CRONOGRAMA DE POSTAGENS


7E, 8 ANOS, 9 ANOS, 1A
6 ANOS e 7 ANOS
1B,1C,1D,1E,1F, 2 ANOS, 
3 ANOS
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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Aula 2 - 2º Bimestre - Ressonância magnética 9C e 9D


Bom dia Alunos, 
Segue nossa a proposta de aula  semana. 

AULA 2 – 2º Bimestre  -  Ciências  -  9C e 9D


ATIVIDADES  À SEREM REALIZADAS :
  • Peço que façam a leitura do texto  da pagina a 228 do livro didático com tema : Ressonância magnética além da medicina; 
  •  Resolver as questões da pagina 228 (1 e 2);Fazer a leitura do texto Radiação Infravermelha e Ultravioleta  pagina 230 do livro didático;
Observação : As paginas do livro estão disponíveis através do  nosso grupo de e-mail 

texto complementar 

A ressonância magnética vai além da medicina

Falou em ressonância magnética, é natural pensar imediatamente em exame médico. Desde os anos 80, a tecnologia é frequentemente utilizada para obtenção de imagens em alta resolução de um órgão, especialmente em casos relacionados a doenças cerebrais, musculares e ósseas. É uma ferramenta diagnóstica poderosa cuja fama também vem, em partes, por uma peculiaridade na hora do exame: o paciente precisa ficar muito tempo sem se mexer. Mas a verdade é que a ressonância magnética tem aplicações que vão muito além da área médica. O equipamento cria um campo magnético que exerce um efeito sobre os prótons (partículas do átomo, positivamente carregadas), fazendo com que eles se alinhem – cada elemento químico vai reagir de forma específica a esse estímulo. Ao registrar esses sinais, o aparelho identifica as propriedades químicas e físicas de uma substância, o que faz com que a ressonância magnética seja muito útil para a análise estrutural de misturas complexas. Ela pode ser usada, por exemplo, para monitorar e explorar poços de petróleo, checando se o que existe numa região é gás, água, petróleo etc. É o que faz o Specfit, um equipamento de ressonância magnética desenvolvido no Brasil com essa finalidade e adotado em 2015 pela Coppe-UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro). E o Specfit ganhou, recentemente, uma versão voltada para o agronegócio. Confira, a seguir, detalhes sobre essa e outras iniciativas.
MELHORAR A AGRICULTURA
A tomografia por ressonância magnética nuclear começou a ser usada na análise de frutas in natura na década de 1980, avaliando, por exemplo, as consequências de pancadas, pragas etc. Mas essa análise demandava o mesmo equipamento usado em medicina, o que era muito caro.
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP) desenvolveram métodos e equipamentos de baixo custo, o que ajudou aempresa FIT – Fine Instrument Technology a criar o SpecFIT Food, que opera enviando sinais de rádio para uma amostra de alimento.

O aparelho permite avaliar o teor de óleo, umidade e açúcar em grãos e frutas – assim, o produtor pode avaliar, por exemplo, qual é o melhor momento para a colheita, aguardando o período em que a fruta finalmente esteja “no ponto”.
AVALIAR EVENTUAIS FALSIFICAÇÕES DE VINHO
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação também mostraram que a ressonância magnética pode ser aplicada à análise de vinhos. Por meio de uma técnica mais simples, que avalia a duração dos sinaisdecorrentes da irradiação (sem a necessidade de que eles gerem uma imagem, como num exame médico), foi possível observar a concentração de micronutrientes (como ferro, cobre etc.) na bebida. Esses dados foram então correlacionados ao terroir, ou seja, à origem do vinho –o estudo usou vinhos do Brasil, do Chile, do Uruguai, da Argentina, de Portugal, da França, da Itália, da Espanha e da África do Sul. O trabalho mostrou que, por meio da ressonância magnética, dá para conferir de onde um vinho vem –
sem necessidade de abrir a garrafa, já que o vidro não interfere nas ondas de rádio. A técnica pode, portanto, identificar eventuais falsificações.
E MEDIR A QUALIDADE DO JAMÓN
Fora do país, outros estudos também aplicam a ressonância magnética à gastronomia. Pesquisadores da Universidade de Extremadura, na Espanho, desenvolveram uma metodologia que permite analisar as características do famoso jamón ibérico, assim como do lombo.
A equipe do IProCar (Instituto de Investigación de Carne y Productos Cárnicos) utiliza as imagens obtidas por meio da ressonância magnética para conferir, por meio de algoritmos, parâmetros tais como: quantidade de gordura, cor do alimento e, no caso do presunto, a presença de sal ao longo das diferentes etapas do processo de maturação.
A vantagem, em relação aos métodos de qualidade atualmente utilizados, é que a ressonância magnética obtém esses dados de forma não invasiva, ou seja, sem destruir o produto ou comprometer sua comercialização.
ENTENDER NOSSO COMPORTAMENTO
Quando usada em humanos, a ressonância magnética também abre muitas perspectivas de estudo, relacionadas a questões psíquicas e até afetivas. Avanços técnicos podem fazer com que a técnica ajude a identificar, por exemplo, pessoas com depressão – é o que explica o dr. Jerome Maller, cientista clínico especializado em RM da GE Healthcare, em Melbourne (Austrália) 
nesse entrevista para a GE Reports 
Já um estudo conduzido pela Universidade da California e pelo Dartmouth College utilizou ressonância magnética para investigar a amizade. Os pesquisadores recrutaram um grupo de estudantes, pedindo que eles identificassem quem eram seus amigos na turma. Esses participantes
então assistiram a alguns vídeos – atividade que foi monitorada por meio de RM. A análise mostrou que aqueles que eram amigos reagiam de forma muito parecida ao conteúdo apresentado – as imagens obtidas no exame mostraram como a exibição dos vídeos ativava neles as mesmas áreas cerebrais (associadas à aprendizagem, memória, emoção etc.). Ou seja, talvez a amizade esteja associada a uma forma parecida de processar o mundo.
E O DOS NOSSOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Que dono de animal de estimação nunca ficou curioso para saber o quanto seu animal entende daquilo que é dito? Pesquisadores da Universidade de Budapeste ajudaram a iluminar o tema com um estudo mostrando como o cérebro de cachorros reagia a uma série de palavras – pronunciadas com entonações diferentes, para saber se a reação estava associada ao significado da palavra ou à forma como ela era dita.
O trabalho mostrou que, assim como ocorre com humanos, o hemisfério esquerdo dos cães reagia ao sentido das palavras, enquanto o hemisfério direito reagia à entonação. Ou seja, eles têm a capacidade de diferenciar uma coisa da outra, e entender o sentido do que foi falado, independentemente do tom empregado.
Outro estudo, da Universidade Emory, investigou como os cachorros reagiam aos sinais feitos por seus donos. Eles foram treinados, ao longo de vários meses, para entrar num aparelho de ressonância magnética e permanecer paradinhos, enquanto a atividade neural era registrada. A meta era decifrar os processos mentais dos cães vendo que áreas são ativadas mediante alguns estímulos. Em um dos experimentos, eles eram apresentados a um gesto que indicava que iam ganham um petisco, e depois a um gesto que indicava o contrário – nada de guloseimas. As
imagens mostraram que o sinal positivo ativava, neles, a mesma área de recompensa que é ativada em nossos cérebros.

Os dados comprovaram aquilo que quem tem animais de estimação provavelmente já intui: que eles são muito atentos à linguagem corporal e verbal de seus donos.


Acompanhamento do professor  com plantão de  duvidas através dos canais de comunicação ( Email, Whatsapp, Blogguer e central de midias).

Segue meus contatos para auxilia-los : joelmaaparecido@prof.educacao.sp.gov.br e 99835-2009



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