Boa
tarde, pessoal do 6ªA!
Espero
que estejam bem ;)
Esta semana iremos rever alguns
conteúdos através da atividade a seguir. Aproveitem também para realizar outras
atividades deste bimestre postadas neste blogger. Em especial, a atividade do dia 22.06.2020, em que
vocês precisam fazer uma notícia. Por favor, enviem suas respostas para o
seguinte e-mail: mmaraujo@prof.educacao.sp.gov.br
até o dia 27/07/2020.
Assunto: Questões de
alternativas para revisar conteúdos estudados no semestre.
Leia o texto a
seguir para depois responder às questões 1 e 2.
Clarice
Lispector
Clarice Lispector nasceu em
Tchetchelnik, Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Chegou ao Brasil em março
de 1922, passou a infância na cidade do Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de
Janeiro, onde se formou em Direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com
o romance “Perto do Coração Selvagem” (1943).
Começou a colaborar na imprensa em 1942 e,
ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Entre
suas obras mais importantes estão a reunião de contos em “A Legião Estrangeira”
(1964), “Laços de Família” (1972), os romances “A Paixão Segundo G.H.” (1964) e
“A Hora da Estrela” (1977). Faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de
1977.
MOSER, Benjamin.
Clarice. São Paulo: Cosac Naify,
2009.
Questão 1
Este
texto é
a)
uma
notícia.
b)
uma
biografia.
c)
uma
reportagem.
d)
uma
crônica.
Questão 2
O
texto está escrito em linguagem
a)
informal.
b)
formal.
c)
coloquial.
d)
técnica.
Leia o texto a
seguir para depois responder às questões 3,4,5 e 6.
A
profecia
Caraíbas têm cabeça oca. Deviam ter aprendido
muitas lições com o povo filho da terra e não souberam enxergar, nem ouvir, nem
sentir. E sofrerão por isso.
Dia virá em que ficarão com sede, muita
sede, e não terão água pra beber: os rios e lagoas e valos e regatos e até a
água da chuva estarão sujos e pobres. E chorarão. E continuarão com sede porque
a água do choro é salgada e amarga...
O tempo da fome também virá. E a terra
estará seca, o chão duro. As sementes do milho e a mandioca não mais nascerão
verdes, alimentando a esperança de quarups ao redor do fogo com muita comida e
bebida. A caça e peixe também terão fugido ou morrido. E a fome apertará o
estômago do caraíba e ele não poderá comer nem sua riqueza, nem sua terra nua e
estéril.
Os dias serão sempre mais quentes. E
quando o caraíba procurar uma sombra como abrigo, descobrirá que a terra não
tem mais árvores.
E o caraíba, o homem-branco, chorará. E
quando acordar de sua imensa estupidez será tarde, muito tarde.
Eu, Tamãi, o velho pajé, falei.
ZOTZ, Werner. Apenas um curumim. Rio de Janeiro:
Nórdica, 1979.
Questão 3
O
narrador do texto é
a)
Werner
Zotz.
b)
o
povo filho da terra.
c)
Tamãi.
d)
o
caraíba.
Questão 4
Segundo
o texto, os caraíbas sofrerão pois
a)
não
aprenderam as lições com o povo da terra.
b)
aprenderam
as lições com o povo da terra.
c)
não
sabem plantar milho e nem mandioca.
d)
cuidaram
muito bem da terra.
Questão 5
As
formas verbais “ficarão”, “chorarão”, “apertará”, expressam a ideia de
a)
passado.
b)
presente.
c)
algo
que está acontecendo.
d)
algo
que ainda vai acontecer.
Questão 6
As
palavras “oca”, “salgada” e “imensa” pertencem à classe gramatical
a)
dos
adjetivos.
b)
dos
substantivos.
c)
dos
verbos.
d)
dos
pronomes.
Questão 7
(Disponível em:
http://acontecendoaqui.com.br/propaganda. Acesso em: 07 set. 2017.)
A
mensagem principal veiculada pela propaganda é
a)
Crie
o mosquito da dengue e do Zika vírus em vasos com plantas.
b)
Elimine
a água parada utilizando os vasos com plantas de ponta cabeça.
c)
Evite
água parada para se prevenir do mosquito da Dengue e do Zika vírus.
d)
Deixe
a água acumulada nos vasos de sua casa para proliferação do mosquito.
Leia o texto a
seguir para depois responder às questões 8, 9 e 10.
O
galo bão
Um
homem da cidade, viajando pelo interior, foi pela primeira vez a uma rinha para
assistir a uma briga de galos. Lá chegando, descobriu que um cara apostava e
ganhava todas: não errava uma. O galo em que ele apostava vencia
sempre.
Como
não entendia disso, mas queria ganhar dinheiro, resolveu consultar o apostador
antes de jogar.
—
Meu amigo, vi que ganha sempre e estou querendo apostar na próxima luta. Dá uma
dica: qual é agora o galo bom? O branco ou o preto?
— O
galo bão é o branco.
E
ele não perdeu tempo: apostou logo cem reais no galo branco.
Começa
a briga e o galo branco leva uma surra enorme. Em 3 minutos, já estava todo derrubado
no chão. O preto venceu com facilidade.
Ele
não se conteve e foi tirar satisfação com o apostador:
—
Como é, amigo, o senhor não disse que o galo branco era o bom?
E o
apostador, com a maior tranquilidade.
— E
o senhor não viu que era verdade? O galo branco era o bão, o marvado era o
preto!
Questão 8
O
humor da piada resulta principalmente
a)
do
fato de o homem da cidade (normalmente considerado esperto) ter sido enganado
pelo homem do interior (normalmente considerado ingênuo).
b)
do
duplo sentido do adjetivo bom: “bondoso” e “o melhor”.
c)
da
surpresa do resultado da briga: o galo considerado o melhor ter sido vencido
por outro galo.
d)
do
fato de o apostador ter se enganado pela primeira vez justamente quando foi
consultado pelo homem da cidade.
Questão 9
O
pronome grifado na frase “E ele não perdeu tempo: apostou logo cem reais
no galo branco.” faz referência
a)
ao
amigo.
b)
ao
galo branco.
c)
ao
dinheiro.
d)
ao
homem da cidade.
Questão 10
Na
linguagem utilizada na piada, há traço de informalidade em
a)
“Dá
uma dica: qual é agora o galo bom?”
b)
“foi
pela primeira vez a uma rinha para assistir a uma briga de galos”.
c)
“O
galo em que ele apostava vencia sempre.”
d)
“E
o senhor não viu que era verdade?”
Observações: Façam a leitura com calma e marquem apenas uma alternativa de cada questão. Reservem um tempo desta semana para entregar outras atividades que não tenham feito. Qualquer dúvida, perguntem.
Obrigada :)
Profª Maria Margarida
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