Bom dia Alunos,
Segue nossa a proposta de aula semana.
AULA 2 – 2º Bimestre - Ciências - 9C e 9D
ATIVIDADES À SEREM REALIZADAS :
- Peço que façam a leitura do texto da pagina a 228 do livro didático com tema : Ressonância magnética além da medicina;
- Resolver as questões da pagina 228 (1 e 2);Fazer a leitura do texto Radiação Infravermelha e Ultravioleta pagina 230 do livro didático;
Observação : As paginas do livro estão disponíveis através do nosso grupo de e-mail
texto complementar
texto complementar
A ressonância magnética vai além da medicina
Falou em ressonância magnética, é natural pensar imediatamente em exame
médico. Desde os anos 80, a tecnologia é frequentemente utilizada para obtenção
de imagens em alta resolução de um órgão, especialmente em casos
relacionados a doenças cerebrais, musculares e ósseas. É uma ferramenta
diagnóstica poderosa cuja fama também vem, em partes, por uma peculiaridade na
hora do exame: o paciente precisa ficar muito tempo sem se mexer. Mas a
verdade é que a ressonância magnética tem aplicações que vão muito além da área
médica. O equipamento cria um campo magnético que exerce um efeito sobre os
prótons (partículas do átomo, positivamente carregadas), fazendo com que eles
se alinhem – cada elemento químico vai reagir de forma específica a esse
estímulo. Ao registrar esses sinais, o aparelho identifica as propriedades
químicas e físicas de uma substância, o que faz com que a ressonância magnética
seja muito útil para a análise estrutural de misturas complexas. Ela
pode ser usada, por exemplo, para monitorar e explorar poços de petróleo,
checando se o que existe numa região é gás, água, petróleo etc. É o que faz o
Specfit, um equipamento de ressonância magnética desenvolvido no Brasil com
essa finalidade e adotado em 2015 pela Coppe-UFRJ (Instituto Alberto Luiz
Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do
Rio de Janeiro). E o Specfit ganhou, recentemente, uma versão voltada para o
agronegócio. Confira, a seguir, detalhes sobre essa e outras iniciativas.
MELHORAR A AGRICULTURA
A tomografia por ressonância magnética nuclear começou a ser usada na análise de frutas in natura na década de 1980, avaliando, por exemplo, as consequências de pancadas, pragas etc. Mas essa análise demandava o mesmo equipamento usado em medicina, o que era muito caro.
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP) desenvolveram métodos e equipamentos de baixo custo, o que ajudou aempresa FIT – Fine Instrument Technology a criar o SpecFIT Food, que opera enviando sinais de rádio para uma amostra de alimento.
O aparelho permite avaliar o teor de óleo, umidade e açúcar em grãos e frutas – assim, o produtor pode avaliar, por exemplo, qual é o melhor momento para a colheita, aguardando o período em que a fruta finalmente esteja “no ponto”.
A tomografia por ressonância magnética nuclear começou a ser usada na análise de frutas in natura na década de 1980, avaliando, por exemplo, as consequências de pancadas, pragas etc. Mas essa análise demandava o mesmo equipamento usado em medicina, o que era muito caro.
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP) desenvolveram métodos e equipamentos de baixo custo, o que ajudou aempresa FIT – Fine Instrument Technology a criar o SpecFIT Food, que opera enviando sinais de rádio para uma amostra de alimento.
O aparelho permite avaliar o teor de óleo, umidade e açúcar em grãos e frutas – assim, o produtor pode avaliar, por exemplo, qual é o melhor momento para a colheita, aguardando o período em que a fruta finalmente esteja “no ponto”.
AVALIAR EVENTUAIS FALSIFICAÇÕES DE VINHO
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação também mostraram que a ressonância magnética pode ser aplicada à análise de vinhos. Por meio de uma técnica mais simples, que avalia a duração dos sinaisdecorrentes da irradiação (sem a necessidade de que eles gerem uma imagem, como num exame médico), foi possível observar a concentração de micronutrientes (como ferro, cobre etc.) na bebida. Esses dados foram então correlacionados ao terroir, ou seja, à origem do vinho –o estudo usou vinhos do Brasil, do Chile, do Uruguai, da Argentina, de Portugal, da França, da Itália, da Espanha e da África do Sul. O trabalho mostrou que, por meio da ressonância magnética, dá para conferir de onde um vinho vem –sem necessidade de abrir a garrafa, já que o vidro não interfere nas ondas de rádio. A técnica pode, portanto, identificar eventuais falsificações.
Pesquisadores da Embrapa Instrumentação também mostraram que a ressonância magnética pode ser aplicada à análise de vinhos. Por meio de uma técnica mais simples, que avalia a duração dos sinaisdecorrentes da irradiação (sem a necessidade de que eles gerem uma imagem, como num exame médico), foi possível observar a concentração de micronutrientes (como ferro, cobre etc.) na bebida. Esses dados foram então correlacionados ao terroir, ou seja, à origem do vinho –o estudo usou vinhos do Brasil, do Chile, do Uruguai, da Argentina, de Portugal, da França, da Itália, da Espanha e da África do Sul. O trabalho mostrou que, por meio da ressonância magnética, dá para conferir de onde um vinho vem –sem necessidade de abrir a garrafa, já que o vidro não interfere nas ondas de rádio. A técnica pode, portanto, identificar eventuais falsificações.
E MEDIR A QUALIDADE DO JAMÓN
Fora do país, outros estudos também aplicam a ressonância magnética à
gastronomia. Pesquisadores da Universidade de Extremadura, na Espanho,
desenvolveram uma metodologia que permite analisar as características do famoso
jamón ibérico, assim como do lombo.
A equipe do IProCar (Instituto de Investigación de Carne y Productos
Cárnicos) utiliza as imagens obtidas por meio da ressonância magnética para
conferir, por meio de algoritmos, parâmetros tais como: quantidade de gordura,
cor do alimento e, no caso do presunto, a presença de sal ao longo das
diferentes etapas do processo de maturação.
A vantagem, em relação aos métodos de qualidade atualmente utilizados, é
que a ressonância magnética obtém esses dados de forma não invasiva, ou seja,
sem destruir o produto ou comprometer sua comercialização.
ENTENDER NOSSO COMPORTAMENTO
Quando usada em humanos, a ressonância magnética também abre muitas perspectivas de estudo, relacionadas a questões psíquicas e até afetivas. Avanços técnicos podem fazer com que a técnica ajude a identificar, por exemplo, pessoas com depressão – é o que explica o dr. Jerome Maller, cientista clínico especializado em RM da GE Healthcare, em Melbourne (Austrália) nesse entrevista para a GE Reports.
Quando usada em humanos, a ressonância magnética também abre muitas perspectivas de estudo, relacionadas a questões psíquicas e até afetivas. Avanços técnicos podem fazer com que a técnica ajude a identificar, por exemplo, pessoas com depressão – é o que explica o dr. Jerome Maller, cientista clínico especializado em RM da GE Healthcare, em Melbourne (Austrália) nesse entrevista para a GE Reports.
Já um estudo conduzido pela Universidade da California e pelo Dartmouth
College utilizou ressonância magnética para investigar a amizade. Os
pesquisadores recrutaram um grupo de estudantes, pedindo que eles
identificassem quem eram seus amigos na turma. Esses participantes
então assistiram a alguns vídeos – atividade que foi monitorada por meio
de RM. A análise mostrou que aqueles que eram amigos reagiam de forma muito
parecida ao conteúdo apresentado – as imagens obtidas no exame mostraram como a
exibição dos vídeos ativava neles as mesmas áreas cerebrais (associadas à
aprendizagem, memória, emoção etc.). Ou seja, talvez a amizade esteja associada
a uma forma parecida de processar o mundo.
E O DOS NOSSOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Que dono de animal de estimação nunca ficou curioso para saber o quanto
seu animal entende daquilo que é dito? Pesquisadores da Universidade de
Budapeste ajudaram a iluminar o tema com um estudo mostrando como o cérebro de
cachorros reagia a uma série de palavras – pronunciadas com entonações
diferentes, para saber se a reação estava associada ao significado da palavra
ou à forma como ela era dita.
O trabalho mostrou que, assim como ocorre com humanos, o hemisfério
esquerdo dos cães reagia ao sentido das palavras, enquanto o hemisfério direito
reagia à entonação. Ou seja, eles têm a capacidade de diferenciar uma coisa da
outra, e entender o sentido do que foi falado, independentemente do tom
empregado.
Outro estudo, da Universidade Emory, investigou como os cachorros
reagiam aos sinais feitos por seus donos. Eles foram treinados, ao longo de
vários meses, para entrar num aparelho de ressonância magnética e permanecer
paradinhos, enquanto a atividade neural era registrada. A meta era decifrar os
processos mentais dos cães vendo que áreas são ativadas mediante alguns
estímulos. Em um dos experimentos, eles eram apresentados a um gesto que
indicava que iam ganham um petisco, e depois a um gesto que indicava o
contrário – nada de guloseimas. As
imagens mostraram que o sinal positivo ativava, neles, a mesma
área de recompensa que é ativada em nossos cérebros.
Os dados comprovaram aquilo que quem tem animais de estimação provavelmente já intui: que eles são muito atentos à linguagem corporal e verbal de seus donos.
Os dados comprovaram aquilo que quem tem animais de estimação provavelmente já intui: que eles são muito atentos à linguagem corporal e verbal de seus donos.
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