Geografia
6º ano - Profª Maria do Carmo
Alunos, estamos chegando ao final de mais um bimestre e para revisar o conteúdo, aqui vão algumas dicas!
Por que é tão importante estudar diariamente? Vamos entender o motivo conhecendo alguns tipos de memória:
Memória de curtíssimo prazo: é aquela que dura apenas alguns segundos. Usamos quando gravamos momentaneamente o número de um celular, ou um número qualquer.
Memória de curto prazo: é a capacidade para manter a informação ‘ativa’ e utilizá-la por um breve período (dura algumas horas ou dias). A informação desaparece rapidamente porque o cérebro a considera como “não merecedora do armazenamento”.
Memória de longo prazo: também chamada de memória de armazenamento, é a capacidade para reter a informação por um tempo indeterminado e utilizá-la sempre que necessário. Ela é ilimitada e resgatável.
Decorar bem diferente de memorizar!
Estudar diariamente é muito importante para o processo de aprendizagem. Quando fazemos as tarefas no dia em que elas são passadas, revisamos o conteúdo trabalhado em classe. Desta forma, transformamos as informações em aula em aprendizado na memória de longo prazo.
Decorar é uma atividade de repetição mecânica; em geral é usada pela memória de curto prazo.
Memorizar envolve um armazenamento de informações em conjunto com o aprendizado. Memorizar é uma forma de aprender e assimilar.
A melhor forma para memorizar algo é executando.
Praticar, viver, relembrar aquilo que foi ensinado.
PARA FACILITAR siga o pequeno roteiro de construção de resumo:
LER
LER EM VOZ ALTA
GRIFAR – só as partes mais importantes do texto
ESCREVER – PODE SER COM AS SUAS PALAVRAS OU COPIADAS DO LIVRO.
RELER O QUE ESCREVEU
Mapa conceitual ou mapa mental
Como fazer?
Primeiro você localiza a ideia central do conteúdo, o foco temático de onde estão todas as outras referências, conceitos e palavras. Ele pode ser um desenho ou uma palavra que sintetize a ideia. Deve estar situado no centro da folha.
Depois pense sobre as divisões mais importantes derivadas do tema e através de setas, balões, desenhos etc. Complete o mapa destacando as ideias principais e secundárias.
Dica: para conseguir essa divisão, fica mais fácil se tentar elaborar respostas para as seguintes perguntas: Quem? Quando? Qual? Onde? Como? Para quê? Por quê? Escreva as respostas para essas perguntas ao redor do foco temático, em cores diferentes.
Importante: o mapa conceitual ou mental deve proporcionar, em primeira análise a identificação do FOCO (tema central) e suas ideias principais e secundárias. Deve ter aparência agradável, mas, a beleza estética não pode tomar grande parte do tempo do estudo.
6º ano - Profª Maria do Carmo
Alunos, estamos chegando ao final de mais um bimestre e para revisar o conteúdo, aqui vão algumas dicas!
Por que é tão importante estudar diariamente? Vamos entender o motivo conhecendo alguns tipos de memória:
Memória de curtíssimo prazo: é aquela que dura apenas alguns segundos. Usamos quando gravamos momentaneamente o número de um celular, ou um número qualquer.
Memória de curto prazo: é a capacidade para manter a informação ‘ativa’ e utilizá-la por um breve período (dura algumas horas ou dias). A informação desaparece rapidamente porque o cérebro a considera como “não merecedora do armazenamento”.
Memória de longo prazo: também chamada de memória de armazenamento, é a capacidade para reter a informação por um tempo indeterminado e utilizá-la sempre que necessário. Ela é ilimitada e resgatável.
Decorar bem diferente de memorizar!
Estudar diariamente é muito importante para o processo de aprendizagem. Quando fazemos as tarefas no dia em que elas são passadas, revisamos o conteúdo trabalhado em classe. Desta forma, transformamos as informações em aula em aprendizado na memória de longo prazo.
Decorar é uma atividade de repetição mecânica; em geral é usada pela memória de curto prazo.
Memorizar envolve um armazenamento de informações em conjunto com o aprendizado. Memorizar é uma forma de aprender e assimilar.
A melhor forma para memorizar algo é executando.
Praticar, viver, relembrar aquilo que foi ensinado.
PARA FACILITAR siga o pequeno roteiro de construção de resumo:
LER
LER EM VOZ ALTA
GRIFAR – só as partes mais importantes do texto
ESCREVER – PODE SER COM AS SUAS PALAVRAS OU COPIADAS DO LIVRO.
RELER O QUE ESCREVEU
Mapa conceitual ou mapa mental
Como fazer?
Primeiro você localiza a ideia central do conteúdo, o foco temático de onde estão todas as outras referências, conceitos e palavras. Ele pode ser um desenho ou uma palavra que sintetize a ideia. Deve estar situado no centro da folha.
Depois pense sobre as divisões mais importantes derivadas do tema e através de setas, balões, desenhos etc. Complete o mapa destacando as ideias principais e secundárias.
Dica: para conseguir essa divisão, fica mais fácil se tentar elaborar respostas para as seguintes perguntas: Quem? Quando? Qual? Onde? Como? Para quê? Por quê? Escreva as respostas para essas perguntas ao redor do foco temático, em cores diferentes.
Importante: o mapa conceitual ou mental deve proporcionar, em primeira análise a identificação do FOCO (tema central) e suas ideias principais e secundárias. Deve ter aparência agradável, mas, a beleza estética não pode tomar grande parte do tempo do estudo.
Leia o texto com atenção e sintetize suas ideias em seu caderno para facilitar sua compreensão e entendimento do conteúdo.
Formas de representação e pensamento espacial
Objetivos do 2º bimestre:
· Analisar os diferentes tipos de produtos do Sensoriamento Remoto (GPS; SIG; Cartografia Digital)
· Relacionar os produtos do sensoriamento remoto com a produção imagens de satélite e mapas digitais entre outros.
· Distinguir os elementos do mapa, tais como título, legenda, escala, orientação, projeção, sistema de coordenadas, fontes de informação entre outros em diferentes representações cartográficas.
· Reconhecer técnicas de representação utilizadas na cartografia temática, em especial a diferença entre mapas de base e mapas temáticos.
· Identificar diferentes representações do planeta Terra e da superfície terrestre.
Cartografia
A Cartografia possui fundamental importância em nos auxiliar a ler e a melhor compreender o mundo e suas dinâmicas espaciais.
A Cartografia é a área do conhecimento que se preocupa em produzir, analisar e interpretar as diversas formas de se representar a superfície, como os mapas, as plantas, os croquis e outras composições. Ela é abordada tanto como uma ciência como uma expressão de arte, uma vez que também permite a produção de imagens e construções culturais sobre os espaços por ela representados.
Em algumas definições, a cartografia também é entendida como sendo o conjunto de técnicas resultantes da observação direta ou indireta (através do uso de imagens ou aparelhos) para documentar, retratar e representar os espaços natural e geográfico para a produção de cartas, mapas, plantas, maquetes e outros documentos.
Além disso, existem proposições que não consideram a cartografia nem como arte e muito menos como ciência, mas sim como método acadêmico-científico, uma vez que os mapas seriam apenas os meios ou instrumentos para a compreensão da realidade e não uma finalidade em si mesma.
Diferenças conceituais à parte, a produção de mapas e desenhos para a representação do espaço é muito antiga. O mapa mais antigo que se tem notícia data de 2.500a.C., confeccionado na Babilônia sobre uma placa de argila para representar a localização de um rio que, segundo especialistas, trata-se do Eufrates.
De lá para cá, muita coisa mudou, a tecnologia transformou as ciências e as sociedades e a Cartografia moderna se constituiu com o aprimoramento na medição e relação entre distâncias e medidas. Ao longo do século XVI, a produção de mapa conheceu um de seus maiores saltos qualitativos, quando a demanda por cartas náuticas se elevou em função das expansões ultramarinas europeias, muito recorrentes em uma época que ficou conhecida como o período das Grandes Navegações.
Tempos depois, os avanços tecnológicos relacionados às três revoluções industriais permitiram um aprimoramento das técnicas cartográficas, sobretudo na produção de imagens a partir de fotografias aéreas, procedimento denominado aerofotogrametria. O desenvolvimento dos satélites e do Geoprocessamento foram (e ainda são) fundamentais para o aperfeiçoamento dos mapas e a função de representar o espaço geográfico.
A REPRESENTAÇÃO DA SUPERFÍCIE TERRESTRE
A superfície terrestre pode ser representada de variadas formas, tais como globos terrestres, mapas, fotografias aéreas, ortofotomapas, fotomapas e imagens de satélite.
As imagens obtidas através dos satélites e fotografias aéreas, apresentam uma grande quantidade de informação e qualidade de pormenor, que permite a elaboração de mapas.
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO
Quais as formas de representação da superfície terrestre?
O nosso planeta tem uma forma esférica ligeiramente achatada nos polos. A forma mais exata de o representar é através de globos, uma vez que são as representações mais próximas da realidade. Desta forma, os globos mantêm a relação entre a posição e extensão entre os continentes e os oceanos, evitando distorções na representação. Todavia, como têm uma dimensão reduzida, os globos apresentam a superfície terrestre com pouco pormenor. Outros inconvenientes, dos globos, são a sua difícil arrumação e transporte, bem com a impossibilidade de representar apenas uma parte da superfície terrestre.
O mapa constitui o instrumento mais prático e usual para representar a Terra. No mapa podemos optar por representar toda a superfície terrestre, ou uma parte dela, como por exemplo um continente, um país, uma região ou uma cidade. Por outro lado, os mapas têm dificuldade em transformar uma superfície esférica numa superfície plana, sem haver deformações.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA – O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM?
Sistemas de informação geográfica são ferramentas que permitem trabalhar informação espacial, sobrepondo vários tipos de informação.
Com os SIG é possível ver, compreender, inquirir, interpretar e visualizar dados de muitas formas, revelando relações, padrões e tendências espaciais, com base em mapas, globos, relatórios ou gráficos.
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são equipamentos e meios tecnológicos para se estudar o espaço terrestre. São utilizados por pesquisadores, empresas, ONGs, governos, serviços de inteligência, entre outros.
Os SIGs resultam da combinação entre três tipos de tecnologias distintos: O sensoriamento remoto, o GPS e o geoprocessamento.
Sensoriamento Remoto: consiste na utilização de ferramentas, como satélites e radares, para a captação de informações e imagens acerca da superfície terrestre. Podem oferecer informações importantes, como a extensão de uma área agrícola, o tamanho de uma determinada cobertura vegetal, localizar focos de incêndios e desmatamentos, o movimento das massas de ar, entre outros.
Além do uso de satélites, o sensoriamento remoto pode funcionar através do uso de fotografias aéreas, o que também é chamado de aerofotogrametria. Tal procedimento se faz com a realização de fotografias tiradas em câmeras acopladas em aviões e helicópteros.
GPS [Sistema de Posicionamento Global]: é um aparelho que está se difundindo cada vez mais no cotidiano das pessoas. Apoiado com uma cobertura de dezenas de satélites, o GPS pode emitir informações de qualquer local do mundo, a partir das coordenadas geográficas. Além de informar as posições de latitude e longitude, o GPS hoje pode informar endereços, ensinar rotas mais curtas para se chegar a um determinado local e, até mesmo, gravar os caminhos percorridos e informar a velocidade de deslocamento.
Geoprocessamento: consiste na etapa de tratamento das informações obtidas por meio do sensoriamento remoto e do GPS para a produção de mapas, cartogramas, gráficos e sistematizações em geral. Tal procedimento consiste no uso de softwares especialmente programados para essa função, que são capazes de adicionar legendas e informações diversas sobre o espaço representado. Uma das ferramentas de Geoprocessamento mais conhecidas e utilizadas pelas pessoas é o Google Earth, disponibilizado tanto em software quanto por meio de acesso à internet.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
A representação da superfície terrestre num plano levou a que surgisse métodos de projeções cartográficas. Contudo, todas as projeções têm deformações ou incorreções, porque para se representar corretamente uma característica, outras são distorcidas.
As deformações da realidade podem variar no espaço tendo em virtude do sistema de projeção selecionado, porque umas deformações podem ser maiores nas regiões do equador e menores nas regiões polares, bem como noutras latitude e vice-versa.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA
Esta projeção é utilizada nos planisférios, sendo que à medida que te distancias do equador em direção aos polos, a distorção aumenta. As regiões próximas do equador ficam corretamente representadas em relação à forma e os contornos da superfície terrestre, enquanto as regiões perto dos polos ficam bastante distorcidas. As projeções cilíndricas mais utilizadas são a projeção de Mercator e a projeção de Peters.
PROJEÇÃO CÓNICA
Esta projeção é utilizada sobretudo para representar grandes áreas das latitudes médias, onde a distorção é menor, enquanto as áreas junto ao equador aparecem distorcidas. A projeção cónica obtém-se colocando um cone em volta de metade do globo e projetando as formas neste.
PROJEÇÃO AZIMUTAL
A projeção azimutal é utilizada frequentemente para representar as regiões polares, quanto mais uma área está afastada dos polos, maior será a deformação. A projeção de parte do globo para uma superfície resulta na projeção azimutal.
Grau de deformação de projeções
· Conformes: mantêm os ângulos, isto é, a forma exata dos continentes.
· Equivalentes: mantêm a proporcionalidade de áreas e distâncias.
· Equidistantes: as distâncias reais são mantidas.
REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS
Como se classificam os mapas?
1. Temáticos:
Mapas Físicos – representam fenômenos naturais, como formas de relevo e formações vegetais da Terra;
Mapas Políticos – representam países e suas fronteiras, regiões administrativas, como distritos ou concelhos;
Mapas Econômicos – registam fenômenos relacionados com economia;
Mapas Demográficos – representam fenômenos relacionados com a população, como a sua distribuição;
Mapas Estradas – representam a rede de estradas e caminhos, destinados à escolha de percursos e ao cálculo de distâncias.
2. Superfície representada:
Mapas gerais – representam num plano a totalidade ou uma parte do planeta.
Mapas corográficos – representam grandes extensões da superfície da Terra, como continentes ou países.
Mapas topográficos – cartografam a altimetria da superfície terrestre, pequenas áreas onde se observa, em simultâneo, um grande número de pormenores como a localização de pontes, casa, jardins, estradas principais e secundárias, igrejas, etc.
Plantas – são mapas de grande escala, que representam com muito pormenor uma determinada área (uma aldeias, um bairro, um edifício)
3. Escala:
Mapas de grande escala – representam pequenas áreas com bastantes pormenores (planta de uma sala de aula, de uma casa, de um bairro, de uma cidade).
Mapas de pequena escala – representam a realidade muito reduzida, sem pormenores (planisférios).
Os mapas: quais são os elementos fundamentais?
Para que seja possível ler e interpretar um mapa é necessário analisar os elementos fundamentais de um mapa:
Título; O título indica o assunto representado no mapa (exemplo: a distribuição dos climas no mundo, a região, o país ou o tipo de mapa).
Legenda; A legenda descodifica os símbolos utilizados no mapa, esclarecendo o seu significado. Permite ler o mapa de forma mais fácil e clara.
Escala; A escala estabelece a relação que existe entre as distâncias no mapa e as correspondentes distâncias reais, indicando o número de vezes que a realidade foi reduzida.
Orientação; A orientação é dada pelos pontos cardeais numa rosa-dos-ventos ou através de uma seta com um dos referidos pontos, geralmente o Norte.
Fonte; A fonte indica o local de onde foram retirados os dados cartografados, ou a entidade responsável por esses dados.
CÁLCULO DE DISTÂNCIAS - ESCALAS
Qual a importância da escala para determinar as distâncias reais nos mapas?
Os mapas representam dimensões da superfície terrestre que foram reduzidas proporcionalmente. A escala é responsável por essa redução proporcional, uma vez que nos indica o número de vezes que a realidade foi reduzida.
As escalas são utilizadas quando se pretende determinar a distância entre dois lugares e podem ser de dois tipos: escalas numéricas e escalas gráficas.
Escala gráfica – representada por um segmento de reta, que tem um determinado comprimento (que corresponde à distância no mapa) e onde está representada a distância real correspondente em quilômetros.
Escala numérica – representada por uma fração em que o numerador é a unidade e o denominador indica quantas vezes se reduziu a distância real. Os números são expressos em centímetros.
Como se calculam as distâncias reais a partir de um mapa?
Conhecendo a distância no mapa entre os lugares a determinar e a escala do mapa é possível calcular a distância real, através de cálculos matemáticos – proporções.
Método de cálculo:
1º passo – medir a distância entre os lugares a determinar;
2º passo – analisar a escala do mapa e identificar quantos centímetro no mapa equivalem na realidade;
3º passo – estabelecer uma relação de proporcionalidade direta entre a escala do mapa e a distância medida no mapa entre os lugares a determinar;
4º passo – reduzir o resultado de centímetro ou metros para quilômetros.
CURVA DE NÍVEL:
As curvas de nível tendem a ser paralelas entre si e raramente se cruzam, o que só ocorre quando há algum tipo de acidente geográfico incomum, como um barranco, ou seja, quando elas se tocam, é porque uma determinada altitude encontra-se sobre a outra. Além dessas propriedades, é possível notar que as curvas de nível jamais se bifurcam
Produzir mapas topográficos em curvas de nível, principalmente de áreas um pouco maiores, requer muito trabalho na coleta de dados, como o das altitudes, envolvendo uma rigorosa precisão matemática. No entanto, com os avanços tecnológicos no campo da cartografia, tanto com a aerofotogrametria quanto com as projeções de satélites, muitas vezes esse tipo de mapa é produzido quase que automaticamente, o que facilita estudos geológicos e geomorfológicos sobre a superfície terrestre.
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