* Leiam com atenção e observem os exemplos.
* Assistam às vídeo aulas pelo CMSP, TV, Plataforma Stoodi.
* Identifiquem as atividades com nome, série, turma , n° de chamada (se possível) e data de postagem da atividade no Blog.
* Enviem as atividades para o E-mail: josecorreia@prof.educacao.sp.gov.br
* Data de entrega: de 19/08 á 24/08.
Olá pessoal! Que todos estejam bem!
Vamos estudar nesse bimestre o Universo e seus elementos.
O Sistema Solar, localizado na galáxia Via Láctea, consiste no conjunto de planetas, planetas anões e diversos outros astros do Universo, como asteroides, meteoros, cometas, satélites, entre outros. O Sol é a estrela central desse sistema, exercendo intenso domínio gravitacional sobre os demais corpos celestes.
Origem
O Sistema Solar formou-se há cerca de 4,7 bilhões de anos. Contudo, sua origem ainda é questionada, visto que não há uma teoria que satisfaça inteiramente todas as questões que perpassam a formação do Sol e dos planetas. Entretanto, atualmente, há uma teoria mais aceita entre a comunidade científica e astronômica: a teoria da nebulosa solar.
Essa teoria foi formulada inicialmente por René Descartes no ano de 1644, sendo reformulada por Immanuel Kant em 1775 e, depois, por Pierre-Simon de Laplace em 1796. A teoria formulada por Laplace supunha hipoteticamente que o Sol formou-se a partir da rotação de uma nuvem que ao se contrair com influência da gravidade, aumentou sua velocidade entrando, então, em colapso. Assim, o sol formou-se devido à concentração central da nebulosa e os planetas formaram-se a partir dos remanescentes da nuvem molecular em colapso.
Acredita-se que o Sistema Solar tenha surgido a partir do colapso de uma nebulosa.
Essa teoria foi aperfeiçoada, continuando baseada no fato de o Sol e os planetas terem sido formados quase simultaneamente. Para a teoria, o Sol teve sua formação no centro da nebulosa. Os planetas que se formaram nas regiões mais externas, onde a temperatura é menor e as substâncias voláteis, condensaram-se.
Já os planetas formados em regiões mais internas, onde a temperatura é maior e as substâncias mais voláteis, perderam-se. Essa circunstância explica a classificação dos planetas em gasosos e rochosos.
Quantos planetas existem no Sistema Solar?
Atualmente, o Sistema Solar é oficialmente constituído por oito planetas e cinco planetas anões.
O Sistema Solar é composto por oito planetas e cinco planetas anões.
Planetas
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Planetas anões
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Mercúrio
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Ceres
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Vênus
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Plutão
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Terra
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Haumea
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Marte
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Makemake
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Júpiter
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Éris
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Saturno
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Urano
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Netuno
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→ Plutão, um planeta anão.
Plutão era considerado um planeta do Sistema Solar. Porém, as novas descobertas astronômicas constataram a existência de corpos com características semelhantes às de Plutão. Isso gerou intensas discussões acerca da classificação desse astro. Portanto, seria necessário ou aumentar o número de planetas do Sistema Solar ou criar uma nova classificação para os corpos celestes semelhantes a Plutão.
Plutão não é mais considerado um planeta, mas um planeta anão.
Assim, em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI), responsável pela regulamentação das nomenclaturas, definições e classificações na Astronomia, apresentou um novo conceito para a palavra planeta, “rebaixando” Plutão, então, à categoria de planeta anão.
Definição de planeta, segundo a UAI:
“é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para que sua autogravidade relacionada com as forças de corpo rígido permitam que ele assuma uma forma em equilíbrio hidrostático (forma arredondada) e, tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”
Definição de planeta anão segundo a UAI:
é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para sua autogravidade relacionada com as forças de corpo rígido de modo que ele assuma uma forma em equilíbrio hidrostático (aproximadamente arredondada.), não tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”“
Astros do Sistema Solar
Além dos planetas, há no Sistema Solar outros astros. Segundo a União Astronômica Internacional, com exceção dos satélites que orbitam o Sol, deverão ser designados como: pequenos corpos do Sistema Solar esses corpos que apresentam dimensões inferiores aos planetas e aos planetas anões.
São eles, segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas:
- Asteroides: corpos que apresentam movimento próprio, a maioria já catalogada apresenta órbitas elípticas e encontra-se no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. O seu tamanho pode ser calculado por meio da medida da quantidade de luz que ele reflete. Apenas 16 asteroides, dos mais de 3000 catalogados, apresentam dimensões superiores a 240 km. Seu brilho não é constante devido à reflexão solar.
- Cometas: corpos constituídos por uma parte sólida chamada de núcleo que é formado por gelo e impurezas. Sua forma é irregular, e são bastante extensos. São compostos especialmente por água, e, conforme se aproxima do Sol, o gelo existente no núcleo sofre evaporação, ejetando grãos de poeira que acabam por refletir a luz solar, dando, então, o aspecto brilhoso ao cometa. Eles possuem caudas, que são prolongamentos da nuvem de gás e poeira.
- Meteoros, meteoroides e meteoritos: o meteoro corresponde ao fenômeno luminoso observado durante a passagem de um meteoroide na atmosfera. Os meteoroides correspondem a restos de cometas ou fragmentos oriundos de asteroides. Os meteoritos são meteoroides que sobrevivem ao adentrarem a atmosfera e atinge o chão.
Mapa mental: Sistema solar
Planetas
Os oito planetas existentes no Sistema Solar são classificados segundo as suas posições em relação ao Sol. A ordem dos planetas é:
Sol → Mercúrio → Vênus → Terra → Marte → Júpiter → Saturno → Urano → Netuno
|
Eles podem ser classificados em:
→ Planetas telúricos, terrestres ou rochosos: são os quatro planetas mais próximos do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. São caracterizados por serem constituídos de rochas, ferro e metais pesados e por possuírem maior densidade, visto que os materiais densos possuem tendência a estarem mais próximos ao Sol.
→ Planetas jovianos, gigantes ou gasosos: são os quatro planetas mais distantes do Sol: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. São maiores que os planetas telúricos em termos de dimensão. São caracterizados por serem formados por gases como hélio e hidrogênio. São menos densos, por isso mais afastados do Sol. Há evidências de que esses planetas possuem um núcleo rochoso, contudo, não apresentam uma superfície definida. Todos apresentam vários satélites naturais e sistemas de anéis.
As principais características de cada planeta são:
1. Mercúrio
Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol.
Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol. Esse planeta é capaz de refletir cerca de 12% da luz solar, sendo um dos astros mais brilhantes vistos da Terra. Encontra-se a cerca de 57.910.000 km do Sol.
Sua superfície é repleta de crateras, enquanto seu núcleo é rico em ferro, e a espécie de atmosfera existente no planeta é composta, em sua maioria, por hélio (98%) e hidrogênio (2%). A temperatura do planeta durante o dia atinge 430ºC.
2. Vênus
Vênus é conhecido como Estrela Dalva é um dos astros mais brilhantes no céu noturno.
Vênus é o segundo planeta em relação ao Sol, conhecido também como Estrela D'alva, por ser, muitas vezes, um dos astros mais brilhantes no céu no período da noite. Encontra-se a aproximadamente 108.200.000 km do Sol. Possui características semelhantes às da Terra como tamanho e massa, mas difere-se nas condições que propiciam a vida.
Possui uma atmosfera 92 vezes mais densa que a atmosfera terrestre, estando o planeta quase sempre envolto por nuvens. Essa atmosfera é composta especialmente por CO2, o que contribui para que a temperatura do planeta chegue a 460ºC.
3. Terra
A Terra é o planeta em que vivemos e, até hoje, é o único com condições de existir vida.
A Terra é o planeta que mais se difere dos demais, visto suas condições e características que permitem a existência de vida. O planeta encontra-se a uma distância favorável do Sol, cerca de 149.600.000 km. Seu dinamismo proporcionado pela radiação solar, forças da maré e o calor proveniente do seu núcleo o tornam um planeta único no Sistema Solar.
Sua temperatura média é de 14ºC, e apenas 60% da energia solar é absorvida. A atmosfera terrestre é atualmente composta por gases como nitrôgenio, oxigênio, gás carbônico e vapor d'água. Sua estrutura interna é composta por núcleo, manto e crosta terrestre. Possui um satélite natural, a Lua, com rotação sincronizada à da Terra.
4. Marte
Marte é o planeta do Sistema Solar com as características mais parecidas com as da Terra.
Marte é o quarto planeta segundo à distância do Sol. Encontra-se a aproximadamente 227.940.000 km dessa estrela. Esse planeta possui o clima mais parecido com o da Terra, assim como o seu movimento de rotação.
A observação da sua superfície levou alguns cientistas a considerarem possível existência de formas de vida no planeta. Sua superfície é caracterizada pela presença de crateras e poeira que é composta por magnetite, que confere ao solo marciano uma cor avermelhada.
O solo do planeta é rico em ferro e silício. A atmosfera do planeta é menos espessa que a da Terra, sendo constituída especialmente por CO2, nitrogênio, vestígios de oxigênio, monóxido de carbono e vapor d'água. As temperaturas no planeta podem variar entre -76ºC e -10ºC.
5. Júpiter
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e é conhecido como o gigante gasoso.
Júpiter é conhecido como o “gigante gasoso”, sendo o maior planeta do Sistema Solar, além do planeta com maior velocidade de rotação. Encontra-se a aproximadamente 778.330.000 km do Sol. Sua aparência apresenta tons de vermelho, laranja, marrom e amarelo.
Apesar de ser o planeta de maior massa, ele não é o mais denso, visto que é composto por gases, especialmente hélio e hidrogênio. Acredita-se que o planeta possua um núcleo rochoso e não se sabe ao certo se possui uma superfície definida. No ano de 1979, descobriram que Júpiter apresenta um sistema de anéis.
6. Saturno
Saturno é o planeta conhecido pelo seu conjunto de anéis.
Saturno é o segundo maior planeta do Sistema Solar, estando a aproximadamente 1.429.400.000 km do Sol. O planeta gasoso é conhecido por seus anéis e acredita-se que esses são compostos por gelo, devido ao seu intenso brilho, podendo refletir até 80% da luz solar. O planeta possui um único grande satélite conhecido como Titã.
A atmosfera do planeta é constituída, principalmente, por hidrogênio e hélio. A densidade do planeta é bastante inferior à da Terra, por causa da sua composição. Há indícios de que o planeta possua um núcleo sólido, assim como Júpiter.
7. Urano
A descoberta de Urano é uma das mais recentes, considerando os planetas do Sistema Solar.
Urano é um planeta de pouca luminosidade e encontra-se a cerca de 2.880.990.000 km do Sol. Apresenta massa menor que Júpiter, porém apresenta um núcleo mais denso, o que possibilita dizer que talvez possua um núcleo rochoso.
Urano foi descoberto em 1781. O planeta possui anéis que foram descobertos em 1977, e são bastante opacos à luz. O planeta possui cerca de 27 satélites naturais e cerca de 27 luas. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e metano, sendo esse último o responsável pela sua cor azulada. A temperatura no planeta é de aproximadamente -218ºC.
8. Netuno
Netuno é o último planeta do Sistema Solar, além de ter sido o último a ser descoberto.
Netuno é o planeta mais recentemente descoberto. Sua presença foi notada no ano de 1845. Encontra-se a aproximadamente 4.504.300.000 km do Sol. O planeta possui características semelhantes às de Urano em termos de massa e composição atmosférica. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e metano, e possui temperatura média de -218ºC. Acredita-se que seu interior seja semelhante também ao de Urano.
Netuno possui um sistema de anéis. Além disso, apresenta treze satélites, sendo o seu maior conhecido como Tritão.
Curiosidades
- No máximo duas horas antes de o Sol nascer ou duas horas antes de o Sol se pôr, é possível avistar Mercúrio a olho nu.
- Um dia em Vênus é maior que um ano na Terra.
- Em Marte, há diversos vulcões inativos. O maior deles é conhecido como Olympus Mons.
- Em 1971, foi colocada na órbita de Marte a sonda Mariner, que fez fotos da superfície do planeta, mostrando detalhes de até um quilômetro.
- Júpiter possui mais de 60 satélites naturais de pequenas dimensões.
- Saturno possui cerca de 60 luas.
- A presença de metano na atmosfera de Netuno lhe confere a cor azulada.
- Embora Mercúrio esteja mais perto do Sol, ele não é o mais quente. Vênus é quem ocupa esse posto, uma vez que possui uma atmosfera composta por CO2, que cria uma espécie de efeito estufa no planeta, elevando sua temperatura a mais de 460ºC.
Por Rafaela Sousa
Graduada em Geografia
Graduada em Geografia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SOUSA, Rafaela. "Sistema Solar"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/sistema-solar.htm. Acesso em 17 de agosto de 2020.
A teoria do Big Bang.
A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, proporcionou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Graduado em Geografia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Big Bang - A Teoria do Big Bang"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/big-bang.htm. Acesso em 17 de agosto de 2020.
O interesse sobre a ordenação do Sistema Solar proporcionou muitos anos de observações, estudos e debates. Ao longo da história, as duas teorias mais conhecidas são: a do Geocentrismo, desenvolvida pelo astrônomo grego Cláudio Ptolomeu; e a teoria do Heliocentrismo, formulada por Nicolau Copérnico. Veja as características de cada uma dessas teorias.
Modelo Geocêntrico
A teoria Geocêntrica, também chamada de sistema ptolomaico, foi elaborada pelo astrônomo grego Claudio Ptolomeu no início da Era Cristã, defendida em seu livro intitulado Almagesto. Conforme essa teoria, a Terra está no centro do Sistema Solar, e os demais astros orbitam ao redor dela. Os astros estariam fixados sobre esferas concêntricas e girariam com velocidades distintas.
Ptolomeu afirmava que o Sol, a Lua e os planetas giravam entorno da Terra na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. O Geocentrismo foi defendido pela Igreja Católica, pois apresentava aspectos de passagens bíblicas.
No entanto, após 14 séculos, a teoria Geocêntrica foi contestada por Nicolau Copérnico, que elaborou uma outra estrutura do Sistema Solar, o Heliocentrismo.
Ptolomeu afirmava que o Sol, a Lua e os planetas giravam entorno da Terra na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. O Geocentrismo foi defendido pela Igreja Católica, pois apresentava aspectos de passagens bíblicas.
No entanto, após 14 séculos, a teoria Geocêntrica foi contestada por Nicolau Copérnico, que elaborou uma outra estrutura do Sistema Solar, o Heliocentrismo.
Modelo Heliocêntrico
O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar desenvolvido pelo astrônomo e matemático polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais planetas se movem ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A sucessão de dias e noites é uma consequencia do movimento de rotação da Terra sobre seu próprio eixo.
O modelo, também chamado de sistema copernicano, não foi aceito pela Igreja Católica, que adotava a teoria do Geocentrismo, elaborada por Ptolomeu. A teoria Heliocêntrica foi aperfeiçoada e comprovada por Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita entre a comunidade científica.
O modelo, também chamado de sistema copernicano, não foi aceito pela Igreja Católica, que adotava a teoria do Geocentrismo, elaborada por Ptolomeu. A teoria Heliocêntrica foi aperfeiçoada e comprovada por Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita entre a comunidade científica.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Exercícios.
1) Das afirmações abaixo, qual é a correta?
a) Todos os corpos que orbitam o Sol são planetas.
b) O Sol e o sistema solar giram em torno do centro da Via Láctea.
c) O Sol é um satélite natural.
d) A Lua é um planeta menor que está ligado a Terra.
e) No sistema ptolomaico, o Sol ocupa o centro do Universo.
2) Com relação às estrelas, assinale a alternativa correta.
a) As galáxias são iluminadas por bilhões de estrelas em seu interior.
b) As estrelas refletem a luz de outros corpos do Universo.
c) O Sol é uma estrela nova, com cerca de 2 milhões de anos.
d) No interior das estrelas ocorrem reações de fissão nuclear.
e) A superfície solar é incandescente (formada por fogo).
3) Sobre os planetas, é falso afirmar que:
a) São corpos celestes que orbitam o Sol.
b) Todos, em nosso sistema solar, têm gravidade.
c) A Lua é um satélite natural da Terra.
d) Terra e Saturno são considerados planetas rochosos.
e) Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol.
4) Assinale a alternativa que indica apenas os planetas rochosos do sistema solar:
a) Terra, Vênus, Urano e Netuno
b) Marte, Terra, Saturno e Mercúrio
c) Vênus, Marte, Plutão e Urano
d) Júpiter, Saturno, Urano e Netuno
e) Mercúrio, Vênus, Terra e Marte
5) Marque a alternativa correta a respeito do modelo astronômico proposto por Cláudio Ptolomeu.
a) O modelo ptolomaico propunha que o Sol girava ao redor da Terra e todos os outros planetas giravam ao redor do Sol.
b) Nicolau Copérnico no século XVI propôs que a Terra era o centro do sistema planetário, proposta que era contrária à de Ptolomeu.
c) O sistema planetário proposto por Ptolomeu trazia a ideia de que a Terra era o centro do Universo e os demais astros giravam ao seu redor.
d) A proposta de Ptolomeu era a de um universo simples, por isso, o Sol deveria ser o centro e os demais planetas girariam ao seu redor.
e) O modelo planetário proposto por Ptolomeu não foi aceito por muito tempo porque confrontava as ideias da Igreja.
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