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segunda-feira, 11 de maio de 2020

TEXTOS JORNALÍSTICOS


Olá, pessoal do 2ºE! Espero que estejam bem :)

Por favor, enviem suas respostas da atividade Textos jornalísticos para o seguinte e-mail: mmaraujo@prof.educacao.sp.gov.br até o dia 18/05/2020. 


Assunto: Textos jornalísticos – notícia e artigo de opinião; pontuação.


A atividade a seguir é composta por dois textos de gêneros diferentes. Leia esses textos para compreender a diferença entre cada um deles.

I. Leia a notícia a seguir, para depois responder às questões.

CASOS CONFIRMADOS DE CORONAVÍRUS ENTRE INDÍGENAS JÁ CHEGAM A 23

Além disso, 46 casos foram descartados e seis se recuperaram da doença


Publicado3 semanas atrás em 17/04/2020 Por João Carlos Magalhães Teles

A Secretaria Especial de Saúde (Sesai), em seu balanço mais recente, divulgou que existem 23 casos confirmados de Covid-19 entre a população indígena. As informações foram atualizadas na tarde da última quinta-feira (16) e conta com mais 25 casos suspeitos da doença. 
Todos os casos estão na  região Norte do país, em cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).  No distrito Alto Rio Solimões são oito ocorrências, Manaus conta com 12 e Médio Rio Purus, Parintins e Yanomami, que têm somente um caso. 
São 12 pacientes femininas e 11 do masculino, com média de 32 anos de idade, e apenas dois infectados fazem parte do grupo de risco, um paciente com 60 anos e outro com 79. 
Uma vítima fatal foi o yanomami Alvaney Xiriana, que tinha apenas 15 anos de idade. No total, três óbitos de indígenas infectados pelo novo coronavírus constam dos registros oficiais do governo federal.
Além disso, 46 casos foram descartados e seis se recuperaram da doença. 
O primeiro caso confirmado de coronavírus entre indígenas apresentou sintomas no dia 17 de março. “A notificação dos dois primeiros casos confirmados ocorreu na semana epidemiológica 13 (22/03 a 28/03), com um pico na semana epidemiológica 15 (05/04 a 11/04)”, explica boletim epidemiológico
A circulação do vírus entre indígenas explica-se pelo fato de 12 casos terem sido registrados próximos a municípios com transmissão comunitária confirmadas. Dos três indígenas falecidos, dois foram infectados em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), onde faziam tratamento; um em Manaus e o outro em Boa Vista.
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma nota, no último dia 2, onde recomenda ações emergenciais de proteção à saúde dos povos indígenas. O órgão afirma que “as medidas de restrição de acesso em vigor atualmente não garantem proteção territorial suficiente para evitar o contágio dos povos indígenas pelo novo coronavírus”.
De acordo com o MPF, a presença “de garimpeiros, madeireiros, dentre outras atividades criminosas” acaba anulando a proteção que políticas sanitárias e de isolamento social poderiam assegurar.
No documento o órgão ainda pede que a Fundação Nacional do Índio (Funai) implemente “imediatamente medidas de proteção territorial em todas as terras indígenas identificadas ou delimitadas, declaradas ou homologadas”. 
Para auxiliar no isolamento social, as aldeias estão se organizando para evitar que pessoas de foras da comunidade entrem nas comunidades. Até esta quarta-feira (15), havia bloqueios em 12 estados, feitos por 23 povos.


a)      Localize no texto os principais elementos da notícia:
O que? (assunto)
Quem? (os envolvidos)
Quando? (tempo)
Onde? (lugar)
Como? (modo)

b)      Nas notícias é comum haver discursos de outras pessoas a fim de dar mais credibilidade ao texto. Explique o uso das aspas no trecho “as medidas de restrição de acesso em vigor atualmente não garantem proteção territorial suficiente para evitar o contágio dos povos indígenas pelo novo coronavírus”

c)      Por que os povos indígenas estão mais vulneráveis à pandemia do coronavírus?


II. Agora leia um artigo de opinião.

Descaso com a Covid-19 pode exterminar povos indígenas
Mario Nicacio
Se o novo coronavírus tem tirado o sono do homem branco, imagine o nosso. Os indígenas brasileiros não foram dizimados somente pela brutalidade do invasor, mas também por doenças que vieram nas caravelas. Quando atracaram aqui, éramos mais de 4 milhões; atualmente, restam somente cerca de 900 mil de nós.
Ao contrário dos europeus, que já haviam desenvolvido anticorpos, nossos antepassados não tinham nenhuma defesa contra a gripe, o sarampo, a varíola, a coqueluche, a tuberculose e outras moléstias. No caso da Covid-19, o perigo é ainda maior, pois a humanidade inteira está indefesa. O ianomâmi Alvanei Xirixan era muito jovem, tinha apenas 15 anos. E, diferentemente, das duas vítimas anteriores da doença, morava na floresta. Sua morte, no último dia 9, acendeu de vez o alerta para todos os povos indígenas brasileiros. Estamos mais vulneráveis do que nunca.
O pouco-caso dispensado por Jair Bolsonaro à pandemia vem deixando o mundo inteiro perplexo. Se a sua insensatez põe em risco a população brasileira em geral, para nós ela pode significar o extermínio. E temos razões para acreditar que sua atitude é proposital. O presidente construiu sua reputação política dirigindo ameaças e ofensas às minorias. Nós, povos indígenas, sempre estivemos entre seus alvos preferenciais, e os ianomâmis, povo de Alvanei Xirixan, são uma antiga obsessão. Seu primeiro ato como deputado federal, em seu segundo ano de mandato (em 1992), foi um projeto para revogar a homologação do seu território -hoje acossado pelo garimpo ilegal, que contamina os seus rios por mercúrio.
O sucateamento promovido por ele à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde e responsável pelo atendimento de mais de 765 mil pessoas, vem sendo denunciado por nós desde o ano passado.
Segundo o último censo do IBGE, 306 mil indígenas vivem na Amazônia. Há aldeias que ficam a cinco dias de barco do posto de saúde mais próximo. Sem o Sesai, ficam entregues à própria sorte. Bolsonaro ainda quer municipalizar este serviço essencial, que é federal, deixando-nos nas mãos de políticos locais, que nem sempre prezam por nossos direitos.
Na cultura indígena não existe o isolamento social: vivem até 15 pessoas sob o mesmo teto. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) preparou um plano emergencial para combater a Covid-19. Entre as recomendações está o isolamento comunitário. É preciso que o homem branco mantenha distância de nossas aldeias.
E ainda há os mais de cem povos isolados que vivem na região. De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), existem 86 territórios com presença de grupos sem contato na Amazônia. Se ainda candidato prometeu não demarcar "nem um centímetro a mais" de terras indígenas, em agosto passado, já usando a faixa de presidente, Bolsonaro disse que "se eu fosse fazendeiro, nem vou falar o que eu faria", referindo-se a indígenas e quilombolas. São palavras que servem de incentivo àqueles que invadem suas terras e que podem levar o coronavírus até eles.
Os alertas de desmatamento na Amazônia cresceram 29,9% no mês passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Março de 2020 registrou a segunda maior taxa para o mês nos últimos cinco anos, atrás apenas de 2018.
No início de mesmo mês, quando a Covid-19 ainda não dominava os noticiários, a liderança ianomâmi Davi Kopenawa já alertava para os riscos que corriam os povos isolados na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra: "Eu não conheço as suas casas, assim como vocês também não conhecem. Eu só as vi do céu, do avião. Nunca os visitei a pé. Nunca nos falamos. É por isso que estou muito preocupado. Talvez em breve estarão exterminados".
Culturas inteiras podem desaparecer. São povos que têm sua própria medicina, de onde pode vir até mesmo a cura para a Covid-19 e novas pandemias.
Mario Nicacio
Wapichana da terra indígena Manoa-pium (Roraima), é vice-coordenador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab)

a)      Artigo de opinião é um gênero textual que pertence ao âmbito jornalístico e se caracteriza pela exposição de um ponto de vista sobre determinado assunto. Qual é o assunto do texto?
b)      O artigo de opinião é composto por:
Introdução – na qual o autor apresenta sua ideia principal ou tese;
Desenvolvimento – em que aparecem os argumentos, os fatos que comprovem a tese;
Conclusão – que é o fechamento do texto, a exposição final.
Cite dois argumentos que o autor utiliza para confirmar a tese de que a Covid-19 pode exterminar a população indígena.
c)      No último parágrafo o autor diz “Culturas inteiras podem desaparecer. São povos que têm sua própria medicina, de onde pode vir até mesmo a cura para a Covid-19 e novas pandemias”. Por que o autor faz essa afirmação? Como é a medicina da população indígena?
III. Relacionando os textos – os dois textos possuem tema em comum, porém escritos em gêneros textuais diferentes.
Use a legenda abaixo para indicar as características dos gêneros notícia e artigo de opinião nas afirmações do item a ao item f.
(A) Gênero notícia
(B)Gênero artigo de opinião
(C)Ambos os gêneros

a)Texto escrito em 1º ou 3º pessoa (   )
b)Texto escrito em 3º pessoa (   )
c)Uma tese/ posição que é defendida (   )
d)Publicação em jornais, internet. (   )
e)Uso de discurso citado ou discurso reportado. (   )
f)Usa-se, muitas vezes, o tempo presente nas manchetes ou nos títulos da matéria, o que aproxima o leitor do fato. (   )

IV. Dê a sua opinião também: o que você acredita que o governo poderia fazer para garantir a sobrevivência da população indígena em relação à pandemia do coronavírus?

Bibliografia: Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa 8º e 9º anos. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010.
SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. São Paulo: Moderna, 2006.

Obrigada J

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