma questão polêmica?
3.     Você se sente um cidadão? E um cidadão crítico?
4.     Você se acha um jovem “autônomo, solidário e competente”?
Todas estas reflexões você pode fazer junto com a professora Tayana, do centro de mídias, na aula do link abaixo:



A aula que continua no próximo link vai falar sobre a revolução 4.0; habilidades do profissional do futuro; proposta de redação e tese:


É imprescindível assistir às aulas para saber de que se trata cada assunto tratado!

Proponho a leitura de um artigo de opinião:

A economia e a vida em tempos de COVID-19
terça-feira 07 abril 2020 17:43 

Por Do Leitor

Carta assinada pelos professores de economia da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas FACE/UFG* – Economia e a vida

Após as primeiras semanas de isolamento social (a medida concreta adotada pelos governos para diminuir a propagação do corona vírus e seus impactos por recomendação de autoridades de saúde e cientistas nacionais e internacionais) apareceu no debate público uma falsa contradição entre a economia e a vida.
Pressionados por necessidades individuais e pela lógica de mercado, diversos agentes atuam para boicotar esta ação coletiva de proteção de todos, especialmente dos mais vulneráveis. Esse falso trade-off entre economia e a vida brota tanto do desconhecimento de todos os agentes sobre a função da economia em uma sociedade, quanto de seus interesses imediatos em um ambiente de pânico que os impedem de enxergar a coletividade em que estão inseridos. Dessa forma, tal contexto gerou um suposto dilema, o de que estaríamos diante de uma escolha entre salvar vidas ou salvar a economia. A verdade é que a economia existe para garantir a vida.
A pandemia atual, assim como outras pandemias vividas no passado (ex. a gripe espanhola em 1918, a gripe H1N1 em 2009) e qualquer crise de ordem natural como uma seca ou um período de chuvas excessivas em determinada região, perturba o sistema econômico. Contudo, é preciso lembrar que reproduzir materialmente a vida é condição essencial de qualquer sistema econômico. As pessoas parecem não se dar conta que a maior parte dos nossos esforços produtivos e a maior parcela dos produtos que geramos não são essenciais para a nossa reprodução orgânica, ainda que sejam para a nossa reprodução social, cultural e financeira. A maior parcela dos esforços é voltada para atender necessidades que vão além do suprimento básico de garantia da vida, o que mostra que temos capacidade de sobra para superar a crise atual fazendo um ajuste temporário. Tudo depende de nossa união e organização.
Todos estão preocupados legitimamente com seus próprios interesses materiais. Garantir dinheiro a empresários e famílias é a condição primordial. Os empresários precisam receber dinheiro para a sobrevivência de seus negócios e deverão dar contrapartidas. As famílias precisam receber dinheiro com urgência e sem burocracias para manter o circuito do consumo essencial. Isso resolve um lado da equação, o de evitar um desarranjo econômico que comprometa a vida. Este deve ser o papel do Estado neste momento, garantir as condições de funcionamento da economia por meio de medidas que se traduzam em sobrevivência para as famílias e para as empresas, especialmente as micro e pequenas. Para isso, precisamos ter um planejamento efetivo do Estado, envolvendo empresários, sindicatos e sociedade civil organizada, para a definição de metas e operacionalização destas medidas.
Fundamental é organizar a economia para o provimento do básico para todas as pessoas: alimentação, moradia, saneamento, remédios, serviços de saúde, comunicação, educação, água e segurança. Diversas políticas econômicas podem ser adotadas para viabilizar esse módulo de sobrevivência da economia. Embora os detalhes delas possam ser discutidos, não há dúvidas de que podemos superar esse momento com a troca de ideias de modo civilizado no interesse de toda Humanidade, sem apelar para um falso trade-off, já que a economia deve estar a serviço da vida e nunca o contrário.

Goiânia, 30 de março de 2020.

Tarefa:
1.     Qual é o assunto discutido ou tema polêmico?
2.     Para que tipo de leitor o autor se dirige? Justifique com partes do texto.
3.     Que tese é defendida pelo autor?
4.     Quais são os melhores argumentos produzidos para a defesa da tese? 

Responder e enviar para o e-mail:

Sigamos firmes nos estudos e em nossos objetivos!
Professora Zuleide


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